DATA DA PUBLICAÇÃO 23/03/2010 | Esportes
Diretoria do Palmeiras minimiza atitude do goleiro Marcos
Um treino em campo reduzido, de oito contra oito, foi o palco da irritação do goleiro palmeirense. Após pedir mais empenho ao seu time e sofrer dois gols, Marcos abandonou o campo e foi para o vestiário.
Logo no início da atividade, ele protestou contra o marasmo da equipe, que era mesclada com titulares e reservas. "Vamos treinar um pouco, porra?", esbravejou o arqueiro.
Depois de sofrer o primeiro gol, Marcos chamou Diego Souza para orientá-lo na marcação. O meia não ouviu, e Marcos falou o nome do jogador mais alto. Não levou um minuto, e o time sofreu o segundo gol. "Tô há duas horas falando, porra!", gritou ele, enquanto buscava a bola no fundo do gol.
Imediatamente, Marcos disse "Não vou mais treinar" e chamou por Fernando Miranda, o preparador de goleiros do Palmeiras. Assim que deixou a meta, o goleiro levou a mão à coxa direita como se tivesse sentido uma fisgada na região e fez sinal com a mão pedindo para ser substituído. Raphael Alemão, um dos arqueiros reservas, entrou no seu lugar.
Em silêncio, Marcos andou de cabeça baixa até o vestiário. No meio do caminho, tirou as duas luvas com raiva.
Questionado sobre o episódio, Fernando Miranda disse que o goleiro sentiu uma dor na coxa. No entanto o próprio médico do clube Otávio Vilhena não foi chamado por Marcos para verificar a suposta lesão. "Ele só falou que ia entrar [no vestiário]", disse Vilhena.
A reportagem também abordou o atacante Lenny, que participava do treino, e o técnico Antônio Carlos. O primeiro minimizou o episódio. "É coisa de treino, normal. Não tem nada de mais." Já o treinador falou que foi informado de que Marcos reclamara de dores.
A diretoria do clube afirmou que primeiro iria tomar conhecimento do fato. "Não sei por que ele saiu", disse o diretor de futebol Seraphim Del Grande, que estava no local. Ele falou que iria conversar com Marcos.
A irritação do ídolo palmeirense acontece pouco mais de 20 dias após ele ter dito que iria se aposentar antes do prazo previsto em seu contrato.
Depois da derrota para o Santo André (3 a 1), no dia 3, Marcos falou que a torcida poderia ficar tranquila porque o sofrimento dela com ele no gol só iria até o final do ano. Nos dias seguintes, reforçou a ideia da aposentadoria, mas pôs janeiro de 2011 como data-limite.
Segundo goleiro com mais jogos pelo Palmeiras (484), Marcos tem vínculo até o final do ano que vem. O acordo firmado em 2009 prevê mais três anos de contrato como funcionário, poderá atuar na comissão técnica ou na diretoria.
A temporada atual tem sido ingrata para o arqueiro, que só não foi vazado em duas das 15 apresentações das quais participou. Levou 26 gols até aqui (média de quase dois por jogo).
Logo no início da atividade, ele protestou contra o marasmo da equipe, que era mesclada com titulares e reservas. "Vamos treinar um pouco, porra?", esbravejou o arqueiro.
Depois de sofrer o primeiro gol, Marcos chamou Diego Souza para orientá-lo na marcação. O meia não ouviu, e Marcos falou o nome do jogador mais alto. Não levou um minuto, e o time sofreu o segundo gol. "Tô há duas horas falando, porra!", gritou ele, enquanto buscava a bola no fundo do gol.
Imediatamente, Marcos disse "Não vou mais treinar" e chamou por Fernando Miranda, o preparador de goleiros do Palmeiras. Assim que deixou a meta, o goleiro levou a mão à coxa direita como se tivesse sentido uma fisgada na região e fez sinal com a mão pedindo para ser substituído. Raphael Alemão, um dos arqueiros reservas, entrou no seu lugar.
Em silêncio, Marcos andou de cabeça baixa até o vestiário. No meio do caminho, tirou as duas luvas com raiva.
Questionado sobre o episódio, Fernando Miranda disse que o goleiro sentiu uma dor na coxa. No entanto o próprio médico do clube Otávio Vilhena não foi chamado por Marcos para verificar a suposta lesão. "Ele só falou que ia entrar [no vestiário]", disse Vilhena.
A reportagem também abordou o atacante Lenny, que participava do treino, e o técnico Antônio Carlos. O primeiro minimizou o episódio. "É coisa de treino, normal. Não tem nada de mais." Já o treinador falou que foi informado de que Marcos reclamara de dores.
A diretoria do clube afirmou que primeiro iria tomar conhecimento do fato. "Não sei por que ele saiu", disse o diretor de futebol Seraphim Del Grande, que estava no local. Ele falou que iria conversar com Marcos.
A irritação do ídolo palmeirense acontece pouco mais de 20 dias após ele ter dito que iria se aposentar antes do prazo previsto em seu contrato.
Depois da derrota para o Santo André (3 a 1), no dia 3, Marcos falou que a torcida poderia ficar tranquila porque o sofrimento dela com ele no gol só iria até o final do ano. Nos dias seguintes, reforçou a ideia da aposentadoria, mas pôs janeiro de 2011 como data-limite.
Segundo goleiro com mais jogos pelo Palmeiras (484), Marcos tem vínculo até o final do ano que vem. O acordo firmado em 2009 prevê mais três anos de contrato como funcionário, poderá atuar na comissão técnica ou na diretoria.
A temporada atual tem sido ingrata para o arqueiro, que só não foi vazado em duas das 15 apresentações das quais participou. Levou 26 gols até aqui (média de quase dois por jogo).
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