DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2009 | Cidade
Desmanche no PV de Mauá anula poderes da familia Damo
A executiva estadual do PV iniciou um desmanche nas estruturas de políticas partidárias do diretório de Mauá e está retirando as influências da família Damo sobre a sigla. O último ato foi a rejeição da candidatura de José Carlos Orosco, marido da deputada estadual Vanessa Damo, como presidente do diretório, sem contar a possibilidade de expulsão do ex-prefeito Leonel Damo e as queixas da deputada sobre perseguição interna.
O nome de Orosco foi o único colocado para presidir a sigla. De acordo com Vanessa, o grupo de Orosco atendeu a todas indicações da estadual para reformulação da estrutura do partido. “Criamos secretárias da juventude, estruturação política, e tudo foi derrubado através do voto deles”, afirmou. A nova presidência ainda está em discussão, a definição deve sair na semana seguinte ao feriado de Tiradentes (21/04). Quem está organizando a sigla na cidade é o secretário de Meio Ambiente de São Caetano, Osvaldo Ceoldo.
Os argumentos de Vanessa são questionados pelo prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PV) e liderança regional da sigla. Para o verde, Orosco na presidência representa a continuidade da era Damo. “A executiva estadual propôs uma mudança no diretório depois do Damo. Aí você vai e coloca quem? O marido da Vanessa? Isso não seria uma mudança”, argumentou Volpi.
Perseguição política – Vanessa considera o fato um indício de perseguição interna no partido. A parlamentar também alega que foi excluída da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa a pedido da executiva estadual. “Meu nome era consenso para assumir a comissão. Recebi com muita estranheza esse pedido”, explicou. Além dos dois episódios, Vanessa afirma que existem outras ações que “estão tornando a estadia no PV complicada”.
A suposta perseguição, de acordo com Vanessa, estaria visando as eleições de 2012. Para a deputada, todos os indícios apontam o Volpi como o líder desse movimento contra os Damo. O ex-prefeito tem sido cotado para disputar a prefeitura em 2012, mas enfrentaria Vanessa e o vereador Átila Jacomussi, potenciais candidatos pela sigla. “Tem alguém por trás disso e tudo indica que seja ele (Volpi), mas eu quero acreditar que não. Isso seria uma política destrutiva. Eu não tenho nenhuma intenção em 2012 por enquanto”, declarou Vanessa.
Volpi afastou qualquer interferência no diretório de Mauá. “Nunca concordei com a política do Leonel, ele colocou a imagem do PV em situação desagradável. Se eu tivesse envolvido nisso, teria feito as denúncias sobre a administração dele, mas isso não interfere”, explicou. A possível saída da deputada Vanessa do PV seria uma perda para o partido, de acordo com Volpi. O Verde entende que Vanessa é uma liderança na cidade e tem muitos votos.
Para ser o candidato em 2012, Volpi prometeu respeitar as hierarquias do PV. Hoje, o partido tem o vereador Átila, auto-intitulado pré-candidato a prefeito e a própria Vanessa como prováveis protagonistas da disputa ao Paço Municipal. “Se o cara que tem as melhores condições de ganhar em Mauá for o Clóvis eu vou, mas se for outro cara eu não vou forçar nada nem movimentar bastidor. Estou tranqüilo”, disse.
Saída tem data marcada – O trabalho de José Carlos Orosoco para tentar manter o ex-prefeito Leonel Damo no PV fracassou. De acordo com Vanessa, Leonel vai pedir desfiliação na semana que vem, por conta dos desconfortos internos na legenda. Orosoco tentou manter Damo no PV, para que a imagem da família Damo não fosse degradada com a expulsão do ex-gestor e prejudicasse a reeleição de Vanessa.
Damo está sob análise da comissão de ética do PV estadual, por denúncias de improbidades administrativas. A presidente estadual da sigla e vereadora de Diadema, Maria Regina Gonçalves, não atendeu aos telefonemas da reportagem para comentar o caso.
O nome de Orosco foi o único colocado para presidir a sigla. De acordo com Vanessa, o grupo de Orosco atendeu a todas indicações da estadual para reformulação da estrutura do partido. “Criamos secretárias da juventude, estruturação política, e tudo foi derrubado através do voto deles”, afirmou. A nova presidência ainda está em discussão, a definição deve sair na semana seguinte ao feriado de Tiradentes (21/04). Quem está organizando a sigla na cidade é o secretário de Meio Ambiente de São Caetano, Osvaldo Ceoldo.
Os argumentos de Vanessa são questionados pelo prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PV) e liderança regional da sigla. Para o verde, Orosco na presidência representa a continuidade da era Damo. “A executiva estadual propôs uma mudança no diretório depois do Damo. Aí você vai e coloca quem? O marido da Vanessa? Isso não seria uma mudança”, argumentou Volpi.
Perseguição política – Vanessa considera o fato um indício de perseguição interna no partido. A parlamentar também alega que foi excluída da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa a pedido da executiva estadual. “Meu nome era consenso para assumir a comissão. Recebi com muita estranheza esse pedido”, explicou. Além dos dois episódios, Vanessa afirma que existem outras ações que “estão tornando a estadia no PV complicada”.
A suposta perseguição, de acordo com Vanessa, estaria visando as eleições de 2012. Para a deputada, todos os indícios apontam o Volpi como o líder desse movimento contra os Damo. O ex-prefeito tem sido cotado para disputar a prefeitura em 2012, mas enfrentaria Vanessa e o vereador Átila Jacomussi, potenciais candidatos pela sigla. “Tem alguém por trás disso e tudo indica que seja ele (Volpi), mas eu quero acreditar que não. Isso seria uma política destrutiva. Eu não tenho nenhuma intenção em 2012 por enquanto”, declarou Vanessa.
Volpi afastou qualquer interferência no diretório de Mauá. “Nunca concordei com a política do Leonel, ele colocou a imagem do PV em situação desagradável. Se eu tivesse envolvido nisso, teria feito as denúncias sobre a administração dele, mas isso não interfere”, explicou. A possível saída da deputada Vanessa do PV seria uma perda para o partido, de acordo com Volpi. O Verde entende que Vanessa é uma liderança na cidade e tem muitos votos.
Para ser o candidato em 2012, Volpi prometeu respeitar as hierarquias do PV. Hoje, o partido tem o vereador Átila, auto-intitulado pré-candidato a prefeito e a própria Vanessa como prováveis protagonistas da disputa ao Paço Municipal. “Se o cara que tem as melhores condições de ganhar em Mauá for o Clóvis eu vou, mas se for outro cara eu não vou forçar nada nem movimentar bastidor. Estou tranqüilo”, disse.
Saída tem data marcada – O trabalho de José Carlos Orosoco para tentar manter o ex-prefeito Leonel Damo no PV fracassou. De acordo com Vanessa, Leonel vai pedir desfiliação na semana que vem, por conta dos desconfortos internos na legenda. Orosoco tentou manter Damo no PV, para que a imagem da família Damo não fosse degradada com a expulsão do ex-gestor e prejudicasse a reeleição de Vanessa.
Damo está sob análise da comissão de ética do PV estadual, por denúncias de improbidades administrativas. A presidente estadual da sigla e vereadora de Diadema, Maria Regina Gonçalves, não atendeu aos telefonemas da reportagem para comentar o caso.
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