DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2008 | Veículos
Deu Ka no detalhe
Ao iniciar o comparativo entre o novo Ka 1.6 Flex e o 206 1.4 Flex, a primeira impressão era de que a jovialidade do Ford levaria a disputa sem grandes dificuldades, já que tem um preço competitivo, um design atual e um motor mais potente. No entanto, não foi bem assim. Apesar de experiente e ligeiramente ‘cansado’, o ‘leãozinho’ fez bonito e se portou como um bom adversário. Tanto que sua derrota ocorreu nos mínimos detalhes.
Por fora, logo em uma primeira avaliação, o Ka leva vantagem. Seu design com traços agradáveis e harmônicos chama a atenção por onde quer que o compacto passe. Convenhamos: desta vez os designers da Ford acertaram em cheio. O modelo em nada lembra o velho Ka, comercializado no País desde 1997.
É preciso destacar que o 206 não é um carro feio, pelo contrário. Suas linhas arredondadas ainda arrancam suspiros de alguns consumidores. Porém, presente no Brasil desde 1998, o modelo parece ‘cansado’. Que venha o 207!
No quesito desempenho, o Ka também foi melhor. Quando abastecido com álcool, seu propulsor gera voluntariosos 110 cv de potência a 5.500 rpm e 15,8 mkgf de torque a 4.250 rpm, números que o credenciam a um bom companheiro para o dia-a-dia dos grandes centros.
Dois fatores são importantes para o bom desempenho do Ka. O primeiro é o bom ajuste da suspensão. Rígida, ela permite uma condução arrojada e segura. O segundo é o peso do carro. Já imaginou um motorzinho desse empurrando menos de uma tonelada?
O Peugeot 206 também é um belo ‘urbanóide’, com um propulsor de 82 cv a 5.250 rpm e torque de 12,8 mkgf a 3.250 rpm (álcool). Seus dados são tão interessantes que, em quesitos como velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h, o ‘leãozinho’ ruge alto e chega muito próximo do concorrente.
Preço
Já no que diz respeito ao custo, os dois hatches atingem um certo equilíbrio. De acordo com a assessoria de imprensa da Peugeot, o 206 1.4 Sensation (duas portas) custa R$ 28.490 e já traz como item de série direção hidráulica ou ar-condicionado, o cliente escolhe. No entanto, para ter os dois itens, o comprador interessado no modelo terá de desistir da versão Sensation e partir para a Presence, que sai por a partir de R$ 39.100 – um acréscimo de mais de R$ 10 mil.
O Ka 1.6, por sua vez, tem um preço de entrada um pouco mais salgado de R$ 31.990 – mas também vem equipado com direção hidráulica. A vantagem do modelo da Ford, no entanto, está nos opcionais. Para ter, por exemplo, ar-condicionado e vidros elétricos, basta pedir os kits Pulse e Class e desembolsar R$ 1.600. Já para ter um carro completinho, incluindo air bag duplo (opcional não disponível na versão Sensation), custa R$ 4.600 a mais.
Atenção: a Ford parece ter feito algumas pegadinhas em torno dos kits do Ka. Para se ter uma idéia, o comprador desatento pode pagar R$ 1.600 pelo kit Pulse. No entanto, o mais atento desembolsa o mesmo valor pelo Pulse mais o kit Class.
Outros itens...
Apesar de atual por fora, o Ford ainda deve bastante por dentro. Seu acabamento é simplório, sem qualquer sinal de requinte. Ponto negativo para a falta de um console central entre os bancos dianteiros, o que faz o Ka parecer muito espartano.
Já o Peugeot tem um pouco mais de qualidade. O painel é encorpado, apesar de abusar do plástico.
Por fim, com relação ao espaço interno, os dois são muito parecidos. Basta ver as medidas extremamente próximas, como comprimento, altura e distância entre eixos, para chegar a esta conclusão (confira no quadro Números).
Porém, no fator porta-malas, o Ka leva vantagem, com capacidade para 263 litros, contra 245 litros do leãozinho.
Por fora, logo em uma primeira avaliação, o Ka leva vantagem. Seu design com traços agradáveis e harmônicos chama a atenção por onde quer que o compacto passe. Convenhamos: desta vez os designers da Ford acertaram em cheio. O modelo em nada lembra o velho Ka, comercializado no País desde 1997.
É preciso destacar que o 206 não é um carro feio, pelo contrário. Suas linhas arredondadas ainda arrancam suspiros de alguns consumidores. Porém, presente no Brasil desde 1998, o modelo parece ‘cansado’. Que venha o 207!
No quesito desempenho, o Ka também foi melhor. Quando abastecido com álcool, seu propulsor gera voluntariosos 110 cv de potência a 5.500 rpm e 15,8 mkgf de torque a 4.250 rpm, números que o credenciam a um bom companheiro para o dia-a-dia dos grandes centros.
Dois fatores são importantes para o bom desempenho do Ka. O primeiro é o bom ajuste da suspensão. Rígida, ela permite uma condução arrojada e segura. O segundo é o peso do carro. Já imaginou um motorzinho desse empurrando menos de uma tonelada?
O Peugeot 206 também é um belo ‘urbanóide’, com um propulsor de 82 cv a 5.250 rpm e torque de 12,8 mkgf a 3.250 rpm (álcool). Seus dados são tão interessantes que, em quesitos como velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h, o ‘leãozinho’ ruge alto e chega muito próximo do concorrente.
Preço
Já no que diz respeito ao custo, os dois hatches atingem um certo equilíbrio. De acordo com a assessoria de imprensa da Peugeot, o 206 1.4 Sensation (duas portas) custa R$ 28.490 e já traz como item de série direção hidráulica ou ar-condicionado, o cliente escolhe. No entanto, para ter os dois itens, o comprador interessado no modelo terá de desistir da versão Sensation e partir para a Presence, que sai por a partir de R$ 39.100 – um acréscimo de mais de R$ 10 mil.
O Ka 1.6, por sua vez, tem um preço de entrada um pouco mais salgado de R$ 31.990 – mas também vem equipado com direção hidráulica. A vantagem do modelo da Ford, no entanto, está nos opcionais. Para ter, por exemplo, ar-condicionado e vidros elétricos, basta pedir os kits Pulse e Class e desembolsar R$ 1.600. Já para ter um carro completinho, incluindo air bag duplo (opcional não disponível na versão Sensation), custa R$ 4.600 a mais.
Atenção: a Ford parece ter feito algumas pegadinhas em torno dos kits do Ka. Para se ter uma idéia, o comprador desatento pode pagar R$ 1.600 pelo kit Pulse. No entanto, o mais atento desembolsa o mesmo valor pelo Pulse mais o kit Class.
Outros itens...
Apesar de atual por fora, o Ford ainda deve bastante por dentro. Seu acabamento é simplório, sem qualquer sinal de requinte. Ponto negativo para a falta de um console central entre os bancos dianteiros, o que faz o Ka parecer muito espartano.
Já o Peugeot tem um pouco mais de qualidade. O painel é encorpado, apesar de abusar do plástico.
Por fim, com relação ao espaço interno, os dois são muito parecidos. Basta ver as medidas extremamente próximas, como comprimento, altura e distância entre eixos, para chegar a esta conclusão (confira no quadro Números).
Porém, no fator porta-malas, o Ka leva vantagem, com capacidade para 263 litros, contra 245 litros do leãozinho.
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