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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/10/2009 | Política
Diadema restringe combustível a 25 litros semanais
Depois de ficar com a frota dos veículos municipais e terceirizados da Transkomby, inclusive viaturas da GCM (Guarda Civil Municipal), praticamente sem rodar por falta de pagamento de combustível, a Prefeitura de Diadema resolveu pisar no freio e baixou determinação às chefias de todas as secretarias e setores da administração. A partir de agora, a cota de abastecimento de combustível por veículo está restrita a 25 litros por semana.

A recente medida, porém, já causa reclamação por parte dos motoristas entrevistados pelo Diário, que pediram para não ser identificados. "Se 30 litros davam apenas para dois dias, imagina agora como ficará a situação", afirmou um servidor público da Secretaria de Educação, referindo-se às locomoções quase que diárias para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo.

Outro motorista lembrou que, há uma semana, foi obrigado a retirar o diesel de uma perua, modelo Kombi, para dividir com outra que tinha de levar os alunos à instituição.

A restrição de combustível para 25 litros semanais foi comunicada às chefias dos departamentos por meio de e-mail enviado dia 19, segundo a reportagem apurou.

Por nota, a Prefeitura informou que, desde o dia 19 de outubro, "os veículos da frota municipal e terceirizada trabalham com contenção de despesas no abastecimento de combustível".

Ainda segundo a Prefeitura, "as exceções são tratadas caso a caso e há o esforço da administração para não deixar de atender à população e aos serviços municipais".

Sem fornecimento - Na edição do dia 21, o Diário publicou reportagem em que vários veículos da frota municipal e da Transkomby ficaram sem rodar por dois dias. Entre eles, as viaturas da GCM.

Motivo: a Prefeitura estava com meses de atraso de pagamento ao Posto Texaco, único que fornece combustível para a administração no bairro Piraporinha. Sem dinheiro no caixa, o proprietário interrompeu o fornecimento do combustível à Prefeitura, embora para a reportagem tenha negado o problema.

O serviço só voltou à normalidade na terça-feira, depois das 13h e filas de veículos oficiais, de todos os setores da Prefeitura, se formaram no posto para abastecimento.

Indagada sobre o problema da falta de pagamento de combustível, a Prefeitura informou que "saldou parcialmente a dívida com o fornecedor e houve acordo para que os serviços não sejam interrompidos". O valor, porém, não foi declarado.

Mais uma vez, a administração justificou as dificuldades de pagamento aos fornecedores devido aos sequestros de receitas por conta de precatórios (dívidas judiciais).

Por Elaine Granconato - Diário do Grande ABC
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