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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/09/2013 | Economia
Dia das Crianças deve movimentar R$ 51 milhões na Região
Dia das Crianças deve movimentar R$ 51 milhões na Região Principais presentes devem ser bonecas e vestuário para as meninas. Foto: Edu Guimarães/ Arquivo ABCD Maior
Principais presentes devem ser bonecas e vestuário para as meninas. Foto: Edu Guimarães/ Arquivo ABCD Maior
Valor representa aumento de R$ 6 milhões em relação ao ano passado

Os gastos com presentes para o Dia das Crianças neste ano deve movimentar aproximadamente R$ 51 milhões no ABCD. O valor representa aumento de R$ 6 milhões em relação ao ano passado, quando a expectativa média de gasto era de R$ 45 milhões. Os dados são da Pesquisa de Intenção de Compra, realizada pelo Observatório Econômico da Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (24/09).

De acordo com a pesquisa, o valor médio a ser gasto por presente é de R$ 137,40. Já o valor total que os consumidores pretendem gastar é de R$ 255,09. Os principais presentes deverão ser bonecas (36,3%) e vestuário (17,2%) para as meninas e vestuário (21,9%), carros e aviões de controle remoto (11,4%) para os meninos.

"O resultado de intenção de compras dos consumidores é positivo para a Região, tendo em vista o cenário econômico que estamos vendo. Há expectativa de 6% de crescimento com relação ao mesmo período do ano passado", explica o economista da da Universidade, Sandro Maskio.

Com relação ao nível de renda, 60,2% dos entrevistados revelaram ter renda familiar até 5 salários mínimos (R$ 3.390). Porém, a maior concentração está entre 5 e 10 salários mínimos (entre R$ 3.390 e R$ 6.780).

Compras - O principal meio de pagamento que os consumidores pretendem utillizar é o dinheiro (40,1%), seguido pelo cartão de débito (31,1%) e de crédito (26,7%). Isso significa que aproximadamente 71,2% dos consumidores preferem realizar o pagamento à vista.

Em relação à mobilidade, 23,8% dos consumidores tende a realizar as compras em um município diferente do que reside. Os principais estabelecimentos apontados foram os shoppings (39,1%) e o comércio formal do centro das cidades (31,6%). Santo André lidera como local preferido das compras, com 23,2%.

Foram entrevistados cerca de 824 pessoas no ABCD, localizadas nos principais shoppings e áreas de comércio no centro das respectivas cidades. A pesquisa foi aplicada entre os dias 6 e 16 de setembro.

No Estado, expectativa é de aumento das vendas

Os lojistas estão otimistas para as vendas do Dia das Crianças, segundo aponta a pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, FCDLESP. Para 2013, a expectativa de vendas chega a 6%, uma média positiva em comparação ao mesmo período de 2012. O valor médio de compra no estado de São Paulo será de R$ 60,00 a R$100,00.

Para o presidente da FCDL-SP, Mauricio Stainoff, o Dia das Crianças é lembrado por toda família, o que pode representar o aumento no volume de vendas. "Mesmo com a grande participação dos eletrônicos, o ticket médio não será alto, com estimativa de R$ 60,00 a R$100,00, tendo destaque para os setores de brinquedos, jogos eletrônicos, tecnologia, seguidos por calçados e confecções", explica.

Vendas no País devem ter o menor desempenho em três anos

As vendas do comércio brasileiro na semana que antecede o Dia das Crianças, devem passar por uma desaceleração e crescer 4% em relação ao ano passado, segundo dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Nos anos anteriores, as expansões foram de 4,85% (2012); 5,91% (2011) e de 8,50% (2010). Se as expectativas se confirmarem, será o pior resultado dos últimos três anos.

Uma das razões é a alta do dólar, que no mês passado chegou a R$ 2,45. Como boa parte desses produtos são cotados em dólar ou têm componentes cotados na moeda estrangeira, os brinquedos devem pesar mais no bolso do consumidor.

“Se nos anos anteriores a criança ganhou dois ou três brinquedos, neste ano a tendência é de que ganhe menos. Se os pais gastavam R$ 100 no presente do filho, talvez a solução deste ano seja optar por um brinquedo um pouco mais barato”, afirma o presidente da CNDL, Pellizzaro Junior.

Por Paola Cruvinel - ABCD Maior
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