DATA DA PUBLICAÇÃO 22/11/2011 | Cidade
Dias vistoria áreas de risco com coordenador da Defesa Civil do Estado
Oswaldo Dias e a equipe do Estado analisando área no Macuco: prevenção. (Foto: Roberto Mourão/PM)
Todas as ações vão priorizar a preservação de vidas; Defesa Civil e IPT terão base de apoio no Jardim Zaíra
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, e o coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo e secretário-chefe da Casa Militar, Admir Gervásio Moreira, acompanhados de secretários, técnicos, agentes da Defesa Civil municipal e comando do Corpo de Bombeiros estiveram em várias áreas de risco do Jardim Zaíra. Eles também estiveram onde será construído o novo posto do Corpo de Bombeiros e no escritório de apoio das equipes de Defesa Civil Municipal e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), criado para os trabalhos no período de chuvas intensas.
Na ocasião, a equipe da Prefeitura confirmou presença na oficina organizada pelo órgão estadual e pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Governo Federal, destinada aos 11 municípios com as áreas de risco mais preocupantes, cujo foco é definir medidas preventivas e, mediante um diagnóstico do município, traçar um Plano de Contingências para situações de tragédia. A área do Jardim Zaíra, por exemplo, tem 900m de altitude e a declividade no Macuco chega a 45 graus.
A exemplo do Jardim Oratório, quando um projeto de urbanização apresentado, em 2004, pela administração foi aprovado e recebeu R$ 60 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal; em 2011, o município conseguiu recursos da União para os projetos de mapeamento das áreas de risco e de elaboração para urbanizar o loteamento Chafik e Macuco.
“Mauá não tem dinheiro, por isso, temos ido atrás do Governo Estadual e Federal. Também estamos em conversação com o Estado e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Urbano do Estado de São Paulo) para buscar formas de promover o desadensamento da área”, explicou o prefeito. Dias destacou o empenho das equipes da Prefeitura para fiscalizar e evitar a construção de novas moradias nas áreas de risco, onde já foram feitas mais de 200 demolições. As equipes vão atuar no período de chuvas com um sistema de alerta, para avisar os habitantes para buscarem uma área segura. A comunidade do Zaíra terá o reforço do Núcleo de Defesa Civil (Nudec), em que moradores receberão formação para agir durante as ocorrências.
O coordenador estadual disse que tem participado de diversas reuniões e todos têm batido na questão da mudança de cenário para parar de enxugar gelo e resolver de vez os problemas. Moreira considerou que o investimento feito pelas famílias em áreas de risco para tentar reforçar os alicerces e segurar a moradia, seria suficiente para comprar terreno e construir uma residência em um lugar mais seguro. “O mais importante é evitar a perda de vidas. Com o trabalho preventivo passamos de 78 óbitos, em 2010, para 29 no começo deste ano. Isto representa 63% de redução, mas pretendemos zerar este número”, considerou.
O município já está desenvolvendo várias ações simultâneas. Uma delas é a Operação Limpa Rio, iniciada em agosto. A primeira ação foi desenvolvida no Córrego Corumbé (que tem 4 km) e no Rio Tamanduateí, onde foram retiradas mais de 600 toneladas de areia, terra, restos de móveis e eletrodomésticos, carcaças de automóveis entre outros. A Prefeitura de Mauá concluiu, no primeiro semestre de 2011, uma série de obras de drenagem, contenção e ações sociais. Foram feitas mais de 200 demolições desde dezembro, de ocupações novas e interditadas. Notificações da Defesa Civil foram cerca de mil. Foram interditadas 700 moradias, entre parciais, temporárias (onde os riscos podem ser minimizados ou mitigados) e totais. A região conta com uma nova Unidade de Saúde da Família, um Cento de Referência de Assistência Social (CRAS) e as novas instalações do Centro de Ações Socioeducativas (CASE), no Morro do Macuco.
O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, e o coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo e secretário-chefe da Casa Militar, Admir Gervásio Moreira, acompanhados de secretários, técnicos, agentes da Defesa Civil municipal e comando do Corpo de Bombeiros estiveram em várias áreas de risco do Jardim Zaíra. Eles também estiveram onde será construído o novo posto do Corpo de Bombeiros e no escritório de apoio das equipes de Defesa Civil Municipal e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), criado para os trabalhos no período de chuvas intensas.
Na ocasião, a equipe da Prefeitura confirmou presença na oficina organizada pelo órgão estadual e pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Governo Federal, destinada aos 11 municípios com as áreas de risco mais preocupantes, cujo foco é definir medidas preventivas e, mediante um diagnóstico do município, traçar um Plano de Contingências para situações de tragédia. A área do Jardim Zaíra, por exemplo, tem 900m de altitude e a declividade no Macuco chega a 45 graus.
A exemplo do Jardim Oratório, quando um projeto de urbanização apresentado, em 2004, pela administração foi aprovado e recebeu R$ 60 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal; em 2011, o município conseguiu recursos da União para os projetos de mapeamento das áreas de risco e de elaboração para urbanizar o loteamento Chafik e Macuco.
“Mauá não tem dinheiro, por isso, temos ido atrás do Governo Estadual e Federal. Também estamos em conversação com o Estado e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Urbano do Estado de São Paulo) para buscar formas de promover o desadensamento da área”, explicou o prefeito. Dias destacou o empenho das equipes da Prefeitura para fiscalizar e evitar a construção de novas moradias nas áreas de risco, onde já foram feitas mais de 200 demolições. As equipes vão atuar no período de chuvas com um sistema de alerta, para avisar os habitantes para buscarem uma área segura. A comunidade do Zaíra terá o reforço do Núcleo de Defesa Civil (Nudec), em que moradores receberão formação para agir durante as ocorrências.
O coordenador estadual disse que tem participado de diversas reuniões e todos têm batido na questão da mudança de cenário para parar de enxugar gelo e resolver de vez os problemas. Moreira considerou que o investimento feito pelas famílias em áreas de risco para tentar reforçar os alicerces e segurar a moradia, seria suficiente para comprar terreno e construir uma residência em um lugar mais seguro. “O mais importante é evitar a perda de vidas. Com o trabalho preventivo passamos de 78 óbitos, em 2010, para 29 no começo deste ano. Isto representa 63% de redução, mas pretendemos zerar este número”, considerou.
O município já está desenvolvendo várias ações simultâneas. Uma delas é a Operação Limpa Rio, iniciada em agosto. A primeira ação foi desenvolvida no Córrego Corumbé (que tem 4 km) e no Rio Tamanduateí, onde foram retiradas mais de 600 toneladas de areia, terra, restos de móveis e eletrodomésticos, carcaças de automóveis entre outros. A Prefeitura de Mauá concluiu, no primeiro semestre de 2011, uma série de obras de drenagem, contenção e ações sociais. Foram feitas mais de 200 demolições desde dezembro, de ocupações novas e interditadas. Notificações da Defesa Civil foram cerca de mil. Foram interditadas 700 moradias, entre parciais, temporárias (onde os riscos podem ser minimizados ou mitigados) e totais. A região conta com uma nova Unidade de Saúde da Família, um Cento de Referência de Assistência Social (CRAS) e as novas instalações do Centro de Ações Socioeducativas (CASE), no Morro do Macuco.
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