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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2016 | Setecidades
Diadema investiga morte de mulher por gripe H1N1
Diadema investiga morte de mulher por gripe H1N1 Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Uma mulher de 56 anos morreu na manhã de terça-feira no Quarteirão da Saúde, em Diadema, com suspeita de Influenza A (H1N1), doença que já registrou neste ano ao menos três mortes confirmadas no Grande ABC, sendo duas em Santo André e uma em Mauá.

Ana Lacerda Milan tinha diabetes mellitus – grupo de risco da gripe H1N1 – e deu entrada no equipamento em 16 de março devido a problemas causados pela enfermidade. Só no primeiro trimestre ela havia sido internada outras três vezes, segundo a família.

Nesta quarta internação, uma das cunhadas de Ana, Mirian Cantelli Milan Fuentes, 51, conta que a paciente ficou durante todo o tempo, até a data do óbito, em uma maca, na sala de emergência. “Nesse mesmo espaço tinham mais quatro ou cinco pessoas”, relata.

No decorrer do período, Ana começou a apresentar falta de ar. “Quando o marido foi visitá-la na segunda-feira, ela utilizava uma máscara de oxigênio para auxiliar na respiração. Porém, ninguém deu qualquer explicação para os familiares”, diz Mirian.

No laudo do óbito, ao qual o Diário teve acesso, consta como causa da morte, além da diabetes, choque séptico e pneumonia por Influenza, sem especificar o tipo. “Só soubemos da pneumonia quando saiu o laudo”, fala Mirian. Ainda segundo ela, a família ficou intrigada quando uma assistente social que prestava serviço no Quarteirão da Saúde disse que o caixão de Ana deveria ser lacrado. “Depois ela foi confirmar com um médico e ele disse que não precisava”, lembra.

Procurada, a Prefeitura de Diadema informou que o óbito foi notificado como suspeito de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que pode ter, entre outras causas, o vírus H1N1. “A causa só poderá ser confirmada após a comprovação por resultado dos exames colhidos da paciente”, acrescentou. O prazo para conclusão da análise não foi informado. “Tudo indica que foi H1N1. Vamos esperar para ver o que dá”, fala a cunhada.

Casada, Ana morava na Vila Nogueira e deixou um filho de 29 anos. A preocupação dos familiares agora volta-se ao marido, Antonio Milan, 69. Há dez dias ele está com pneumonia. Cardíaco, Milan, assim como a mulher, está no grupo de risco do H1N1. Mirian disse que nesta semana ele fará chapa do pulmão e os familiares pedirão exame que possa avaliar se o idoso contraiu a gripe.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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