DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2012 | Política
Dilma diz que não recuará da redução do preço da energia
Dilma no encontro da CNI criticou os tucanos por não apoiarem a redução tarifária. Foto: Wilson Dias/ABr
Presidente lamentou decisão de governos estaduais do PSDB de não apoiarem o menor preço ao consumidor
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (05/12), em evento organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que o governo federal manterá a diminuição das tarifas de energia elétrica no país. "Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso”, destacou no discurso.
A crítica velada de Dilma se refere aos governos do PSDB que influíram na decisão das empresas de energia elétrica que não aceitaram a renovar a concessão de suas geradoras com base em um plano de redução da tarifa. Tanto a Cemig quanto a Cesp, companhias energética de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, respectivamente, não aceitaram a proposta federal. Os três estados são governados pelo PSDB.
A presidenta participou nesta quarta-feira do 7º Encontro Nacional da Indústria, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Dilma explicou que a redução das tarifas elétricas é uma das ações mais importantes para a redução de capital, levando, consequentemente, à diminuição dos custos de investimentos e ao crescimento sustentável do País.
De acordo com Dilma, o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ser inferior (até 16,7%) devido à recusa de algumas companhias de aderir à proposta do governo.
Apoio empresarial – A redução tarifária foi apoiada pelos empresários. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, elogiou a redução das tarifas de energia elétrica para 2013, apesar de a diminuição ter ficado aquém dos 20,2% que era o objetivo do governo. A meta de reduzir em 20% a tarifa de energia ficou comprometida com a não adesão das empresas elétricas ligadas aos governos tucanos de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria, Andrade lembrou que a energia é o insumo mais disseminado na indústria – setor responsável por 43% do consumo energético total.
No encontro, a confederação lançou o documento 101 Propostas para a Modernização Trabalhista, em que são apontados problemas em determinados aspectos da relação trabalhista, as consequências de tais problemas e possíveis soluções. As principais áreas em que a CNI entende haver necessidade de modernização são as relações de trabalho, a Previdência Social, as leis trabalhistas, a insegurança jurídica, os custos do trabalhador e a produtividade. O documento foi uma resposta à pesquisa feita pela confederação em 2012, que apontou a área como um dos entraves primordiais ao desenvolvimento produtivo.
Punição - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, criticou os governos de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, por não apoiarem a redução da tarifa. Zimmermann disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel -estatais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, pune também a população desses Estados e que as companhias olharam apenas para o curto prazo. ‘Elas estão causando diretamente o impacto de não atingir os 20,2%. Estão sendo penalizadas as populações de São Paulo, Minas Gerais e Paraná pela decisão que essas empresas tomaram de não aceitar essas regras’, afirmou Zimmermann”.
Com informações da Agência Brasil.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (05/12), em evento organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que o governo federal manterá a diminuição das tarifas de energia elétrica no país. "Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso”, destacou no discurso.
A crítica velada de Dilma se refere aos governos do PSDB que influíram na decisão das empresas de energia elétrica que não aceitaram a renovar a concessão de suas geradoras com base em um plano de redução da tarifa. Tanto a Cemig quanto a Cesp, companhias energética de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, respectivamente, não aceitaram a proposta federal. Os três estados são governados pelo PSDB.
A presidenta participou nesta quarta-feira do 7º Encontro Nacional da Indústria, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Dilma explicou que a redução das tarifas elétricas é uma das ações mais importantes para a redução de capital, levando, consequentemente, à diminuição dos custos de investimentos e ao crescimento sustentável do País.
De acordo com Dilma, o objetivo do governo era uma redução média no valor das tarifas de energia à população de 20,2%. No entanto, a diminuição deve ser inferior (até 16,7%) devido à recusa de algumas companhias de aderir à proposta do governo.
Apoio empresarial – A redução tarifária foi apoiada pelos empresários. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, elogiou a redução das tarifas de energia elétrica para 2013, apesar de a diminuição ter ficado aquém dos 20,2% que era o objetivo do governo. A meta de reduzir em 20% a tarifa de energia ficou comprometida com a não adesão das empresas elétricas ligadas aos governos tucanos de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria, Andrade lembrou que a energia é o insumo mais disseminado na indústria – setor responsável por 43% do consumo energético total.
No encontro, a confederação lançou o documento 101 Propostas para a Modernização Trabalhista, em que são apontados problemas em determinados aspectos da relação trabalhista, as consequências de tais problemas e possíveis soluções. As principais áreas em que a CNI entende haver necessidade de modernização são as relações de trabalho, a Previdência Social, as leis trabalhistas, a insegurança jurídica, os custos do trabalhador e a produtividade. O documento foi uma resposta à pesquisa feita pela confederação em 2012, que apontou a área como um dos entraves primordiais ao desenvolvimento produtivo.
Punição - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, criticou os governos de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, por não apoiarem a redução da tarifa. Zimmermann disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel -estatais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, pune também a população desses Estados e que as companhias olharam apenas para o curto prazo. ‘Elas estão causando diretamente o impacto de não atingir os 20,2%. Estão sendo penalizadas as populações de São Paulo, Minas Gerais e Paraná pela decisão que essas empresas tomaram de não aceitar essas regras’, afirmou Zimmermann”.
Com informações da Agência Brasil.
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