DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2007 | Cidade
Diadema e Mauá receberão ação social
A ação social Diário do Grande ABC nos Bairros deste fim de semana contemplará as cidades de Diadema e de Mauá.
Os alunos da Escola Estadual Dona Esperança de Oliveira Saavedra, no Jardim Esperança, em Mauá, escreveram uma carta para o Diário pedindo que a ação fosse promovida na vila.
A iniciativa foi dos estudantes da 2ª série B do ensino fundamental. O encarte do Diário do Grande ABC nos Bairros era usado nas salas de aulas como material interativo. “Sempre lemos revistas e jornais. Resolvi usar o evento para explicar o que é uma ação social”, contou a professora Valquíria Ferreira de Araújo, 35 anos.
As crianças gostaram tanto que escreveram o pedido para poderem ver aquilo tudo de perto. Quando se pergunta na sala quem sabe o que é uma ação social, dizem em coro que é “brincadeira”. Depois de algum tempo lembram do corte de cabelo, da pintura de rosto, da limpeza de pele. Até que Luiz Henrique da Silva, 8 anos, finaliza: “É uma série de atividades gratuitas para as comunidades carentes.”
Programas - A escola, que completou 25 anos em 2007, atende a 700 alunos de 6 a 11 anos. A instituição faz parte de um programa de escolas estaduais, desenvolvido pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), que há quatro anos vem ensinando as crianças a aplicarem pesquisas.
A Dona Esperança é uma das únicas da região a ter o projeto. O último tema escolhido pelos alunos foi Pais que esquecem filhos, como nos casos das crianças que morreram porque foram deixadas dentro do carro. As perguntas, neste caso, tiveram como público a própria família.
“Percebemos que os alunos desenvolveram mais autonomia. Além disso, ganham mais confiança para falar em público e abordar as outras pessoas”, explica a diretora Deise Delgrato, 41 anos.
O Diário do Grande ABC nos Bairros tem o apoio das prefeituras e o patrocínio da Universidade Metodista. (Supervisão de Heloísa Cestari)
Moradores da Vila Paulina reclamam da falta de comércio
Michele Loureiro - Especial para o Diário
A Escola Municipal Florestan Fernandes, localizada na Vila Paulina, em Diadema, será sede do Diário do Grande ABC nos Bairros do próximo sábado. Entre 10h e 16h, os moradores da região poderão assistir a inúmeras apresentações e desfrutar das prestações de serviços.
A dona de casa Liliane Neri dos Santos, 26 anos, que tem uma filha na escola e mora na região, diz que a divulgação do evento está forte. “Já colocaram uma placa enorme e as mães estão animadas para ir”, comenta.
Passado - Antes de ter uma escola no local, os moradores da Vila Paulina tiveram muitas dificuldades. “Aqui era um terreno baldio, usado para tudo, menos para as coisas boas. A construção da escola foi uma conquista para o bairro”, diz Amadeu Irino dos Santos, 68, morador há 26 anos.
Apesar dos avanços na área, a comunidade ainda reclama da falta de estabelecimentos comerciais no local.
A Vila Paulina fica dentro do bairro do Eldorado, e os moradores queixam-se da distância. “Nós precisamos descer até o Eldorado para tudo. Não temos um mercado grande ou uma farmácia por aqui. Mesmo assim, não podemos reclamar, porque muita coisa já melhorou”, comenta Cláudio Antônio, 47, morador há 22 anos. (Supervisão de Heloísa Cestari)
Os alunos da Escola Estadual Dona Esperança de Oliveira Saavedra, no Jardim Esperança, em Mauá, escreveram uma carta para o Diário pedindo que a ação fosse promovida na vila.
A iniciativa foi dos estudantes da 2ª série B do ensino fundamental. O encarte do Diário do Grande ABC nos Bairros era usado nas salas de aulas como material interativo. “Sempre lemos revistas e jornais. Resolvi usar o evento para explicar o que é uma ação social”, contou a professora Valquíria Ferreira de Araújo, 35 anos.
As crianças gostaram tanto que escreveram o pedido para poderem ver aquilo tudo de perto. Quando se pergunta na sala quem sabe o que é uma ação social, dizem em coro que é “brincadeira”. Depois de algum tempo lembram do corte de cabelo, da pintura de rosto, da limpeza de pele. Até que Luiz Henrique da Silva, 8 anos, finaliza: “É uma série de atividades gratuitas para as comunidades carentes.”
Programas - A escola, que completou 25 anos em 2007, atende a 700 alunos de 6 a 11 anos. A instituição faz parte de um programa de escolas estaduais, desenvolvido pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), que há quatro anos vem ensinando as crianças a aplicarem pesquisas.
A Dona Esperança é uma das únicas da região a ter o projeto. O último tema escolhido pelos alunos foi Pais que esquecem filhos, como nos casos das crianças que morreram porque foram deixadas dentro do carro. As perguntas, neste caso, tiveram como público a própria família.
“Percebemos que os alunos desenvolveram mais autonomia. Além disso, ganham mais confiança para falar em público e abordar as outras pessoas”, explica a diretora Deise Delgrato, 41 anos.
O Diário do Grande ABC nos Bairros tem o apoio das prefeituras e o patrocínio da Universidade Metodista. (Supervisão de Heloísa Cestari)
Moradores da Vila Paulina reclamam da falta de comércio
Michele Loureiro - Especial para o Diário
A Escola Municipal Florestan Fernandes, localizada na Vila Paulina, em Diadema, será sede do Diário do Grande ABC nos Bairros do próximo sábado. Entre 10h e 16h, os moradores da região poderão assistir a inúmeras apresentações e desfrutar das prestações de serviços.
A dona de casa Liliane Neri dos Santos, 26 anos, que tem uma filha na escola e mora na região, diz que a divulgação do evento está forte. “Já colocaram uma placa enorme e as mães estão animadas para ir”, comenta.
Passado - Antes de ter uma escola no local, os moradores da Vila Paulina tiveram muitas dificuldades. “Aqui era um terreno baldio, usado para tudo, menos para as coisas boas. A construção da escola foi uma conquista para o bairro”, diz Amadeu Irino dos Santos, 68, morador há 26 anos.
Apesar dos avanços na área, a comunidade ainda reclama da falta de estabelecimentos comerciais no local.
A Vila Paulina fica dentro do bairro do Eldorado, e os moradores queixam-se da distância. “Nós precisamos descer até o Eldorado para tudo. Não temos um mercado grande ou uma farmácia por aqui. Mesmo assim, não podemos reclamar, porque muita coisa já melhorou”, comenta Cláudio Antônio, 47, morador há 22 anos. (Supervisão de Heloísa Cestari)
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