DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2010 | Tecnologia
Discretas, lan houses de linha pornô se multiplicam em SP
Antes eram as salinhas de "peep-show", onde era possível assistir a garotas tirando a roupa através de uma porta de vidro. Depois, surgiram as cabines de filmes pornográficos, com infindáveis opções de DVDs. Agora, essas salinhas trazem outra novidade: computadores com internet que dão acesso a toda uma rede pornográfica e sem risco de queda na conexão.
Esses espaços se multiplicam no centro de São Paul, a reportagem encontrou pelo menos cinco. São locais discretos, nos quais o usuário não precisa se preocupar se algum conhecido o verá passando ao lado de um pôster gigante de Alexandre Frota ou Rita Cadillac, como em locadoras de filmes.
"Acesse a internet com privacidade", afirma a placa sobre uma porta na avenida Vieira de Carvalho, próximo à rua Aurora.
Após subir as escadas, o visitante se cadastra e escolhe uma cabine. Meia hora sai por R$ 1,50. Tem à sua disposição um computador e cadeira. Há também fones de ouvido, mas nada de papel higiênico.
Dependendo do estabelecimento, há uma cestinha de lixo, como em uma lan house da avenida Rio Branco. A higiene é uma preocupação, e o local tem até sprays para perfumar o ambiente. Não se permite entrar acompanhado. No local, meia hora vale R$ 2,50. A página inicial traz ainda um link para um chat online que traz entre as suas opções salas de sexo ou imagens eróticas.
O dono da lan house, que pediu para não ter seu nome revelado, diz que o serviço pegou. Tanto que ele começou com uma lan house nesse perfil e agora já tem quatro. "Às 19h, quando o pessoal sai do trabalho, as lojas enchem."
Segundo ele, o local é visitado por homens com mais de 25 anos, de todos os perfis socioeconômicos, desejosos de acessar sites que não podem ver quando estão em casa, onde a família pode perceber. "Aqui se sentem à vontade", afirma.
Nas duas lan houses visitadas pela Folha, os visitantes tinham à disposição webcams para compartilhar suas "atividades" com outros usuários.
"Queima filme"
Apesar de serem em número ínfimo dentro do universo de 108 mil lan houses do país, dado da Fundação Getulio Vargas, as voltadas ao sexo prejudicam a imagem da classe, segundo o presidente do sindicato das lans de SP, Ernesto Neto.
Ele explica que o setor briga para mostrar que pode ser uma ferramenta para a universalização da banda larga no Brasil, o que o governo federal tenta viabilizar, e que ainda luta para superar preconceitos, como o de que são lugares apenas para aficcionados de games.
As lan houses já foram muito criticadas em razão de alguns jogos como o "Counter Strike", o popular "CS", jogado em rede. É um "game" de tiroteio. Apontado como violento, pode ser considerado inocente frente à nova descoberta de algumas lan houses: o sexo.
Esses espaços se multiplicam no centro de São Paul, a reportagem encontrou pelo menos cinco. São locais discretos, nos quais o usuário não precisa se preocupar se algum conhecido o verá passando ao lado de um pôster gigante de Alexandre Frota ou Rita Cadillac, como em locadoras de filmes.
"Acesse a internet com privacidade", afirma a placa sobre uma porta na avenida Vieira de Carvalho, próximo à rua Aurora.
Após subir as escadas, o visitante se cadastra e escolhe uma cabine. Meia hora sai por R$ 1,50. Tem à sua disposição um computador e cadeira. Há também fones de ouvido, mas nada de papel higiênico.
Dependendo do estabelecimento, há uma cestinha de lixo, como em uma lan house da avenida Rio Branco. A higiene é uma preocupação, e o local tem até sprays para perfumar o ambiente. Não se permite entrar acompanhado. No local, meia hora vale R$ 2,50. A página inicial traz ainda um link para um chat online que traz entre as suas opções salas de sexo ou imagens eróticas.
O dono da lan house, que pediu para não ter seu nome revelado, diz que o serviço pegou. Tanto que ele começou com uma lan house nesse perfil e agora já tem quatro. "Às 19h, quando o pessoal sai do trabalho, as lojas enchem."
Segundo ele, o local é visitado por homens com mais de 25 anos, de todos os perfis socioeconômicos, desejosos de acessar sites que não podem ver quando estão em casa, onde a família pode perceber. "Aqui se sentem à vontade", afirma.
Nas duas lan houses visitadas pela Folha, os visitantes tinham à disposição webcams para compartilhar suas "atividades" com outros usuários.
"Queima filme"
Apesar de serem em número ínfimo dentro do universo de 108 mil lan houses do país, dado da Fundação Getulio Vargas, as voltadas ao sexo prejudicam a imagem da classe, segundo o presidente do sindicato das lans de SP, Ernesto Neto.
Ele explica que o setor briga para mostrar que pode ser uma ferramenta para a universalização da banda larga no Brasil, o que o governo federal tenta viabilizar, e que ainda luta para superar preconceitos, como o de que são lugares apenas para aficcionados de games.
As lan houses já foram muito criticadas em razão de alguns jogos como o "Counter Strike", o popular "CS", jogado em rede. É um "game" de tiroteio. Apontado como violento, pode ser considerado inocente frente à nova descoberta de algumas lan houses: o sexo.
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