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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2011 | Política
Dilma diz que União já cedeu o que podia sobre divisão dos royalties
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira (14), que a União já cedeu no que podia a respeito da nova distribuição dos recursos do petróleo entre os estados. Após o anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana em Porto Alegre, afirmou que alguns estados terão de ser capazes de abrir mão de ganhos e de perdas nessa questão.

"Nós chegamos até um determinado ponto. Agora, mais que daquele ponto nós não vamos passar. E acreditamos que todo mundo tem que fazer sua parte. Se nós somos capazes de abrir mão de algo perto de R$ 2 bilhões, acreditamos que cada um tem que abrir mão de alguma coisa - uns do que queriam ganhar, outros do que possuem, como nós abrimos", disse.

Relatório preliminar do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sobre a nova divisão dos recursos do petróleo propõe a redução de 50% para 40% dos repasses à União os das chamadas participações especiais. Na última quinta-feira (13), o senador Wellington Dias (PT-PI) afirmou que a comissão que discute essa nova partilha vai "bancar" a proposta que diminui os repasses à União das chamadas participações especiais.

Dilma disse que o intuito da União é buscar acordo sem fomentar "diferenças" e "divergências". "Agora, essa posição da União, ela tem a ver com a possibilidade da construção de um acordo. A gente sempre considera que é sempre melhor um acordo do que uma briga."

FMI
Dilma voltou a defender maior participação dos países de economias emergentes na tomada de decisões globais, ressaltando o aumento da participação do Brasil em órgãos como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo ela, o que está em discussão agora é a composição da instituição nos próximos anos. "Porque os países emergentes podem ser chamados a contribuir, aumentando o capital do fundo. Mas, para fazer isso, exigem uma ampliação das cotas e portanto na direção do fundo", disse. "O surgimento dos países emergentes implica que seja necessária uma modificação da governança", completou.

Mais cedo, ela já havia afirmado a possibilidade de o país aumentar sua participação no FMI. Disse também que o Brasil não aceitará que o fundo imponha a outros países as mesmas condições às quais os país esteve submetido nas últimas décadas. "Hoje nós temos recursos aplicados no Fundo Monetário, possivelmente, inclusive, nós iremos ter uma maior participação. Agora, jamais aceitaramos como participantes do Fundo Monetário certos critérios que nos impuseram sejam impostos a outros países", afirmou.

Por Tai Nalon - G1, em Brasília
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