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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/03/2011 | Política
''Deu para entender legal'', diz Tiririca em estreia na Comissão de Educação
A primeira reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, realizada nesta quarta-feira (2), acabou transformando-se em um ato de apoio ao deputado Tiririca (PR-SP). Colegas de comissão utilizaram o microfone para transmitir depoimentos de solidariedade ao deputado, palhaço de profissão, que vem sendo alvo de críticas por ter escolhido a Comissão de Educação para atuar.

Ao final da reunião, o próprio Tiririca fez questão de dizer que estava feliz com o acolhimento dos colegas e que havia compreendido tudo que aconteceu na sua primeira vez em uma comissão do parlamento: “Deu pra entender legal [a reunião]. Achei bacana, os colegas, a força que me deram, achei bacana.”

Tiririca vai integrar a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Tiririca 'leu e escreveu' em audiência, diz presidente do TRE-SP Tiririca aproveitou a presença da imprensa para afirmar que as pessoas “confundiam” o trabalho como palhaço e a sua atuação no parlamento: “O humor é lá fora. Aqui é sério. As pessoas confundem o palhaço lá do trabalho com aqui [na Câmara]. Aqui tem que ser sério. Tem o negócio do decoro, né?”

O deputado do PR ainda lembrou sua vida difícil e disse que pretende utilizar a própria vivência para elaborar projetos a favor do circo e dos artistas populares. “Sou um cara que tem uma vivência muito grande, graças a Deus, e venci como palhaço de circo, sustentei seis filhos, e estou aí até hoje. Então, tem muita história e muita coisa que vai me ajudar a trabalhar”, disse Tiririca.

Apoio

O primeiro deputado a fazer um longo discurso de apoio a Tiririca foi o gaúcho Paulo Pimenta (PT). “O senhor é muito bem-vindo nesta comissão e trará sua experiência, aquilo que o senhor aprendeu com a vida”, discursou Pimenta.

Na sequência, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) questionou os críticos que condenavam a presença de Tiririca na pasta destinada a tratar de projetos relacionados à educação no país. “A Câmara não é uma Casa de especialistas. Só quem tem o diploma do povo pode estar aqui dentro e somos todos iguais”, afirmou.

Na mesma linha, Waldir Maranhão (PP-MA) disse que Tiririca tinha legitimidade para estar no parlamento: “O tecido social acolheu e acolherá todos nós que aqui chegamos pelo voto.”

Outro colega de Tiririca, o deputado Luiz Noé (PSB-RS) classificou as críticas contra Tiririca de “discriminatórias” e afirmou que todos os deputados já haviam passado pela aprovação do eleitor: “Nós já fomos sabatinados pelas urnas.”

Por Robson Bonin - G1, em Brasília
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