DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2008 | Cidade
Diniz Lopes contraria irmão em discurso
Em dois dos principais redutos eleitorais do vereador Manoel Lopes (DEM), Jardins Sônia Maria e Silvia Maria, em Mauá, seu irmão Diniz Lopes (PSDB), prefeiturável derrotado nas urnas e que se aliou ao candidato Oswaldo Dias (PT) no segundo turno, declarou voto do irmão ao petista, ontem à tarde, durante atividade de campanha nos bairros ao lado do ex-prefeito. O discurso, porém, foi feito sem autorização do democrata.
"Eu não declarei apoio nem voto para ninguém. Estou neutro", afirmou Manoel, após ser informado pela reportagem do Diário sobre a declaração do irmão, feita pelo microfone à população, em cima do caminhão de som do petista. "Agradeço aos eleitores do Manoel Lopes", disse, primeiramente, Diniz, aproveitando-se do fato de estar no reduto do irmão. E emendou: "Manoel Lopes também vota no professor Oswaldo Dias".
O democrata afirmou ainda que não permitu que Diniz falasse por ele sobre o assunto. No primeiro turno, Manoel fez parte da coligação do tucano. O parlamentar garantiu a reeleição com 3.623 votos, dos quais 610 nesses dois bairros - cerca de 10% da votação.
Durante os cerca de 40 minutos que a reportagem acompanhou o caminhão de som pelas ruas do Jardins Sonia e Silvia Maria e Capuava, o ex-prefeito não falou pelo microfone com o eleitor. Discursaram apenas Diniz Lopes e o deputado estadual Donisete Braga (PT-Mauá).
Tatu com cobra - Do outro lado da cidade, nas ruas do Jardim Itapark, o candidato a prefeito de Mauá pelo PSB, Chiquinho do Zaíra, agradecia a população por ter chegado ao segundo turno. "Diziam que a eleição estava ganha no primeiro turno. E estamos aqui", disse em cima de uma picape com som. Em seguida, subiu o tom do minidiscurso e alfinetou os últimos aliados do petista. "Eu não me vendo. Não tenho preço. Fico sozinho com o povo", afirmou.
Seu vice, Paulo Bio (PMDB), não poupou: "É a coligação de Tatu com Cobra", em alusão às alianças do PT, com o PP e com um tucano, que segundo ele, é uma união "incompatível."
"Eu não declarei apoio nem voto para ninguém. Estou neutro", afirmou Manoel, após ser informado pela reportagem do Diário sobre a declaração do irmão, feita pelo microfone à população, em cima do caminhão de som do petista. "Agradeço aos eleitores do Manoel Lopes", disse, primeiramente, Diniz, aproveitando-se do fato de estar no reduto do irmão. E emendou: "Manoel Lopes também vota no professor Oswaldo Dias".
O democrata afirmou ainda que não permitu que Diniz falasse por ele sobre o assunto. No primeiro turno, Manoel fez parte da coligação do tucano. O parlamentar garantiu a reeleição com 3.623 votos, dos quais 610 nesses dois bairros - cerca de 10% da votação.
Durante os cerca de 40 minutos que a reportagem acompanhou o caminhão de som pelas ruas do Jardins Sonia e Silvia Maria e Capuava, o ex-prefeito não falou pelo microfone com o eleitor. Discursaram apenas Diniz Lopes e o deputado estadual Donisete Braga (PT-Mauá).
Tatu com cobra - Do outro lado da cidade, nas ruas do Jardim Itapark, o candidato a prefeito de Mauá pelo PSB, Chiquinho do Zaíra, agradecia a população por ter chegado ao segundo turno. "Diziam que a eleição estava ganha no primeiro turno. E estamos aqui", disse em cima de uma picape com som. Em seguida, subiu o tom do minidiscurso e alfinetou os últimos aliados do petista. "Eu não me vendo. Não tenho preço. Fico sozinho com o povo", afirmou.
Seu vice, Paulo Bio (PMDB), não poupou: "É a coligação de Tatu com Cobra", em alusão às alianças do PT, com o PP e com um tucano, que segundo ele, é uma união "incompatível."
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