DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2013 | Economia
Desempenho da indústria estimula setor de caminhões
Metalúrgicos exibem seus crachás ao receberem a notícia da contratação durante assembleia realizada na fábrica. Foto: Divulgação
Trabalhadores que eram temporários conquistaram a efetivação na Mercedes-Benz
A indústria brasileira apresenta um desempenho positivo já no início de 2013. A produção industrial cresceu 2,5% de dezembro para janeiro, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última quinta-feira (07/03). Este é o maior crescimento desde março de 2010 na comparação com o mês anterior. Já em relação ao mês de janeiro de 2012, o dado é ainda mais expressivo, com alta é de 5,7%.
Dados estatísticos e ações como a efetivação de 484 metalúrgicos na Mercedes-Benz de São Bernardo demonstram a projeção positiva de crescimento neste ano, principalmente para o setor de caminhões.
O setor de bens de capital foi um dos destaques do primeiro mês do ano, cresceu 17,3%. Interrompeu 16 meses de resultados negativos. O segmento que impulsionou o crescimento deste setor foi o de equipamentos de transporte (61,3%), por conta da maior fabricação dos itens caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, aviões e chassis com motor para caminhões e ônibus.
Retomada - O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC espera recuperar a queda de vendas e produção de caminhões em 2012 na Região. Em abril, a Mercedes concretiza a efetivação dos 484 funcionários temporários, que estavam em layoff (afastamento temporário remunerado) no período da crise do setor.
“Esta ação da Mercedes indica o otimismo e a necessidade de mão de obra nessa retomada. As ações do governo federal em defesa de diversos setores da indústria como a criação de programas, isenção de impostos e linhas de financiamentos mais atrativas já estão gerando resultados positivos. No de caminhões não foi diferente, por isso, estamos confiantes que em breve as montadoras já devem anunciar novos processos de seleção”, disse Rafael Marques, presidente do sindicato.
Crise superada - Em 2012, o setor de caminhões sofreu queda de cerca de 40% nas vendas. Isto porque desde janeiro as montadoras tiveram que cumprir uma legislação que determina a fabricação de veículos com menos emissão de poluentes. O modelo de motor Euro 5, e a toda a tecnologia inserida nesse novo caminhão, encareceu cerca de 15% o valor do veículo. Prevendo o reajuste do valor, os empresários do ramo de transporte anteciparam as compras em 2011 para renovar as frotas e adquiriram o modelo anterior, o Euro 3.
O sindicato negociou com todas as montadoras opções para evitar demissões, como a implantação de jornada reduzida, férias coletivas e o layoff. Assim garantiu a permanência dos trabalhadores na expectativa desta retomada.
Pesquisa IBGE - No período de dezembro para janeiro o perfil de crescimento da indústria brasileira foi identificado em 18 dos 27 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,5%), máquinas e equipamentos (5,7%), farmacêutica (5,6%), refino de petróleo e produção de álcool (5,2%), veículos automotores (4,7%). Por outro lado, entre as nove atividades que reduziram a produção dois ramos se destacam: indústrias de fumo (-53,5%) e extrativas (-6,6%).
A indústria brasileira apresenta um desempenho positivo já no início de 2013. A produção industrial cresceu 2,5% de dezembro para janeiro, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última quinta-feira (07/03). Este é o maior crescimento desde março de 2010 na comparação com o mês anterior. Já em relação ao mês de janeiro de 2012, o dado é ainda mais expressivo, com alta é de 5,7%.
Dados estatísticos e ações como a efetivação de 484 metalúrgicos na Mercedes-Benz de São Bernardo demonstram a projeção positiva de crescimento neste ano, principalmente para o setor de caminhões.
O setor de bens de capital foi um dos destaques do primeiro mês do ano, cresceu 17,3%. Interrompeu 16 meses de resultados negativos. O segmento que impulsionou o crescimento deste setor foi o de equipamentos de transporte (61,3%), por conta da maior fabricação dos itens caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, aviões e chassis com motor para caminhões e ônibus.
Retomada - O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC espera recuperar a queda de vendas e produção de caminhões em 2012 na Região. Em abril, a Mercedes concretiza a efetivação dos 484 funcionários temporários, que estavam em layoff (afastamento temporário remunerado) no período da crise do setor.
“Esta ação da Mercedes indica o otimismo e a necessidade de mão de obra nessa retomada. As ações do governo federal em defesa de diversos setores da indústria como a criação de programas, isenção de impostos e linhas de financiamentos mais atrativas já estão gerando resultados positivos. No de caminhões não foi diferente, por isso, estamos confiantes que em breve as montadoras já devem anunciar novos processos de seleção”, disse Rafael Marques, presidente do sindicato.
Crise superada - Em 2012, o setor de caminhões sofreu queda de cerca de 40% nas vendas. Isto porque desde janeiro as montadoras tiveram que cumprir uma legislação que determina a fabricação de veículos com menos emissão de poluentes. O modelo de motor Euro 5, e a toda a tecnologia inserida nesse novo caminhão, encareceu cerca de 15% o valor do veículo. Prevendo o reajuste do valor, os empresários do ramo de transporte anteciparam as compras em 2011 para renovar as frotas e adquiriram o modelo anterior, o Euro 3.
O sindicato negociou com todas as montadoras opções para evitar demissões, como a implantação de jornada reduzida, férias coletivas e o layoff. Assim garantiu a permanência dos trabalhadores na expectativa desta retomada.
Pesquisa IBGE - No período de dezembro para janeiro o perfil de crescimento da indústria brasileira foi identificado em 18 dos 27 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,5%), máquinas e equipamentos (5,7%), farmacêutica (5,6%), refino de petróleo e produção de álcool (5,2%), veículos automotores (4,7%). Por outro lado, entre as nove atividades que reduziram a produção dois ramos se destacam: indústrias de fumo (-53,5%) e extrativas (-6,6%).
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