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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/01/2014 | Esportes
Dilema de Mano: mais ofensivo, Corinthians vê defesa afundar
Em goleada sofrida para o Santos, Timão leva mesmo número de gols dos últimos 15 jogos de Tite. Novo treinador promete ajustes para proteger defesa

Em um jogo, o Corinthians de Mano Menezes levou o mesmo número de gols das últimas 15 partidas da era Tite no clube. A derrota por 5 a 1 para o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro, deixou clara a mudança no jeito de jogar da equipe. Mano foi contratado para melhorar o ataque, mas, para isso, deixou a defesa mais exposta. O técnico pretende usar os erros do clássico para buscar maior equilíbrio e voltar a proteger mais seu sistema defensivo. Neste domingo, o Timão volta a campo, para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas, e Mano tem pouco tempo para fazer os ajustes.

A proposta levada por Mano ia ao encontro do que a diretoria desejava. O Corinthians conta com nomes badalados no ataque, casos de Guerrero, Alexandre Pato e Emerson, e a intenção era fazê-los participar mais dos jogos, sem tanta preocupação com a marcação e mais fôlego para as ações ofensivas. A escassez de gols no último Brasileirão incomodava: foram 27 marcados em 38 jogos. Desempenho superior apenas ao do Náutico, rebaixado, com 22 em 38 rodadas. Por outro lado, a defesa foi bastante sólido: somente 22 gols sofridos.

O “apagão” na Vila Belmiro fez o técnico rever seus conceitos. Para o jogo contra a Ponte, a ordem é buscar maior equilíbrio. Os nomes em campo podem não mudar, mas as orientações serão no sentido de retomar um pouco do padrão defensivo que o Corinthians tinha com Tite.

– A equipe tinha um sistema defensivo sólido, com uma sequência grande de poucos gols sofridos, mas pagava um preço ofensivo por isso. Buscamos criar mais, e agora pagamos o preço lá atrás. Precisamos achar um equilíbrio, pois não podemos sofrer desse jeito – disse Mano.

A comissão técnica corintiana considera que quem mais sofreu com essa mudança foi o volante Ralf, que agora tem de fechar praticamente sozinho todos os espaços no meio-campo alvinegro. Contra o Santos, a avaliação foi de que ele pagou pela falta de pegada no ataque. O drible da vaca sofrido diante de Geuvânio foi uma prova da exigência à qual o volante foi submetido.

– Não existe mágica. Precisamos achar o equilíbrio e não podemos ser vulneráveis como fomos – disse Mano Menezes.

Na reta final da era Tite, o Corinthians sofreu cinco gols em seus últimos 15 jogos – coincidentemente, o jogo anterior a essa sequência foi a derrota por 4 a 0 para a Portuguesa, pior do antigo técnico durante três anos e meio no clube. Na primeira passagem de Mano, o Timão também não sofreu tanto, entre 2008 e 2010. Os alvinegros não sofriam cinco gols no mesmo jogo desde agosto de 2007 – derrota por 5 a 2 para o Atlético-MG, pelo Brasileirão.

Por Diego Ribeiro - G1, em São Paulo
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