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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2007 | Política
Dib diz que feriado da Consciência Negra é preconceituoso
Às vésperas do feriado do Dia da Consciência Negra, a ser comemorado no dia 20, as discussões sobre o tema voltaram de maneira polêmica à pauta do dia em São Bernardo, única cidade do Grande ABC que ainda não instituiu a data. “Já está decidido. Não vou decretar feriado”, afirmou o prefeito William Dib (PSB).

O prefeito considera a iniciativa preconceituosa e prejudicial à economia, “Não precisamos parar a cidade para discutir o problema racial no Brasil. Temos de criar políticas para debater melhor o assunto e não um dia de folga a mais no mês de novembro. O feriado prejudica o comércio e causa desemprego.”

Câmara - Quarta-feira, representantes da Comissão de Combate ao Racismo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC compareceram à Câmara, acompanhados por cerca de 100 moradores, para reivindicar a instituição do dia 20 como feriado.

O líder do Governo, Ary de Oliveira (PSB), argumentou que a proposta é inconstitucional. “Não há nada para discutir. Já informamos que o município não pode criar a data devido à lei federal 9.093/95, que determina apenas quatro feriados em cada cidade.”

Ainda assim, os vereadores favoráveis à idéia se comprometeram a encaminhar uma indicação à Prefeitura pedindo que Dib reavalie a questão.

“Pretendemos envolver o Consórcio Intermunicipal e pedir o apoio das sete cidades para que o feriado se torne nacional”, revelou o vereador de oposição José Ferreira (PT), autor do projeto de lei que pede a inclusão da data no calendário da cidade.

A diretora do Sindicato dos Metalúrgicos, Ana Lice Martins, criticou a postura do prefeito. “Ato de discriminação é atender ao pedido de empresários, que não querem o feriado, e não dar atenção à população. Ele está beneficiando uma parte da sociedade em detrimento de outra”, analisou.

Para o chefe do Executivo, a solução é mobilizar o poder público e criar condições de inclusão social para os negros. “O problema não será resolvido com um feriado. Seria mais produtivo se realizássemos um mês de debate sem que nenhum dia fosse paralisado”, sugeriu. “Será que as entidades aceitariam?”, indagou Dib.

Por Rita Donato - Diário do Grande ABC / Foto: Google Imagem
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