DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2016 | Cidade
Diálogo da Segurança reúne moradores e comerciantes do Jardim Zaíra
Crédito: Gil Sobrinho
Guarda Municipal, Polícias Civil e Militar e Prefeitura responderam questionamentos. Aumento dos roubos e realização dos Bailes Funk estavam na pauta
Na noite de terça-feira (5), a Prefeitura de Mauá, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública, realizou o Diálogo da Segurança, atividade do programa Mauá Cidade Que Avança no Jardim Zaíra. O evento ocorreu no auditório da Escola Municipal Terezinha Leardini Branco.
Durante a ação estiveram presentes o prefeito Donisete Braga, o secretário de Segurança Pública, Denilson Martins, o secretário de Assuntos Institucionais, Helcio Silva, o delegado titular da Polícia Civil, Alberto José Mesquita Alves, o comandante do 30º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Everton Rubens Rodrigues da Cunha, e o comandante da Guarda Civil Municipal, João Carlos Conígero.
“Na condição de prefeito, temos que ter um olhar especial para cada área da cidade. Temos que fazer uso dos sistemas de inteligência para combater a criminalidade e transmitirmos a real sensação de segurança para o morador”, avaliou o prefeito.
Vários moradores levaram seus questionamentos, destacando roubos em comércio e realização de bailes funk. Para Braga, embora tenha caído o número de homicídios, o número de roubos aumentou e uma forma de combater isso é o registro dos boletins de ocorrência. “É com os boletins que as forças de segurança mapeiam os locais e perfis das ocorrências podendo com isso traçar estratégias de prevenção e repressão ao crime”, explicou o gestor.
O comandante da Polícia Militar apresentou as estatísticas criminais reconhecendo o aumento dos roubos, com destaque para o interesse em aparelhos celulares e uso de motocicletas por parte dos bandidos. “O registro é de suma importância para que possamos fazer as operações, e denunciar os bailes funk antes que aconteçam evita sua realização, porque com uma viatura conseguimos impedir”, disse o coronel Everton. Ele considerou que depois que o baile reúne centenas de jovens, fica difícil controlar. “A gente pode agir preventivamente se a informação chegar antes”, disse o coronel.
A moradora Selma, da rua Dorival Resende, demonstrou preocupação com a segurança das pessoas que aguardam o ônibus no ponto, ao que foi respondido que com o registro dos boletins é possível identificar horários e procedimentos e realizar operações repressivas.
O que preocupa o delegado Mesquita é que cada vez mais tem diminuído a idade dos adolescentes infratores, “por isso a necessidade de cuidar do adolescente e responsabilizar a família, que, muitas vezes, transfere ao o poder público a educação do jovem.”
Uma operação da Polícia Civil, a Mobile, recuperou dois mil celulares em lojas da cidade, devolvendo para seus proprietários graças à identificação IMEI dos aparelhos. “As lojas utilizam os celulares roubados não para revenda, mas para a reposição de peças em conserto”, explicou Mesquita. Par a reclamação do comerciante Carlos Augusto sobre a burocracia do registro dos boletins de ocorrência, o delegado orientou que muitos boletins podem ser feitos pela internet (www.ssp.sp.gov.br), evitando o deslocamento até a delegacia.
O morador do Jardim Zaíra, José de Freitas aprovou o formato da reunião. “Moro aqui há 15 anos e vim saber mais sobre segurança. Gostei muito do que falaram sobre avisar antes a fim de evitar os abusos nos bailes funk”, citou Freitas.
Na noite de terça-feira (5), a Prefeitura de Mauá, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública, realizou o Diálogo da Segurança, atividade do programa Mauá Cidade Que Avança no Jardim Zaíra. O evento ocorreu no auditório da Escola Municipal Terezinha Leardini Branco.
Durante a ação estiveram presentes o prefeito Donisete Braga, o secretário de Segurança Pública, Denilson Martins, o secretário de Assuntos Institucionais, Helcio Silva, o delegado titular da Polícia Civil, Alberto José Mesquita Alves, o comandante do 30º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Everton Rubens Rodrigues da Cunha, e o comandante da Guarda Civil Municipal, João Carlos Conígero.
“Na condição de prefeito, temos que ter um olhar especial para cada área da cidade. Temos que fazer uso dos sistemas de inteligência para combater a criminalidade e transmitirmos a real sensação de segurança para o morador”, avaliou o prefeito.
Vários moradores levaram seus questionamentos, destacando roubos em comércio e realização de bailes funk. Para Braga, embora tenha caído o número de homicídios, o número de roubos aumentou e uma forma de combater isso é o registro dos boletins de ocorrência. “É com os boletins que as forças de segurança mapeiam os locais e perfis das ocorrências podendo com isso traçar estratégias de prevenção e repressão ao crime”, explicou o gestor.
O comandante da Polícia Militar apresentou as estatísticas criminais reconhecendo o aumento dos roubos, com destaque para o interesse em aparelhos celulares e uso de motocicletas por parte dos bandidos. “O registro é de suma importância para que possamos fazer as operações, e denunciar os bailes funk antes que aconteçam evita sua realização, porque com uma viatura conseguimos impedir”, disse o coronel Everton. Ele considerou que depois que o baile reúne centenas de jovens, fica difícil controlar. “A gente pode agir preventivamente se a informação chegar antes”, disse o coronel.
A moradora Selma, da rua Dorival Resende, demonstrou preocupação com a segurança das pessoas que aguardam o ônibus no ponto, ao que foi respondido que com o registro dos boletins é possível identificar horários e procedimentos e realizar operações repressivas.
O que preocupa o delegado Mesquita é que cada vez mais tem diminuído a idade dos adolescentes infratores, “por isso a necessidade de cuidar do adolescente e responsabilizar a família, que, muitas vezes, transfere ao o poder público a educação do jovem.”
Uma operação da Polícia Civil, a Mobile, recuperou dois mil celulares em lojas da cidade, devolvendo para seus proprietários graças à identificação IMEI dos aparelhos. “As lojas utilizam os celulares roubados não para revenda, mas para a reposição de peças em conserto”, explicou Mesquita. Par a reclamação do comerciante Carlos Augusto sobre a burocracia do registro dos boletins de ocorrência, o delegado orientou que muitos boletins podem ser feitos pela internet (www.ssp.sp.gov.br), evitando o deslocamento até a delegacia.
O morador do Jardim Zaíra, José de Freitas aprovou o formato da reunião. “Moro aqui há 15 anos e vim saber mais sobre segurança. Gostei muito do que falaram sobre avisar antes a fim de evitar os abusos nos bailes funk”, citou Freitas.
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