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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/09/2011 | Educação
Diretora de escola diz que crime em São Caetano pode ter sido ''brincadeira que não deu certo''
Diretora de escola diz que crime em São Caetano pode ter sido ''brincadeira que não deu certo'' Escola em São Caetano do Sul em que aluno de 10 anos baleou professora e depois se matou. Foto: Julia Chequer/R7
Escola em São Caetano do Sul em que aluno de 10 anos baleou professora e depois se matou. Foto: Julia Chequer/R7
O depoimento de Márcia Gallo, diretora da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, onde um aluno atirou contra a professora Rosileide Queiros e depois se matou, trouxe uma nova informação para a Polícia Civil. Ela foi ouvida no 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul, no ABC, nesta segunda-feira (26).

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Lucy Fernandes, um aluno retornou ao colégio após o crime, na quinta-feira (22), e disse que o ocorrido não passou de “uma brincadeira que deu errado”. Segundo a delegada, Márcia disse que a declaração do aluno foi dada a uma psicóloga do colégio.

- A informação da diretora é genérica. Ela disse que no dia do fato, depois da tragédia, um menino pediu para os pais para retornar à escola e conversou com a psicóloga. Ele contou alguma coisa dizendo que o fato teria sido uma brincadeira que não deu certo.

Ainda segundo a delegada, a informação nova pode dar a entender que o tiro na professora teria sido acidental.

- Dá a impressão de que ele [o colega que conversou com a psicóloga] deve ter ouvido alguma coisa do D. [menino morto] que ia assustar a professora, alguma coisa assim, e acho que no fim acabou a atingindo. E aí, na sequência, com medo das consequências, ele teria tirado sua vida. Mas tudo isso precisa ser checado [...] Parece razoável, acho que a hipótese é até plausível, tendo em vista que ele era um bom menino, de bom comportamento e sem qualquer problema com a professora.

Lucy ressaltou que os depoimentos desta segunda-feira reforçaram o bom comportamento e o bom relacionamento do menino morto. Ela disse também que não há registro de que a criança sofria violência ou bulliyng.

- Não trabalho com essa linha, até porque não há nenhum indício disso.

A delegada afirmou que este aluno que conversou com a psicóloga da escola será ouvido na tarde da quarta-feira (28) junto com a psicóloga e outros quatro alunos também da sala do menino morto.

"Cena difícil de esquecer", diz aluno
...- Tenho cinco nomes de alunos que de alguma forma foram mencionados [nos depoimentos colhidos até o momento], todos da sala do D. Eles serão ouvidos na quarta.

Além dos estudantes, a psicóloga também deve depor na próxima quarta-feira. Na manhã da próxima quinta-feira (29), a delegada pretende ouvir a professora Rosileide Queiros no Hospital das Clínicas, onde ela está internada desde o dia da tragédia. Na sexta-feira (30), o pai do menino morto deve prestar depoimento no 3º DP. Ele é guarda municipal. A delegada também espera ouvir a mãe e o irmão do menino no mesmo dia.

Por Ana Letícia Leão - R7
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