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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2018 | Tecnologia
Dia da Internet Segura 2018: confira dicas para navegar na web com segurança
Nesta terça-feira (6), foi comemorado o Dia Mundial da Internet Segura. Essa iniciativa está na 10ª edição aqui no Brasil. Ela tem como objetivo alertar sobre os riscos na internet, estimular o uso consciente da Rede, o futuro da Internet, liberdades online, privacidade e cidadania digital. Em âmbito nacional a campanha é divulgada pela SaferNet Brasil, organização responsável pelas principais ações ao combate de pornografia infantil pela internet.

O uso consciente da tecnologia deve vir acompanhado de uma série de precauções. As crianças estão mais vulneráveis quando conectadas na internet, é necessário que exista supervisão permanente e principalmente muito diálogo sobre os riscos. Nessa coluna serão apresentadas dicas sobre como navegar com segurança na internet, confira.

Redes Sociais

Existem centenas de especialistas que afirmam em carta aberta que as crianças não devem ter acesso ao Facebook. Essa afirmação vale para qualquer outra rede social, o desafio dos pais é colocar essa recomendação em prática. Em teoria somente maiores de 12 anos de idade podem criar perfis nas redes sociais, essa restrição segue uma legislação internacional conhecida como Child Online Protection Act (COPPA) em que fica estipulada uma idade mínima para que os usuários possam manter perfis ativos em serviços de internet. Porém, essa restrição é facilmente burlada pelas crianças ao mentirem o ano de nascimento e em muitos com o anuência dos pais - o mau exemplo começa dentro de casa nesse caso. A proibição não é o melhor caminho a ser seguido, mas é preciso acompanhar permanentemente a vida digital dos pequenos, pois as crianças são as principais vítimas de crimes relacionados a pedofilia e cyberbullying. É possível recorrer a tecnologia para limitar o uso de aplicativos e o tempo de navegação na internet. Esse tipo de ferramenta é classificada como Controle Parental, sendo possível configurá-la no computador e também nos dispositivos móveis.

Ofensas pela internet

A falsa sensação de privacidade plena na internet serve para motivar pessoas a criarem perfis falsos para compartilharem ofensas pela rede - em alguns casos as ofensas são publicadas nos próprios perfis pessoais. Essa é uma prática abominável que pode ter implicações sérias. Quando isso acontece, é possível buscar ajuda com as autoridades. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um guia completo sobre como agir em casos de ofensa na internet.

Divulgação de informações não verificadas

As redes sociais se tornaram o principal meio de compartilhamento de todo o tipo de informação, inclusive conteúdo falso. O ideal é sempre pesquisar em mais de uma fonte a veracidade das informações antes de compartilha-las na internet. Essa tarefa nem sempre é fácil, mas existem sites especializados que ajudam a identificar os boatos espalhados na rede - G1 possuí um espaço dedicado a esclarecer as notícias que viralizam na internet. Algumas publicações podem resultar em grandes complicações, principalmente aquelas que servem para fazer algum tipo de alerta visando que as informações cheguem rapidamento ao conhecimento das autoridades. Já foi apresentado aqui um experimento sobre o perigo de se compartilhar denúncias de maus-tratos a animais nas redes sociais.

Pornografia

A internet tem servido como o principal meio de compartilhamento de pornografia amadora. Em muitos casos somente um dos participantes nas imagens tem o conhecimento de que o conteúdo será espalhado pela rede. Existem situações em que o vazamento de imagens intimas ocorreu por causa do roubo do aparelho celular. A principal dica de segurança é: jamais manter na memória do celular um arquivo que possa causar constrangimento caso seja compartilhado com outras pessoas, porque depois que o conteúdo é divulgado na internet ele dificilmente será removido completamente. E vale salientar que em grupos do WhatsApp é praticamente impossível remover qualquer tipo de arquivo que foi compartilhado.

Dados pessoais

O aparelho celular já é o principal meio de acesso à internet no Brasil, e também é o objeto preferido pelos ladrões. O problema é que muitos usuários ignoram boas práticas simples para proteger os seus arquivos pessoais e logins nas redes sociais. O ideal é manter ativo o envio automático dos arquivos da Galeria de Imagens do aparelho, habilitar a opção de autenticação de dois fatores no WhatsApp, Instagram e Facebook. É possível unificar a geração de um código aleatório que irá proporcionar uma camada adicional de segurança durante a autenticação, confira aqui para saber como fazer essa configuração.

Mantenha o sistema operacional atualizado

Os sistemas operacionais Windows, Mac OS X e Linux podem estar vulneráveis, e ter as suas falhas exploradas por hackers ou algum tipo de praga virtual. O ideal é sempre que possível instalar as atualizações disponibilizadas pelos desenvolvedores do sistema. O mesmo se aplica para dispositivos móveis.

Evite instalar programas piratas

A instalação de programas piratas pode ocasionar na instalação de vírus de computador, principalmente quando o meio habilitação da licença de uso for por intermédio de "cracks". Geralmente esse tipo de recurso contém programas maliciosos que podem comprometer a segurança e a integridade das informações armazenadas no computador.

Use uma ferramenta de segurança no PC

Os usuários do sistema operacional Windows e Android são os principais alvos de pragas virtuais. Para evitar problemas no PC o ideal é instalar um antivírus, e principalmente mantê-lo atualizado. Nos dispositivos móveis, é recomendável instalar apenas aplicativos disponibilizados na Google Play. Em caso de roubo, programas como o Prey Project permitem localizar smartphones, tablets e computadores perdidos.

Instale apenas programas de fontes confiáveis

Existem milhares de programas disponíveis para download na internet, porém boa parte deles podem vir acrescidos de programas complementares que comprometem a estabilidade do sistema operacional, ou roubar informações do usuário. E por esse motivo, é recomendado evitar baixar programas de sites desconhecidos.

Por Ronaldo Prass - G1
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