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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2014 | Economia
Dia das Crianças é a melhor hora para começar a dar mesada
 Dia das Crianças é a melhor hora para começar a dar mesada Foto: Arquivo/DGABC
Foto: Arquivo/DGABC
O Dia das Crianças, comemorado no domingo que vem, está próximo e, para aqueles pais, tios e avós que ainda não definiram os presentes aos queridos pequenos, uma boa opção é dar dinheiro. Esta é uma maneira interessante de estimular os menores a descobrir, desde cedo, as regras e técnicas da administração financeira pessoal.

Para deixar a situação ainda mais interessante, vale a pena transformar a data em uma espécie de período de bonificação, como se fosse um 13º salário, ampliando a mesada para aqueles que já a recebem. Se não for o caso, é o momento ideal para dar início a esta prática saudável, destacou o especialista em finanças pessoais do Instituto DSOP Bruno Chacon.

“Desde cedo eles precisam aprender sobre o valor do dinheiro, para que cresçam educados financeiramente e possam planejar e realizar seus objetivos de longo prazo”, explica Chacon.

A idade mais apropriada para presentear com dinheiro, e também começar a dar mesada no Dia das Crianças, é a partir dos 7 anos. “O ideal é iniciar o aprendizado à educação financeira a partir dos 3 anos, mas não com mesada. Faça a criança ter contato com o dinheiro e, no dia a dia, fale sobre o assunto. Vale até dar o dinheiro para a criança entregar ao caixa do estabelecimento na hora da compra, para que ela se sinta importante e comece a dar valor ao dinheiro. Para a mesada propriamente dita, porém, o ideal é começar aos 7 anos de idade, exatamente quando a criança começa a entender os números e seus cálculos básicos.”

Aos pais que pretendem iniciar o sistema de mesada, o interessante é calcular quanto seria o custo de tudo o que a criança pede em um mês, dividir pela metade e, na hora da concessão, explicar aos pequenos que eles terão que preservar seu dinheiro para conseguir ter o que desejam. Contanto, claro, que o valor não comprometa, de maneira alguma, o orçamento da família.

“Faça a criança escrever três sonhos, um de curto prazo, um de médio prazo e outro de longo prazo. Faça com que ela tenha o hábito de poupar parte de sua mesada para realizar esses sonhos”, orienta o especialista.

Caso a criança tenha compreendido as regras da boa administração financeira pessoal, e tente participar também da gestão do orçamento familiar, os pais devem deixá-la interagir. “Deixar os pequenos participarem da organização das contas da família é fazer com que eles tenham aula particular sobre educação financeira da vida real. É extremamente importante que eles se sentem à mesa com toda a família e aprendam não somente sobre os gastos, mas também sobre as receitas dos pais, para que elas possam visualizar que dinheiro não nasce em árvore e sim do trabalho, que por sinal é exatamente aquele momento em que os pais estão ausentes”, diz Chacon.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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