DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2014 | Cidade
Descontente, PTB ameaça abandonar base governista na Câmara de Mauá
Descontentes com o trato que têm recebido da equipe do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), os dois vereadores do PTB ameaçam abandonar a base governista na Câmara. A reclamação da sigla é de que o governo tem “muita conversa” e pouca solução para demandas encaminhadas.
O estopim do desgaste da relação foi a falta de respostas sobre atendimentos no Hospital Nardini. “Questionei a atenção básica dada a uma paciente. Tentei entrar no hospital e fui impedido. Tive de ligar na Secretaria de Saúde para pedir autorização. Fui impedido de exercer minha função de vereador, de fiscalizar. Fica complicado”, afirmou o vereador Ricardo de Almeida, o Ricardinho da Enfermagem (PTB).
Embasado no episódio, Ricardinho disse que está debatendo com o mandatário do PTB na cidade, o vereador Eugênio Rufino, a permanência da sigla na base de sustentação de Donisete. “O PTB é um partido governista. É governo em nível federal, estadual e municipal. Precisamos repensar nossa posição política. Quem sabe seremos independentes ou partimos para a oposição”, disse.
De acordo com o vereador, a intenção do PTB é se reunir com a cúpula do governo para discutir a relação e definir o posicionamento. “O ano acabou de começar e já estamos nessa situação. Vamos discutindo a situação, dando um tempo para o governo, e depois vamos ver se compensa para eles ter o PTB na base”, sentenciou o parlamentar.
Apesar de se declarar governista, o partido compõe o G-9, grupo de nove vereadores que se formou para discutir o Sanear, plano municipal de saneamento, lei aprovada no fim do ano passado pelo Legislativo. Na ocasião, o bloco endureceu a votação do projeto e irritou o governo, que tinha pressa em avalizar a proposta – que envolve mudanças importantes na destinação de resíduos sólidos, como o rompimento do contrato com o aterro particular Lara.
Questionado se a situação não seria uma represália do Paço, Ricardinho respondeu: “Quem sabe?”.
Líder do governo na Casa, Marcelo Oliveira (PT) minimizou as reclamações e disse considerar o PTB aliado importante. “Não temos problemas com a Câmara, os vereadores têm entendido que nossas propostas representam o melhor para Mauá e têm aprovado. O PTB é um aliado, o Ricardinho reclamou na última sessão, mas acho que é um problema de demanda, coisa de rotina”, avaliou o petista.
Marcelo não considerou a participação do PTB no G-9 um empecilho na relação com o governo. “Essa discussão dos nove vereadores foi pontual. Eles estavam interessados no projeto de lei que regulamentou o plano de saneamento para a cidade. Não enxergamos problemas nessa questão”, declarou o líder da administração.
Eugênio Rufino, presidente do PTB, não retornou aos contatos do Diário para comentar o caso.
O estopim do desgaste da relação foi a falta de respostas sobre atendimentos no Hospital Nardini. “Questionei a atenção básica dada a uma paciente. Tentei entrar no hospital e fui impedido. Tive de ligar na Secretaria de Saúde para pedir autorização. Fui impedido de exercer minha função de vereador, de fiscalizar. Fica complicado”, afirmou o vereador Ricardo de Almeida, o Ricardinho da Enfermagem (PTB).
Embasado no episódio, Ricardinho disse que está debatendo com o mandatário do PTB na cidade, o vereador Eugênio Rufino, a permanência da sigla na base de sustentação de Donisete. “O PTB é um partido governista. É governo em nível federal, estadual e municipal. Precisamos repensar nossa posição política. Quem sabe seremos independentes ou partimos para a oposição”, disse.
De acordo com o vereador, a intenção do PTB é se reunir com a cúpula do governo para discutir a relação e definir o posicionamento. “O ano acabou de começar e já estamos nessa situação. Vamos discutindo a situação, dando um tempo para o governo, e depois vamos ver se compensa para eles ter o PTB na base”, sentenciou o parlamentar.
Apesar de se declarar governista, o partido compõe o G-9, grupo de nove vereadores que se formou para discutir o Sanear, plano municipal de saneamento, lei aprovada no fim do ano passado pelo Legislativo. Na ocasião, o bloco endureceu a votação do projeto e irritou o governo, que tinha pressa em avalizar a proposta – que envolve mudanças importantes na destinação de resíduos sólidos, como o rompimento do contrato com o aterro particular Lara.
Questionado se a situação não seria uma represália do Paço, Ricardinho respondeu: “Quem sabe?”.
Líder do governo na Casa, Marcelo Oliveira (PT) minimizou as reclamações e disse considerar o PTB aliado importante. “Não temos problemas com a Câmara, os vereadores têm entendido que nossas propostas representam o melhor para Mauá e têm aprovado. O PTB é um aliado, o Ricardinho reclamou na última sessão, mas acho que é um problema de demanda, coisa de rotina”, avaliou o petista.
Marcelo não considerou a participação do PTB no G-9 um empecilho na relação com o governo. “Essa discussão dos nove vereadores foi pontual. Eles estavam interessados no projeto de lei que regulamentou o plano de saneamento para a cidade. Não enxergamos problemas nessa questão”, declarou o líder da administração.
Eugênio Rufino, presidente do PTB, não retornou aos contatos do Diário para comentar o caso.
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