DATA DA PUBLICAÇÃO 04/10/2007 | Política
Dib diz que discussão sobre o pedágio no Rodoanel é fora de hora
Depois do presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), agora foi a vez do chefe do Executivo de São Bernardo, William Dib (PSB), criticar a tentativa de discussão sobre o pedagiamento do Trecho Sul do Rodoanel.
A provocação tem endereço certo: o presidente da Câmara de Santo André, José Montoro Filho (PT), o Montorinho, que coordena na região a Frente Parlamentar Rodoanel Livre, iniciada na Assembléia Legislativa.
“É uma questão muito fora de hora. Teve o momento que isso poderia ser discutido, quando o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) resolveu não pedagiar e buscar o dinheiro no governo federal. Mas o dinheiro não veio”, disse o prefeito.
“O Montorinho já sabe que não vem o dinheiro do governo federal. O recurso prometido do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é via PPP (Parceria Público-Privada). Isso significa obrigatoriamente o pedagiamento.”
Dib referia-se ao fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter garantido, em agosto, a liberação de R$ 1,2 bilhão para a obra, em quatro parcelas anuais de R$ 300 milhões.
O valor representa 34% dos R$ 3,6 bilhões que serão investidos no Trecho Sul do Rodoanel, cujo término está previsto para março de 2010.
Dib afirmou que, por conta das dificuldades de investimentos por parte dos governos estadual e federal, a construção de praças de pedágio no Rodoanel é inevitável. “Não é uma decisão por vontade política. Dizer isso é o tipo da coisa leviana. Se não tem vontade de não ter pedágio, então não tenha vontade de ter estrada”, afirmou. “Falo que essa discussão é inoportuna porque o Rodoanel é importante e não temos os recursos necessários.”
Para Dib, o novo debate sobre o assunto por parte de Montorinho tem base no calendário eleitoral. “Isso é o típico protesto de candidato em época eleitoral.”
O prefeito de São Bernardo criticou o presidente da Câmara de Santo André por nunca ter participado de alguma discussão no Consórcio sobre o tema. “O debate foi anterior e não me lembro do Montorinho ter aparecido para falar alguma coisa”, falou Dib.
“É lógico que todo político é contra o pedagiamento, mas nos foi mostrado que não era possível. O fato é que nós precisamos da estrada.”
Montorinho afirma que governo estadual está omitindo dados
Montorinho rebateu com veêmencia às críticas do prefeito William Dib: “Ele faz esse discurso porque, assim como o Kiko, faz parte da base de apoio do governador José Serra (PSDB), que está omitindo informações sobre as praças de pedágio no Rodoanel.”
Para o presidente da Câmara de Santo André, Dib está se negando a divulgar as informações sobre os locais onde seriam instalados os pedágios. “Ele participou de uma discussão camuflada e não quer dizer quantos pedágios serão instalados. Não tenho dúvidas de que ele sabe de tudo isso.”
O petista disse que o pedagiamento pode transformar o Rodoanel em um elefante branco. “Ninguém vai querer pagar e as pessoas vão continuar usando as principais avenidas dos municípios.”
Montorinho garantiu que hoje irá entrar com um requerimento junto ao Consórcio, para a realização de uma audiência pública sobre o tema. “Este tema não foi discutido na região. A população não pode ser prejudicada.”
A provocação tem endereço certo: o presidente da Câmara de Santo André, José Montoro Filho (PT), o Montorinho, que coordena na região a Frente Parlamentar Rodoanel Livre, iniciada na Assembléia Legislativa.
“É uma questão muito fora de hora. Teve o momento que isso poderia ser discutido, quando o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) resolveu não pedagiar e buscar o dinheiro no governo federal. Mas o dinheiro não veio”, disse o prefeito.
“O Montorinho já sabe que não vem o dinheiro do governo federal. O recurso prometido do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é via PPP (Parceria Público-Privada). Isso significa obrigatoriamente o pedagiamento.”
Dib referia-se ao fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter garantido, em agosto, a liberação de R$ 1,2 bilhão para a obra, em quatro parcelas anuais de R$ 300 milhões.
O valor representa 34% dos R$ 3,6 bilhões que serão investidos no Trecho Sul do Rodoanel, cujo término está previsto para março de 2010.
Dib afirmou que, por conta das dificuldades de investimentos por parte dos governos estadual e federal, a construção de praças de pedágio no Rodoanel é inevitável. “Não é uma decisão por vontade política. Dizer isso é o tipo da coisa leviana. Se não tem vontade de não ter pedágio, então não tenha vontade de ter estrada”, afirmou. “Falo que essa discussão é inoportuna porque o Rodoanel é importante e não temos os recursos necessários.”
Para Dib, o novo debate sobre o assunto por parte de Montorinho tem base no calendário eleitoral. “Isso é o típico protesto de candidato em época eleitoral.”
O prefeito de São Bernardo criticou o presidente da Câmara de Santo André por nunca ter participado de alguma discussão no Consórcio sobre o tema. “O debate foi anterior e não me lembro do Montorinho ter aparecido para falar alguma coisa”, falou Dib.
“É lógico que todo político é contra o pedagiamento, mas nos foi mostrado que não era possível. O fato é que nós precisamos da estrada.”
Montorinho afirma que governo estadual está omitindo dados
Montorinho rebateu com veêmencia às críticas do prefeito William Dib: “Ele faz esse discurso porque, assim como o Kiko, faz parte da base de apoio do governador José Serra (PSDB), que está omitindo informações sobre as praças de pedágio no Rodoanel.”
Para o presidente da Câmara de Santo André, Dib está se negando a divulgar as informações sobre os locais onde seriam instalados os pedágios. “Ele participou de uma discussão camuflada e não quer dizer quantos pedágios serão instalados. Não tenho dúvidas de que ele sabe de tudo isso.”
O petista disse que o pedagiamento pode transformar o Rodoanel em um elefante branco. “Ninguém vai querer pagar e as pessoas vão continuar usando as principais avenidas dos municípios.”
Montorinho garantiu que hoje irá entrar com um requerimento junto ao Consórcio, para a realização de uma audiência pública sobre o tema. “Este tema não foi discutido na região. A população não pode ser prejudicada.”
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