DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2011 | Educação
Dia do Professor é período de reflexão sobre trabalho
O Dia do Professor, comemorado em todo o País neste sábado (15/10), é data que deve ser utilizada para fomentar a discussão sobre as condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais da educação, de acordo com docentes do ABCD.
Para o educador Ivanci Vieira, da subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de Diadema, a categoria ainda não conseguiu avançar em pontos importantes como autonomia pedagógica e questões salariais. “Para nós é muito importante que a data seja comemorada, mas sabemos que os professores não têm muito o que festejar,” afirmou.
O profissional ressalta que os obstáculos enfrentados pelos profissionais da área já estão tendo reflexo nos cursos de licenciatura. “Gostamos muito da nossa profissão, a maioria dos professores o é por opção, porque temos um compromisso com as várias gerações de alunos, mas hoje cada vez menos pessoas entram nos cursos de licenciatura, e muitas faculdades já estão com dificuldade para conseguir fechar turmas.”
O Dia do Professor será lembrado pela subsede da Apeoesp em Santo André, que fará confraternização no domingo (16/10). De acordo com o coordenador geral da subsede, Alexandre José Ferraz, a falta de investimentos em educação também afeta a relação entre professores e estudantes.
“É um desafio constante, o aluno também é vítima desse sistema e às vezes acaba descontando essa falta de perspectiva na relação com o professor. A cobrança é de um papel muito amplo, mas ao mesmo tempo a escola não tem estrutura para isso”, avaliou.
Segurança - Outra preocupação dos profissionais é a segurança nas escolas. De acordo com levantamento da Apeoesp de São Paulo, foram registrados cerca de 300 casos de agressão física ou verbal contra docentes da rede pública entre janeiro e julho deste ano.
“Já tivemos caso de professora que foi agredida por uma mãe dentro de escola estadual da cidade. Temos de desenvolver um papel de mobilização social para discutir políticas públicas para segurança nas escolas. Todos estão vulneráveis porque não existem políticas”, argumentou o professor Vitor Gilberto Ferreira, que é da executiva da subsede da Apeoesp de São Caetano.
Para o educador Ivanci Vieira, da subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de Diadema, a categoria ainda não conseguiu avançar em pontos importantes como autonomia pedagógica e questões salariais. “Para nós é muito importante que a data seja comemorada, mas sabemos que os professores não têm muito o que festejar,” afirmou.
O profissional ressalta que os obstáculos enfrentados pelos profissionais da área já estão tendo reflexo nos cursos de licenciatura. “Gostamos muito da nossa profissão, a maioria dos professores o é por opção, porque temos um compromisso com as várias gerações de alunos, mas hoje cada vez menos pessoas entram nos cursos de licenciatura, e muitas faculdades já estão com dificuldade para conseguir fechar turmas.”
O Dia do Professor será lembrado pela subsede da Apeoesp em Santo André, que fará confraternização no domingo (16/10). De acordo com o coordenador geral da subsede, Alexandre José Ferraz, a falta de investimentos em educação também afeta a relação entre professores e estudantes.
“É um desafio constante, o aluno também é vítima desse sistema e às vezes acaba descontando essa falta de perspectiva na relação com o professor. A cobrança é de um papel muito amplo, mas ao mesmo tempo a escola não tem estrutura para isso”, avaliou.
Segurança - Outra preocupação dos profissionais é a segurança nas escolas. De acordo com levantamento da Apeoesp de São Paulo, foram registrados cerca de 300 casos de agressão física ou verbal contra docentes da rede pública entre janeiro e julho deste ano.
“Já tivemos caso de professora que foi agredida por uma mãe dentro de escola estadual da cidade. Temos de desenvolver um papel de mobilização social para discutir políticas públicas para segurança nas escolas. Todos estão vulneráveis porque não existem políticas”, argumentou o professor Vitor Gilberto Ferreira, que é da executiva da subsede da Apeoesp de São Caetano.
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