DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2012 | Economia
Diesel S-50 já pode ser encontrado no ABCD
Diesel S-50 é o único que atende às especificações para os motores Euro 5. Foto: Luciano Vicioni
Só após seis meses de Euro 5, postos da Região passaram a comercializar o produto
Preparado com baixo teor de enxofre, o óleo diesel S-50 já pode ser encontrado em 20 postos de combustíveis espalhados pelo ABCD. Deste total, 16 pontos de vendas ficam em São Bernardo, três em Santo André e um em São Caetano.
Um único local foi selecionado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para vender o produto. Ou seja, este lugar precisa comercializar o diesel. Os outros vendem porque querem, o que ajudou a ampliar a malha de distribuição que, agora, já conta com mais de 5.000 postos em todo o Brasil.
Instalado na sede da Cooperativa de Consumo dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Transportes de Veículos (Cooperceg), em São Bernardo, o estabelecimento escolhido pela ANP só recebeu o S-50 em maio. “Nos primeiros 30 dias, vendemos menos de 50 mil litros. No mês passado, comercializamos mais de 140 mil litros, totalizando um aumento médio de 150% na procura”, contou Elcio Pio dos Santos, diretor da Cooperceg.
O S-50 é o único diesel dis-ponível no mercado nacional capaz de atender às especificações dos caminhões Euro 5. No entanto, desde que esses veículos começaram a ser produzidos e vendidos no Brasil, no início deste ano, os motoristas estavam com dificuldade para encontrar o novo combustível.
Planejamento - No início, a ANP esperava levar o S-50 para postos de revenda separados por, no máximo, 100 km de distância. Porém, só agora essa meta começa a virar realidade.
Foram necessários seis meses para que a Petrobras, por exemplo, conseguisse montar a atual rede de distribuição. Para verificar os endereços e acompanhar a expansão da distribuição, o motorista pode acessar o Portal BR (www.br.com.br) ou o site da ANP (www.anp.gov.br), ambos atualizados semanalmente.
Bom uso - Além do S-50, os postos brasileiros comercializam duas outras opções de diesel, o S-500 e o S-1800, mais poluentes e que podem provocar danos aos caminhões. “Se o motorista utilizasse o S-500 num veículo Euro 5, por exemplo, comprometeria a vida útil de todos os componentes, principalmente do motor e do catalisador. O uso do S-1800 nessa mesma situação aniquilaria o funcionamento de ambos”, explicou Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz.
Não à toa, mesmo mais caro, o S-50 também ganhou a confiança dos motoristas que ainda não adquiriram um veículo Euro 5. “Aqui, o preço do litro de S-50 é, em média, R$ 0,15 mais caro que o de S-500. Mesmo assim, muitos motoristas de caminhões Euro 3 optam pelo primeiro porque ele permite ao veículo rodar mais e consumir menos”, explicou o diretor da Cooperceg.
Estoque de caminhões Euro 3 ainda não acabou
De acordo com dados recentemente revelados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mercado de caminhões continua estagnado. No primeiro semestre deste ano, foram produzidos apenas 62,9 mil veículos, número 40% menor que o alcançado no mesmo período do ano passado.
Com a retração das vendas, as montadoras frearam as linhas de produção e, por isso, continuam a comercializar os caminhões Euro 3 fabricados até o fim de 2011 (e que ficaram estocados). Sendo assim, embora não haja dados específicos quanto ao emplacamento de caminhões Euro 3 e Euro 5, o estoque de Euro 3 deve continuar atendendo ao mercado até que a produção volte ao normal.
Preparado com baixo teor de enxofre, o óleo diesel S-50 já pode ser encontrado em 20 postos de combustíveis espalhados pelo ABCD. Deste total, 16 pontos de vendas ficam em São Bernardo, três em Santo André e um em São Caetano.
Um único local foi selecionado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para vender o produto. Ou seja, este lugar precisa comercializar o diesel. Os outros vendem porque querem, o que ajudou a ampliar a malha de distribuição que, agora, já conta com mais de 5.000 postos em todo o Brasil.
Instalado na sede da Cooperativa de Consumo dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Transportes de Veículos (Cooperceg), em São Bernardo, o estabelecimento escolhido pela ANP só recebeu o S-50 em maio. “Nos primeiros 30 dias, vendemos menos de 50 mil litros. No mês passado, comercializamos mais de 140 mil litros, totalizando um aumento médio de 150% na procura”, contou Elcio Pio dos Santos, diretor da Cooperceg.
O S-50 é o único diesel dis-ponível no mercado nacional capaz de atender às especificações dos caminhões Euro 5. No entanto, desde que esses veículos começaram a ser produzidos e vendidos no Brasil, no início deste ano, os motoristas estavam com dificuldade para encontrar o novo combustível.
Planejamento - No início, a ANP esperava levar o S-50 para postos de revenda separados por, no máximo, 100 km de distância. Porém, só agora essa meta começa a virar realidade.
Foram necessários seis meses para que a Petrobras, por exemplo, conseguisse montar a atual rede de distribuição. Para verificar os endereços e acompanhar a expansão da distribuição, o motorista pode acessar o Portal BR (www.br.com.br) ou o site da ANP (www.anp.gov.br), ambos atualizados semanalmente.
Bom uso - Além do S-50, os postos brasileiros comercializam duas outras opções de diesel, o S-500 e o S-1800, mais poluentes e que podem provocar danos aos caminhões. “Se o motorista utilizasse o S-500 num veículo Euro 5, por exemplo, comprometeria a vida útil de todos os componentes, principalmente do motor e do catalisador. O uso do S-1800 nessa mesma situação aniquilaria o funcionamento de ambos”, explicou Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz.
Não à toa, mesmo mais caro, o S-50 também ganhou a confiança dos motoristas que ainda não adquiriram um veículo Euro 5. “Aqui, o preço do litro de S-50 é, em média, R$ 0,15 mais caro que o de S-500. Mesmo assim, muitos motoristas de caminhões Euro 3 optam pelo primeiro porque ele permite ao veículo rodar mais e consumir menos”, explicou o diretor da Cooperceg.
Estoque de caminhões Euro 3 ainda não acabou
De acordo com dados recentemente revelados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mercado de caminhões continua estagnado. No primeiro semestre deste ano, foram produzidos apenas 62,9 mil veículos, número 40% menor que o alcançado no mesmo período do ano passado.
Com a retração das vendas, as montadoras frearam as linhas de produção e, por isso, continuam a comercializar os caminhões Euro 3 fabricados até o fim de 2011 (e que ficaram estocados). Sendo assim, embora não haja dados específicos quanto ao emplacamento de caminhões Euro 3 e Euro 5, o estoque de Euro 3 deve continuar atendendo ao mercado até que a produção volte ao normal.
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