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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2009 | Economia
Diadema terá sua 1ª incubadora
A partir do segundo semestre, Diadema terá sua primeira incubadora. O projeto, financiado pela prefeitura, é voltado a empreendimentos que possuam autogestão, como cooperativas ou associações, sejam eles formais ou informais.

Para consolidar a incubadora, é preciso que a proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados. Segundo Romeu Lemos, diretor do departamento de políticas de trabalho e economia solidária, a iniciativa do município já foi saudada pela Câmara.

O investimento para o primeiro ano de funcionamento ficará em torno de R$ 500 mil. Os participantes - serão escolhidos 10 empreendimentos para a primeira etapa, que dura dois anos - do projeto não se instalarão em um mesmo local, como ocorre com outros exemplos que encubam empresas. Haverá apenas uma sede, onde serão oferecidos palestras, treinamentos e reuniões.

"A ideia é gerar mecanismos de sustentabilidade do negócio", afirmou Lemos. A incubadora deve proporcionar acompanhamento de processos e serviços, ou seja, da produção, apoio jurídico, autogestão e adequação de equipamentos de produção para a economia solidária.

Para o diretor, o objetivo é que eles desenvolvam esses conhecimementos, e não injetem um modelo pronto. "Queremos construir com eles, e não para eles".

Participantes - Os critérios para a escolha dos negócios que farão parte da incubadora são, entre outros, viabilidade econômica, bom relacionamento, não estar inadimplente e promover o desenvolvimento econômico local. Além de não haver um líder; todos os trabalhadores têm de deter os meios de produção.

Existe também o bom senso de que alguns agrupamentos que necessitam de suporte mais do que outros. Alguns exemplos são a Associação de Artesãos, que reúne 55 trabalhadores, ou a Associação de Tapioqueiros, com 40 integrantes. Como eles, também enquadram-se a Cooperativa de Catadores.

Parceiros - Lemos ressaltou que, enquanto o projeto tramita na Câmara, eles já estão em busca de parceiros. "Entre as possíveis opções estão ONG''s (Organizações Não-Governamentais), universidades da região, como a Federal do ABC, e a Unisol (União e Solidariedade das Cooperativas e Empreendimentos de Economia Social do Brasil)".

De acordo com Arildo Mota Lopes, presidente da Unisol Brasil, auxiliando empreendimentos de autogestão, o apoio à incubadora de Diadema já está dado. "Certamente seremos parceiros. Vamos ajudar a divulgar a iniciativa. Já que temos um diálogo direto com empreendimentos autogestionários, apresentaremos algumas opções de negócios que necessitam desse apoio, sejam eles filiados ou não à Unisol".

Modelos - No Grande ABC, a única incubadora com os mesmos moldes dessa está localizada em Santo André. As demais, distribuídas entre São Bernardo, São Caetano, Santo André e Mauá focam o atendimento a uma empresa estabelecida nos moldes capitalistas.

Mas o intuito é o mesmo: apoiá-las e dar subsídios para que, em uma média de dois anos, possam sobreviver com suas próprias pernas.

Por Soraia Abreu Pedrozo - Diário do Grande ABC
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