DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2007 | Cidade
Diniz Lopes será candidato a prefeito de Mauá pelo PSDB
Acabou o mistério. Depois de muita especulação, o vereador de Mauá Diniz Lopes decidiu disputar a Prefeitura, no ano que vem, pelo PSDB. Na sexta-feira, ele entregou, no cartório eleitoral da cidade, a carta de desfiliação do PR.
Diniz deverá herdar o cargo de vice-presidente do diretório municipal, vago desde a saída do secretário de Meio Ambiente e Planejamento da Prefeitura, Sérgio Walendy, na última quinta-feira. O ato de filiação no novo partido está marcado para quinta-feira.
O político diz que a estrutura do tucanato pesou na escolha da agremiação. “O PSDB hoje é uma referência nacional. É o partido com a melhor estrutura. Além disso, não dá para negar que o governador José Serra está fazendo um bom governo, com boas ações para Mauá.” Diniz acha que terá o apoio do governador, que tem se mostrado próximo ao prefeito Leonel Damo (PV). “O Serra é educado com o prefeito. Espero contar com o apoio dele.”
O agora tucano diz que provavelmente haverá uma polarização entre o PT e o PSDB. “Nada melhor do que estar no partido que é o grande adversário dos petistas em nível nacional.” Dessa forma, Diniz descarta Damo – hoje seu principal desafeto político no município e candidato à reeleição – da disputa de um possível segundo turno.
O presidente municipal da legenda, o vereador Carlos Alberto Polisel, se mostrou satisfeito com a entrada de Diniz. “Isso mostra que o partido está forte na cidade, diferentemente do que muitas pessoas pregavam.”
Polisel e Diniz não descartam uma aproximação com o PSB, do superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e articulador político de Damo, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra. “Ele ainda não se posicionou como candidato, mas para uma aliança tem de se desligar do atual governo”, disse Diniz.
Polisel poderá ser o vice na chapa tucana. “Ele tem essa vontade e para mim não há problema”, afirmou o pré-candidato a prefeito.
Chiquinho afirmou que Diniz “foi inteligente”. “Ele está ocupando seu espaço na política da cidade. O PSDB é mais estruturado do que o PR.” Sobre a possibilidade de uma futura aliança com o PSDB, o socialista não fechou questão: “Esta é uma decisão que será tomada mais para a frente. Mas não descarto nenhuma possibilidade”.
Parlamentar assumiu a Prefeitura com a ajuda de Leonel Damo
Diniz Lopes ocupou interinamente a Prefeitura de Mauá entre 1º de janeiro e 6 de dezembro de 2005, durante o imbróglio jurídico envolvendo o petista Márcio Chaves e Leonel Damo.
Com a expectativa de que ficaria pouco tempo à frente do Paço Municipal, Diniz permitiu que Damo – que o apoiou para ser eleito presidente da Câmara, e, portanto, prefeito interino – indicasse a maioria do secretariado. Mas após três meses de gestão e nenhuma definição por parte da Justiça eleitoral, os dois romperam e Diniz começou a reforma política em seu primeiro escalão. No dia de sua saída da Prefeitura, quando Damo assumiu, Diniz avisou que iria disputar o Paço em 2008.
Assim que voltou para a Câmara, Diniz engrossou a bancada de oposição, que na época era maioria no Legislativo. Quando Chiquinho do Zaíra deixou a oposição rumo ao governo, em outubro do ano passado, Diniz foi o único parlamentar do grupo contrário ao prefeito – com exceção dos três petistas – que permaneceu no bloco de oposição.
Durante a entrega da peça orçamentária ao presidente da Câmara, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), na última sexta-feira, Damo não quis comentar a troca de partido do adversário político.
Diniz deverá herdar o cargo de vice-presidente do diretório municipal, vago desde a saída do secretário de Meio Ambiente e Planejamento da Prefeitura, Sérgio Walendy, na última quinta-feira. O ato de filiação no novo partido está marcado para quinta-feira.
O político diz que a estrutura do tucanato pesou na escolha da agremiação. “O PSDB hoje é uma referência nacional. É o partido com a melhor estrutura. Além disso, não dá para negar que o governador José Serra está fazendo um bom governo, com boas ações para Mauá.” Diniz acha que terá o apoio do governador, que tem se mostrado próximo ao prefeito Leonel Damo (PV). “O Serra é educado com o prefeito. Espero contar com o apoio dele.”
O agora tucano diz que provavelmente haverá uma polarização entre o PT e o PSDB. “Nada melhor do que estar no partido que é o grande adversário dos petistas em nível nacional.” Dessa forma, Diniz descarta Damo – hoje seu principal desafeto político no município e candidato à reeleição – da disputa de um possível segundo turno.
O presidente municipal da legenda, o vereador Carlos Alberto Polisel, se mostrou satisfeito com a entrada de Diniz. “Isso mostra que o partido está forte na cidade, diferentemente do que muitas pessoas pregavam.”
Polisel e Diniz não descartam uma aproximação com o PSB, do superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e articulador político de Damo, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra. “Ele ainda não se posicionou como candidato, mas para uma aliança tem de se desligar do atual governo”, disse Diniz.
Polisel poderá ser o vice na chapa tucana. “Ele tem essa vontade e para mim não há problema”, afirmou o pré-candidato a prefeito.
Chiquinho afirmou que Diniz “foi inteligente”. “Ele está ocupando seu espaço na política da cidade. O PSDB é mais estruturado do que o PR.” Sobre a possibilidade de uma futura aliança com o PSDB, o socialista não fechou questão: “Esta é uma decisão que será tomada mais para a frente. Mas não descarto nenhuma possibilidade”.
Parlamentar assumiu a Prefeitura com a ajuda de Leonel Damo
Diniz Lopes ocupou interinamente a Prefeitura de Mauá entre 1º de janeiro e 6 de dezembro de 2005, durante o imbróglio jurídico envolvendo o petista Márcio Chaves e Leonel Damo.
Com a expectativa de que ficaria pouco tempo à frente do Paço Municipal, Diniz permitiu que Damo – que o apoiou para ser eleito presidente da Câmara, e, portanto, prefeito interino – indicasse a maioria do secretariado. Mas após três meses de gestão e nenhuma definição por parte da Justiça eleitoral, os dois romperam e Diniz começou a reforma política em seu primeiro escalão. No dia de sua saída da Prefeitura, quando Damo assumiu, Diniz avisou que iria disputar o Paço em 2008.
Assim que voltou para a Câmara, Diniz engrossou a bancada de oposição, que na época era maioria no Legislativo. Quando Chiquinho do Zaíra deixou a oposição rumo ao governo, em outubro do ano passado, Diniz foi o único parlamentar do grupo contrário ao prefeito – com exceção dos três petistas – que permaneceu no bloco de oposição.
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