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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2009 | Cidade
Diniz denuncia calote de Damo à Sabesp
O superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) Diniz Lopes alegou ontem que, ao assumir a autarquia, herdou um calote deixado pela gestão anterior de R$ 6 milhões, valor que deveria ser pago à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) pela compra da água que é repassada aos munícipes. "O Sama deixou de pagar quatro parcelas à Sabesp. Hoje, pagamos R$ 1,4 milhão por mês da água que compramos e, no ano passado, os ex-administradores usaram R$ 6 milhões dos cofres do Sama para fazer vielas, praças e usar como bem político na campanha eleitoral."

Em 2005, quando ocupou interinamente a Prefeitura, Diniz também permitiu que a autarquia deixasse de pagar os repasses mensais à estatal.

Segundo Diniz, as parcelas não pagas por Damo foram creditadas à dívida histórica de Mauá com a estatal, que hoje ultrapassa R$ 1 bilhão. "Eles pagavam um mês, dois e deixavam outros dois sem pagar. Com isso, a autarquia perdeu totalmente o poder de investimento. Deixaram um rombo enorme. não temos como pagá-las."

O ex-superintendente do Sama Carlos Wilson Tomaz confirmou as dificuldades para cumprir os acordos com a estatal. Entretanto alegou que o problema surgiu porque o ex-prefeito Leonel Damo não teria feito pagamentos para autarquia. Tomaz, no entanto, não soube informar quais foram as dívidas do ex-chefe do Executivo com o Sama. "Não sei precisar como ficou o caixa. Saí em setembro, mas acredito que até aquele mês, tenha ficado uma parcela ou pouco mais. Não concordo com o valor levantado pelo Diniz. O Sama realizou muitas obras na cidade. Tínhamos valores previstos no orçamento do Sama que seriam repassados pela Prefeitura e não recebemos. Mas não lembro quais."

Tomaz rechaçou que tenha deixado de enviar os pagamentos à Sabesp por motivos políticos. "Não usamos dinheiro para pagar medidas eleitoreiras. Eram contratos que tínhamos de honrar".

A Sabesp confirmou que os débitos deixados pela administração de Leonel Damo foram inclusos no valor total da dívida. O ex-prefeito não foi encontrado até o fechamento desta edição para comentar o assunto.

Alteração - O Sama retificou ontem no Diário Oficial do Estado o valor do contrato emergencial fechado com a empresa Oestevalle Construções e Saneamento para execução de serviços de tapa vala, ligações de água e serviços técnicos. Segundo a nova publicação, a empresa receberá R$ 3,696 milhões e não R$ 3,998 milhões como o publicado anteriormente.

Diniz justificou que o acordo foi fechado com a empresa que ofereceu o menor preço e será pago conforme a execução de obras.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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