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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2011 | Política
Dilma: Brasil não treme com nova crise
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (08/08) que, pela segunda vez, uma crise financeira internacional atinge o mundo e, pela segunda vez, o Brasil "não treme". Dilma disse que o País está forte, com os bancos brasileiros sólidos, um mercado interno robusto e mais reserva de depósitos compulsórios do que na crise financeira mundial enfrentada em 2008.

"Demos passos muito grandes na direção de uma estabilidade. É a segunda vez que a crise afeta a mundo e pela segunda vez o Brasil não treme", disse em entrevista a jornalistas após reunião com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harpe, em visita oficial ao Brasil.

Na avaliação de Dilma, para manter a posição favorável do País é preciso uma ação conjunta entre governo, empresários e sociedade. "Uma ação de seriedade, firmeza e percepção de que não podemos, neste momento, brincar e sair por aí gastando o que não temos. Temos que continuar consumindo o que consumimos porque não passamos por nenhuma ameaça. Não estamos fragilizados e isso é reconhecido nacional e internacionalmente."

Questionada sobre a possibilidade de o governo adotar novas medidas na área econômica, por causa dos últimos acontecimentos na economia mundial, Dilma respondeu que não vê a necessidade da adoção de nenhuma medida nesta semana e que o governo agirá baseado na observação do cenário internacional e com cautela. "O Brasil será muito criterioso no seu posicionamento. Cautela e observação são fundamentais. Não temos necessidade de nenhuma precipitação", afirmou.

A presidente também disse não acreditar que o Brasil esteja ameaçado, mas garantiu que irá tomar todas as medidas para fortalecer o país. Dilma pediu a todos os segmentos "muita tranquilidade, calma e nenhum excesso".

Emergentes - Em vez de pensar em medidas recessivas, Dilma disse que os países emergentes e ricos devem unir-se em busca de soluções, de um entendimento comum, para conter os impactos da crise. Ela ressaltou que o governo brasileiro implementou ações para o "desenvolvimento sustentado, fiscalmente equilibrado, robusto, democrático e justo" e que não deve ser punido por erros alheios.

"Repudiamos todas as soluções recessivas para a crise mundial porque elas acirram o custo social dos ajustes, transferindo-os para os segmentos menos protegidos, com destruição do emprego e do bem-estar."

Dilma lembrou ainda que o ideal é que os países emergentes e os ricos busquem uma coordenação multilateral para obter soluções para a crise global. Segundo ela, é uma questão de encontrar o consenso em nome do bem comum. "Precisamos incorporar a voz e os pontos de vista de um número maior de países emergentes e países desenvolvidos no enfrentamento global", disse.

Para a presidente, o Brasil cumpriu as medidas adequadas, mas nem por isso irá furtar-se de unir forças para buscar a solução contra as depreciações competitivas e os impactos sobre a população, causados pela crise financeira. De acordo com Dilma, os que cumpriram as tarefas não podem ser punidos pelos erros de outros países.

"Temos que nos coordenar multilateralmente contra as depreciações cambiais competitivas que anulam os esforços empreendidos pelos países em desenvolvimento. Os países que se protegeram dos efeitos da crise com políticas econômicas prudentes, no caso brasileiro, socialmente inclusivas, que levaram ao desenvolvimento acelerado, não podem ser escoadouros para os bens e serviços que deixam de ser consumidos nas potências econômicas em crise", afirmou a presidente.

Por ABCD Maior - Agência Brasil
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