DATA DA PUBLICAÇÃO 12/10/2010 | Esportes
Diferentemente de versão oficial, Adilson foi demitido pelo Corinthians
O técnico Adilson Batista foi demitido do Corinthians. E não pediu demissão, como a diretoria corintiana ainda se esforça para fazer parecer.
A decisão já estava tomada antes mesmo do fim da derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO no Pacaembu, anteontem, última partida de Adilson à frente do Corinthians.
Adilson Batista durante partida contra o Atlético-GO
O discurso do comum acordo foi acertado entre clube e treinador após o jogo, ainda no vestiário, quando a decisão foi comunicada.
Os dois lados entenderam que divulgar uma demissão em consenso seria solução menos danosa para a imagem de todos os envolvidos.
O clube não passaria a imagem de precipitado ao demitir um treinador quando o time está em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, a cinco pontos de distância do líder, com um jogo a menos.
O técnico, por sua vez, não passaria pela humilhação de ser demitido e nem pareceria fraco ao pedir demissão ante a pressão da torcida.
Mas o ensaio não foi suficiente. Ontem, o presidente Andres Sanchez apareceu no Centro de Treinamento para elogiar Adilson e atribuir a demissão a "coisas do futebol".
Instado a falar sobre quem teria tomado a iniciativa, Andres desconversou. "São questões internas do clube, e não vou falar."
Mas tanto cartolas corintianos quanto interlocutores do treinador garantem que foi o Corinthians quem demitiu Adilson. "Não sei dizer o quanto o resultado do jogo de ontem [domingo] influenciou", disse Andres. "Foram muitas coisas que vieram acontecendo e, no domingo, chegamos a essa conclusão."
Adilson Batista foi o primeiro técnico demitido pelo Corinthians desde que Andres Sanchez assumiu a presidência, em outubro de 2007. "Não foram apenas os resultados, e ele sabe disso."
O treinador já se sentia sem respaldo no clube. Internamente, havia reclamado da qualidade do elenco.
Ao chegar, entregou uma lista de reforços para Mario Gobbi, diretor de futebol, e para Andres Sanchez.
A única contratação realizada a pedido do treinador (o zagueiro Thiago Heleno) não funcionou. E a diretoria passou a não confiar mais nas indicações do técnico.
Sanchez disse ontem que a multa rescisória de Adilson é de dois salários, o equivalente a R$ 500 mil. "Ele não quis receber, mas eu vou pagar os salários dele até dezembro."
Adilson viajou para Curitiba, onde mora a família, e não quis dar entrevista.
A decisão já estava tomada antes mesmo do fim da derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO no Pacaembu, anteontem, última partida de Adilson à frente do Corinthians.
Adilson Batista durante partida contra o Atlético-GO
O discurso do comum acordo foi acertado entre clube e treinador após o jogo, ainda no vestiário, quando a decisão foi comunicada.
Os dois lados entenderam que divulgar uma demissão em consenso seria solução menos danosa para a imagem de todos os envolvidos.
O clube não passaria a imagem de precipitado ao demitir um treinador quando o time está em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, a cinco pontos de distância do líder, com um jogo a menos.
O técnico, por sua vez, não passaria pela humilhação de ser demitido e nem pareceria fraco ao pedir demissão ante a pressão da torcida.
Mas o ensaio não foi suficiente. Ontem, o presidente Andres Sanchez apareceu no Centro de Treinamento para elogiar Adilson e atribuir a demissão a "coisas do futebol".
Instado a falar sobre quem teria tomado a iniciativa, Andres desconversou. "São questões internas do clube, e não vou falar."
Mas tanto cartolas corintianos quanto interlocutores do treinador garantem que foi o Corinthians quem demitiu Adilson. "Não sei dizer o quanto o resultado do jogo de ontem [domingo] influenciou", disse Andres. "Foram muitas coisas que vieram acontecendo e, no domingo, chegamos a essa conclusão."
Adilson Batista foi o primeiro técnico demitido pelo Corinthians desde que Andres Sanchez assumiu a presidência, em outubro de 2007. "Não foram apenas os resultados, e ele sabe disso."
O treinador já se sentia sem respaldo no clube. Internamente, havia reclamado da qualidade do elenco.
Ao chegar, entregou uma lista de reforços para Mario Gobbi, diretor de futebol, e para Andres Sanchez.
A única contratação realizada a pedido do treinador (o zagueiro Thiago Heleno) não funcionou. E a diretoria passou a não confiar mais nas indicações do técnico.
Sanchez disse ontem que a multa rescisória de Adilson é de dois salários, o equivalente a R$ 500 mil. "Ele não quis receber, mas eu vou pagar os salários dele até dezembro."
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