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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2011 | Política
Dilma encerrará viagem aos EUA com discurso sobre energia nuclear
Em seu último dia de viagem aos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff vai participar nesta quinta-feira (22) de reuniões sobre segurança nuclear e diplomacia preventiva, como parte dos compromissos da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Dilma viajou aos EUA para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral. Ela retorna ao Brasil na noite desta quinta após defender o Estado palestino, exaltar o papel da mulher na política internacional e encontrar-se com chefes de Estado como Barack Obama, Nicolas Sarkozy e David Cameron.

No primeiro compromisso desta quinta, Dilma e outros chefes de Estado deverão avaliar a segurança de usinas nucleares como fontes de energia.

“A reunião terá o objetivo de assegurar que o uso da energia nuclear para fins pacíficos se dê com o máximo nível de segurança. Tratará ainda da preparação contra desastres nucleares”, disse Rodrigo Baena, porta-voz da Presidência da República. O início da reunião está marcado para 9h, no horário oficial de Brasília.

Em seu discurso, Dilma vai tratar do papel da energia nuclear e de novas fontes de energia, com base no episódio do vazamento radioativo na usina nuclear Fukushima Daiichi, na província de Fukushima, no Japão. O vazamento foi decorrência do grande terremoto de março deste ano. Ela deve enfatizar o papel do Brasil na produção de energia limpa e alternativa.

A presidente também vai participar da Reunião de Alto Nível do Conselho de Segurança sobre sobre Diplomacia Preventiva na parte da tarde, a partir das 16h. A premissa do encontro é delinear um sistema de intervenção e solução antecipada de conflitos internacionais.

A previsão é que Dilma embarque de Nova York na noite de quinta-feira, às 22h. Acompanharam a presidente na viagem aos EUA os ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Saúde, Alexandre Padilha, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do Esporte, Orlando Silva, da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Assembleia da ONU
Em seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, Dilma afirmou, nesta quarta-feira (21), lamentar a ausência da Palestina como Estado-membro da entidade. "O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países dessa assembleia, acreditamos que chega o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título", disse a presidente.

A presidente abriu e fechou sua fala na tribuna das Nações Unidas exaltando o papel feminino na sociedade e seu reflexo na representação política.

"Além do meu querido Brasil, sinto-me aqui hoje representando todas as mulheres do mundo: aquelas que passam fome e não podem dar de comer aos seus filhos; aquelas que sofrem violência e são discriminadas no emprego e na vida familiar; aquelas que ousaram e conquistaram espaço de poder que me permite hoje estar aqui", disse.

Dilma também defendeu reforma dos assentos no Conselho de Segurança da ONU com a inclusão do Brasil como membro permanente. "O mundo precisa de um conselho de segurança que venha refletir a sociedade contemporânea, em especial com representantes das economias em desenvolvimento", disse.

Citou também a crise mundial ao afirmar preocupação com as turbulências econômicas. Ela condenou "a manipulação do câmbio" por "políticas monetárias amplamanete expancionistas" e disse que "a reforma das instituições deve prosseguir aumentando a participação dos países emergentes", que, segundo Dilma, são "os principais responsáveis pelo crescimento da economia mundial".

Encontros
Antes de discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente teve uma breve audiência com o secretário-geral do organismo internacional, Ban Ki-moon. Na parte da tarde, teve encontros bilaterais com os chefes de Estado Sebastián Piñera (Chile), David Cameron (Reino Unido), Nicolas Sarkozy (França), Ollanta Humala (Peru) e Juan Manuel Santos (Colômbia).

Na parte da noite, participou de um jantar oferecido pela representante permanente do Brasil junto à ONU, a embaixadora Maria Luíza Ribeiro Viotti.

Por Tai Nalon - G1, em Brasília
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