DATA DA PUBLICAÇÃO 17/04/2008 | Turismo
Dia de Índio no litoral
Em homenagem ao Dia do Índio, comemorado no sábado, dia 19, o município de Bertioga, localizado a 118 quilômetros de São Paulo, realiza entre os dias 17 e 20 de abril a 8ª Festa Nacional do Índio.
O evento, já tradicional na cidade, reunirá cerca de 800 integrantes de 15 etnias distintas.
Haverá a presença de grupos indígenas de diversas regiões, que participam da festa pela primeira vez, como os ianomâmi, wapixana, macuxi e ye’ kuana, de Roraima; yawanawá e ashninka, do Acre, descendentes da população inca, no Peru.
A festa mostrará a rica diversidade cultural de povos como os bororo, xavante e paresi, do Mato Grosso, e as etnias kalapalo, kuikuro e yawalapiti, que habitam o Parque Nacional do Xingu.
Os índios guarani, anfitriões da festa representados pelos índios da Reserva Indígena do Rio Silveira, localizada na cidade de Boracéia, divisa de Bertioga e São Sebastião, recepcionarão os karajá e os gaviões kyikategê, do Pará.
Atrações
A novidade deste ano fica por conta das apresentações de danças, rituais, pintura corporal e culinária. Os eventos acontecem diariamente, das 10h às 18h.
Na quinta-feira, dia 17, às 10h, será inaugurada a Feira de Artesanato. Já na sexta-feira será a abertura oficial do evento, com desfile das delegações e show pirotécnico.
Ainda estão programadas atrações esportivas e o Jawary, um ritual de guerra dos povos do Parque Nacional do Xingu. A encenação é uma espécie de treinamento dos índios para a preparação de confrontos, com o objetivo de preservar a cultura indígena.
Para quem gosta dos artefatos produzidos pelos índios, o local abrigará um Pavilhão de Artesanato de 2.000 metros quadrados, com exposição dos mais variados objetos desta cultura tão importante na história do Brasil. A arena principal, montada na praia da Enseada, terá capacidade para 10 mil pessoas em 290 metros de arquibancadas.
Praias, rio e trilha são opções de passeio
Os turistas que vão descer a Serra do Mar para apreciar a Festa do Índio podem reservar um tempo para um passeio em Bertioga.
O tour pode começar em uma das praias do município, como da Enseada, a mais freqüentada da cidade; passando pela Itaguaré, de mar aberto, com forte correnteza; ou a de Guaratuba, mais preservada que as do centro e que na ponta norte conserva a barra do Rio Guaratuba, ideal para reunir a família e amantes da pesca amadora. As areias claras se misturam à barra do rio e ao mar, garantindo muita diversão e banhos aprazíveis.
Na divisa de São Sebastião está a Praia de Boracéia, urbanizada ao longo da Rodovia Rio-Santos, com uma faixa de areia extensa e reta.
O turismo de aventura tem vez na região e uma das atrações é a trilha da Garganta do Diabo. A crença é que a serra de Bertioga forma o desenho de um gigante olhando para o céu. A trilha vai até o ponto que seria a garganta do gigante, onde há três piscinões, uma cascata e vegetação da Mata Atlântica.
Para quem está acostumado a praticar esportes, a opção é remar até a garganta em caiaque ou canoa canadense e caminhar mais duas horas e meia em um percurso alagado. Haja fôlego, pois o passeio dura cerca de dez horas. Uma dica ao turista: opte por lanche leve para agüentar o trajeto.
Visitar o Forte São João é uma das boas atrações da cidade. O local, construído em 1547, é tido como o mais antigo do Brasil e um dos mais bem-conservados do Estado. O local exibe réplicas de espadas, armas antigas do século 16, peças de artesanato indígena e estátuas de índios em tamanho natural, reproduzindo o cotidiano de uma tribo.
O evento, já tradicional na cidade, reunirá cerca de 800 integrantes de 15 etnias distintas.
Haverá a presença de grupos indígenas de diversas regiões, que participam da festa pela primeira vez, como os ianomâmi, wapixana, macuxi e ye’ kuana, de Roraima; yawanawá e ashninka, do Acre, descendentes da população inca, no Peru.
A festa mostrará a rica diversidade cultural de povos como os bororo, xavante e paresi, do Mato Grosso, e as etnias kalapalo, kuikuro e yawalapiti, que habitam o Parque Nacional do Xingu.
Os índios guarani, anfitriões da festa representados pelos índios da Reserva Indígena do Rio Silveira, localizada na cidade de Boracéia, divisa de Bertioga e São Sebastião, recepcionarão os karajá e os gaviões kyikategê, do Pará.
Atrações
A novidade deste ano fica por conta das apresentações de danças, rituais, pintura corporal e culinária. Os eventos acontecem diariamente, das 10h às 18h.
Na quinta-feira, dia 17, às 10h, será inaugurada a Feira de Artesanato. Já na sexta-feira será a abertura oficial do evento, com desfile das delegações e show pirotécnico.
Ainda estão programadas atrações esportivas e o Jawary, um ritual de guerra dos povos do Parque Nacional do Xingu. A encenação é uma espécie de treinamento dos índios para a preparação de confrontos, com o objetivo de preservar a cultura indígena.
Para quem gosta dos artefatos produzidos pelos índios, o local abrigará um Pavilhão de Artesanato de 2.000 metros quadrados, com exposição dos mais variados objetos desta cultura tão importante na história do Brasil. A arena principal, montada na praia da Enseada, terá capacidade para 10 mil pessoas em 290 metros de arquibancadas.
Praias, rio e trilha são opções de passeio
Os turistas que vão descer a Serra do Mar para apreciar a Festa do Índio podem reservar um tempo para um passeio em Bertioga.
O tour pode começar em uma das praias do município, como da Enseada, a mais freqüentada da cidade; passando pela Itaguaré, de mar aberto, com forte correnteza; ou a de Guaratuba, mais preservada que as do centro e que na ponta norte conserva a barra do Rio Guaratuba, ideal para reunir a família e amantes da pesca amadora. As areias claras se misturam à barra do rio e ao mar, garantindo muita diversão e banhos aprazíveis.
Na divisa de São Sebastião está a Praia de Boracéia, urbanizada ao longo da Rodovia Rio-Santos, com uma faixa de areia extensa e reta.
O turismo de aventura tem vez na região e uma das atrações é a trilha da Garganta do Diabo. A crença é que a serra de Bertioga forma o desenho de um gigante olhando para o céu. A trilha vai até o ponto que seria a garganta do gigante, onde há três piscinões, uma cascata e vegetação da Mata Atlântica.
Para quem está acostumado a praticar esportes, a opção é remar até a garganta em caiaque ou canoa canadense e caminhar mais duas horas e meia em um percurso alagado. Haja fôlego, pois o passeio dura cerca de dez horas. Uma dica ao turista: opte por lanche leve para agüentar o trajeto.
Visitar o Forte São João é uma das boas atrações da cidade. O local, construído em 1547, é tido como o mais antigo do Brasil e um dos mais bem-conservados do Estado. O local exibe réplicas de espadas, armas antigas do século 16, peças de artesanato indígena e estátuas de índios em tamanho natural, reproduzindo o cotidiano de uma tribo.
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