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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/12/2012 | Setecidades
Diadema identifica 71 áreas de risco
Diadema identifica 71 áreas de risco
Estudo contratado pela Prefeitura de Diadema e realizado entre agosto e dezembro constatou que a cidade tem, atualmente, 71 áreas de risco, com 3.072 moradias, localizadas em pelo menos dez bairros. O Eldorado é o ponto mais crítico por estar na área mais montanhosa e acidentada do município. O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e a Regea Geologia e Estudos Ambientais, empresa contratada para realizar o serviço.

É a terceira vez que o mapeamento é realizado na cidade. O último foi feito em 2004, na gestão do petista José de Filippi Júnior.

Apenas no risco 4, considerado muito alto, existem 139 moradias. No nível 3 estão 941 casas. Essas famílias vivem em encostas e estão sob alto risco de desmoronamento. Já as demais residências, em geral, têm problemas estruturais ou estão localizadas em áreas sem pavimentação, bocas de lobo ou guias. O custo das intervenções que eliminariam todo e qualquer risco é estimado em R$ 21 milhões, segundo o levantamento.

O trabalho, no entanto, não significa apenas desapropriação coletiva. "Não é necessário remover mais de 3.000 famílias. Algumas obras podem amenizar riscos e permitir que continuem morando no local, especialmente as destinadas ao combate de enchentes. É possível resolver o problema com drenagem, canalização de córregos e melhorias no escoamento da água", explicou o secretário da Pasta, Milton Nakamura.

Segundo Nakamura, são necessários pelo menos dois anos para que o trabalho seja concluído nas regiões mais perigosas. A partir de 2013, a gestão municipal será assumida pelo prefeito eleito Lauro Michels (PV), que receberá o estudo completo e poderá colocar em prática as propostas. Será preciso, de acordo com os apontamentos, iniciar obras de drenagem, realocação de moradias, limpeza de córregos e alteração da geometria da cidade. O trabalho operacional deve ser ancorado no fortalecimento da Defesa Civil, monitoramento e controle das áreas de risco, criação de plano de contingência e capacitação de técnicos municipais.

SÍTIO JOANINHA

Em uma das áreas consideradas de maior risco está localizado o Sítio Joaninha, no bairro Eldorado. Lá, o tão aguardado projeto de urbanização teve início em setembro. O loteamento irregular abriga 520 famílias. A promessa é que as obras de infraestrutura e construção de moradias - divididas em duas etapas - sejam concluídas em 2015.

As melhorias são oriundas do projeto avaliado em R$ 22 milhões, sendo R$ 8 milhões contrapartida municipal e o restante financiados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). As áreas onde estão situados os bairros Casa Grande, Jardim Marilene e Bonsucesso são outras consideradas de alto risco e tratadas como prioridade pela Prefeitura.

Secretário pede colaboração de moradores

Para que o plano municipal de redução de riscos contratado pela Prefeitura de Diadema seja eficiente e cumpra suas propostas, é preciso que a população não aumente o problema das moradias irregulares. O apelo do secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Milton Nakamura, é para que a cidade se livre em alguns anos dos riscos de mortes durante as cheias de verão e épocas chuvosas.

"A área de risco é gerada pela ocupação inadequada. A população geralmente opta pelas encostas, faz escavações e causa o problema. Não adianta só combater e arrumar as áreas que já existem, mas também evitar que outras pessoas venham morar nesses locais."

A prevenção é uma das alternativas apresentadas pelo estudo para evitar a expansão do risco. O documento prevê a articulação de políticas de desenvolvimento urbano e de uso do solo, além de ações estruturais para controle das construções irregulares. Isso significa que, quando as obras estiverem em andamento, técnicos municipais deverão realizar trabalho de conscientização junto às comunidades para evitar que o problema se agrave.

Todos os apontamentos feitos no estudo seguem métodos estipulados pelo Ministério das Cidades, que bancou o mapeamento com verba de R$ 270 mil.

Por Maíra Sanches - Diário do Grande ABC
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