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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/01/2012 | Política
Dilma afirma que cresce ''dissonância entre voz dos mercados e das ruas''
Dilma afirma que cresce ''dissonância entre voz dos mercados e das ruas'' Dilma discursa no Fórum Social Temático, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre (Foto:Tatiana Lopes/G1RS)
Dilma discursa no Fórum Social Temático, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre (Foto:Tatiana Lopes/G1RS)
Presidente discursou em Porto Alegre em evento do Fórum Social Temático.

No discurso, falou de desenvolvimento sustentável e promoveu Rio+20.

A presidente Dilma Rousseff fez um discurso com ênfase na questão ambiental e no desenvolvimento sustentável na noite desta quinta (26) no Fórum Social Temático, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. O fórum reúne representantes de movimentos sociais de várias partes do mundo.

Dilma convidou os participantes para a conferência internacional Rio+20, a ser realizada em junho, no Rio de Janeiro, e disse que o que estará em debate no encontro é um "modelo de desenvolvimento capaz de articular o crescimento e a geração de emprego".

"Quando falamos de desenvolvimento sustável, eu quero dizer aqui, de forma clara, do que estamos falando. Para nós, desenvolvimento sustentável significa crescimento acelerado de nossa economia para poder distribuir riqueza. Significa criação de empregos formais e expansão da renda dos trabalhadores. Significa distribuição de renda para por fim à miséria e reduzir a pobreza", declarou.

Para uma plateia de ativistas sociais, a presidente disse que o crescimento não exclui a conservação ambiental. "Assumimos aqui que é possível crescer, incluir, proteger e conservar", afirmou.

Segundo Dilma, o Brasil está conseguindo "desatar o nó" da exclusão e da desigualdade social. "Estamos ganhando esta batalha, como nos mostram os 40 milhões de brasileiros e brasileiras que deixaram a miséria e foram para a classe média", disse.

Dilma afirmou que a exclusão e a desigualdade no Brasil foram incrementadas pelas mesmas políticas propostas atualmente para solucionar a crise econômica nos países desenvolvidos.

"Foram preconceitos políticos, foram preconceitos ideológicos, que impediram aos países da América Latina. Um modelo conservador, que levou nosso país à estagnação, à perda de espaço democrático e soberano, aprofundando a pobreza, o desemprego e a exclusão social. Hoje, estas receitas fracassadas estão sendo propostas novamente na Europa. A Rio + 20, que terá a participação de chefes de estado e de governo, mas também de expressivos setores da sociedade civil, deve ser um processo importante de renovação de ideias ", declarou.

Para a presidente, em outra referência à Europa, "a dissonância entre a voz dos mercados e a das ruas parece aumentar cada vez mais nos países desenvolvidos".

Ela defendeu a soberania de um estado palestino - "que esperamos que possa se constitur brevemente como estado livre, estado pacífico e democrático, e com sua soberania garantida" - e disse esperar que o século 21 se consagre como o século das mulheres - "a indignação de jovens, mulheres e miltantes que ocupam as ruas do mundo não podem ser desconsiderados".

Por Iara Lemos e Tatiana Lopes - G1, em Brasília e em Porto Alegre
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