DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2009 | Cidade
Devendo, Mauá deixa prédio locado
Devendo R$ 54 mil por nove de meses de aluguel da sede da Unidade de Saúde Mental Regional, a Prefeitura de Mauá deve transferir o serviço para outro local antes do fim de novembro. Apesar de a dívida permitir ao locador mover ação de despejo, a iniciativa partiu do poder público.
Procurado pelo Diário, o proprietário do espaço, que preferiu não se identificar, disse não ter sido avisado da decisão e confirmou que ainda não recebeu o valor devido.
A notícia foi anunciada pelo secretário de Saúde e vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), durante audiência pública, ontem, na Câmara de Mauá. "O Centro está mal instalado no Zaíra. Vamos transferi-lo para a área central. Precisamos economizar e, por isso, readequamos espaços", justificou.
O petista afirmou que o espaço que será usado para a nova sede do departamento já é um prédio alugado pelo Executivo. O serviço que funcionava no local também está de mudança; dividirá espaço com a Coordenação de Vigilância Sanitária. "Não fomos nós que alugamos o prédio. Tentamos renovar o acordo, mas o proprietário não conseguiu regularizar a documentação" alegou Paulo Eugenio.
Segundo ele, a falta de acessibilidade do prédio foi levada em consideração. "Os conselheiros preferiram a mudança. O prédio é cheio de escadas e, muitas vezes, quando o paciente chega com crises, o médico é obrigado a fazer o atendimento na calçada. Isso acabará agora", afirmou.
Paulo Eugenio reiterou que a Prefeitura pagará pelos meses que usou o imóvel. "O valor será reembolsado, como multa."
Calote - A dívida total com aluguéis do Executivo ultrapassa os R$ 130 mil. Além do espaço no Zaíra, a Secretaria de Educação, localizada na Rua Almirante Barroso, possui débito com o locador. Até setembro, o valor estava fixado em R$ 76 mil e havia o risco de despejo.
Processo para escolher gestora do Nardini será aberto
A Prefeitura de Mauá deve abrir nos próximos dias o processo para cadastrar interessados em gerir o Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini. Embora seja dada como certa a contratação da Fundação ABC, o secretário de Saúde e vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), afirma que não há qualquer definição sobre o assunto. "Não é segredo que queremos fazer isso, mas temos várias entidades interessadas no processo", avaliou.
Paulo Eugenio alegou que além da Fundação - atual responsável pelo gerenciamento do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André -, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), gestora do Hospital Estadual Serraria, em Diadema, também demonstrou interesse em assumir o Nardini.
No entanto, Mário Monteiro, diretor do Programa Saúde da Família da SPDM (Associação para o Desenvolvimento de Medicina), braço da universidade, afirmou que é a entidade quem pleiteia a gestão. "Outro diretor da entidade esteve terça-feira na Secretaria de Saúde de Mauá para falar sobre o programa", justificou.
Segundo Paulo Eugenio, a administração deve gastar R$ 4 milhões por mês com o convênio. Hoje, o Executivo afirma investir R$ 5 milhões mensalmente. "Não queremos arriscar. Com R$ 4 milhões pagaremos tudo, profissionais, materiais, remédios."
A publicação trará o valor que a administração está disposta a pagar para a entidade vencedora e a lista de serviços que devem ser desenvolvidos no hospital.
Só em 2010 - Apesar de o anúncio ser nos próximos dias, o secretário admite que dificilmente o processo deve ser concluído neste ano. A situação dos funcionários do Nardini será primordial. "Eles poderão escolher. Os que têm contrato devem ser registrados pela entidade gestora. Os efetivos podem tirar licença de até dois anos. Não queremos prejudicar o trabalhador.
Procurado pelo Diário, o proprietário do espaço, que preferiu não se identificar, disse não ter sido avisado da decisão e confirmou que ainda não recebeu o valor devido.
A notícia foi anunciada pelo secretário de Saúde e vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), durante audiência pública, ontem, na Câmara de Mauá. "O Centro está mal instalado no Zaíra. Vamos transferi-lo para a área central. Precisamos economizar e, por isso, readequamos espaços", justificou.
O petista afirmou que o espaço que será usado para a nova sede do departamento já é um prédio alugado pelo Executivo. O serviço que funcionava no local também está de mudança; dividirá espaço com a Coordenação de Vigilância Sanitária. "Não fomos nós que alugamos o prédio. Tentamos renovar o acordo, mas o proprietário não conseguiu regularizar a documentação" alegou Paulo Eugenio.
Segundo ele, a falta de acessibilidade do prédio foi levada em consideração. "Os conselheiros preferiram a mudança. O prédio é cheio de escadas e, muitas vezes, quando o paciente chega com crises, o médico é obrigado a fazer o atendimento na calçada. Isso acabará agora", afirmou.
Paulo Eugenio reiterou que a Prefeitura pagará pelos meses que usou o imóvel. "O valor será reembolsado, como multa."
Calote - A dívida total com aluguéis do Executivo ultrapassa os R$ 130 mil. Além do espaço no Zaíra, a Secretaria de Educação, localizada na Rua Almirante Barroso, possui débito com o locador. Até setembro, o valor estava fixado em R$ 76 mil e havia o risco de despejo.
Processo para escolher gestora do Nardini será aberto
A Prefeitura de Mauá deve abrir nos próximos dias o processo para cadastrar interessados em gerir o Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini. Embora seja dada como certa a contratação da Fundação ABC, o secretário de Saúde e vice-prefeito de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), afirma que não há qualquer definição sobre o assunto. "Não é segredo que queremos fazer isso, mas temos várias entidades interessadas no processo", avaliou.
Paulo Eugenio alegou que além da Fundação - atual responsável pelo gerenciamento do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André -, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), gestora do Hospital Estadual Serraria, em Diadema, também demonstrou interesse em assumir o Nardini.
No entanto, Mário Monteiro, diretor do Programa Saúde da Família da SPDM (Associação para o Desenvolvimento de Medicina), braço da universidade, afirmou que é a entidade quem pleiteia a gestão. "Outro diretor da entidade esteve terça-feira na Secretaria de Saúde de Mauá para falar sobre o programa", justificou.
Segundo Paulo Eugenio, a administração deve gastar R$ 4 milhões por mês com o convênio. Hoje, o Executivo afirma investir R$ 5 milhões mensalmente. "Não queremos arriscar. Com R$ 4 milhões pagaremos tudo, profissionais, materiais, remédios."
A publicação trará o valor que a administração está disposta a pagar para a entidade vencedora e a lista de serviços que devem ser desenvolvidos no hospital.
Só em 2010 - Apesar de o anúncio ser nos próximos dias, o secretário admite que dificilmente o processo deve ser concluído neste ano. A situação dos funcionários do Nardini será primordial. "Eles poderão escolher. Os que têm contrato devem ser registrados pela entidade gestora. Os efetivos podem tirar licença de até dois anos. Não queremos prejudicar o trabalhador.
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