DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2007 | Internacional
Descarrilamento de trem mata dezenas de pessoas no Paquistão
Pelo menos 58 pessoas morreram na madrugada de terça para quarta-feira no sul do Paquistão no descarrilamento de um trem lotado de passageiros que retornavam para suas cidades para celebrar em família a Aid al-Adha, a principal festa muçulmana.
Segundo a agência Ansa, mais de 120 pessoas ficaram feridas. De acordo com a polícia, o número de mortos pode ser ainda maior.
Mais de 13 horas após o acidente, as equipes de resgate ainda tinham trabalho para cortar o aço de alguns vagões e chegar até os feridos que gritavam por ajuda.
"São momentos muito difíceis, as pessoas estão presas nas ferragens, a polícia tem trabalho para retirar os corpos e os feridos estão cobertos de sangue", explicou o policial Ghulam Qadir. "Eles pedem ajuda e nós utilizamos todos os meios possíveis para cortar o aço", acrescentou.
"Parece ter sido um acidente, segundo os primeiros elementos", declarou Asad Saeed. No entanto, apenas uma investigação completa poderá determinar as causas da tragédia, acrescentou. De acordo com Saeed, 15 dos 17 vagões do Karachi Express descarrilaram.
O trem estava repleto de viajantes que haviam deixado Karachi para visitar suas cidades natais com o objetivo de celebrar, sexta-feira, a Aid al-Adha, a "festa do sacrifício", a mais importante do calendário muçulmanos.
"Era noite fechada e ouvimos um forte barulho", contou um dos sobreviventes, de nome Afzal.
"Eu literalmente voei pelos ares e depois nosso vagão caiu no chão. Fomos nos arrastando e saímos do vagão, antes de começar a ajudar os outros", lembra outro sobrevivente, Shahid Khan, um comerciante de 24 anos.
Os acidentes de trem são relativamente freqüentes no Paquistão e como geralmente os vagões estão lotados os balanços de vítimas são graves.
Os piores aconteceram na mesma província de Sind: em 2005, 250 mortos em uma colisão de trens e em 1990, mais de 350 pessoas faleceram em outro acidente ferroviário.
Segundo a agência Ansa, mais de 120 pessoas ficaram feridas. De acordo com a polícia, o número de mortos pode ser ainda maior.
Mais de 13 horas após o acidente, as equipes de resgate ainda tinham trabalho para cortar o aço de alguns vagões e chegar até os feridos que gritavam por ajuda.
"São momentos muito difíceis, as pessoas estão presas nas ferragens, a polícia tem trabalho para retirar os corpos e os feridos estão cobertos de sangue", explicou o policial Ghulam Qadir. "Eles pedem ajuda e nós utilizamos todos os meios possíveis para cortar o aço", acrescentou.
"Parece ter sido um acidente, segundo os primeiros elementos", declarou Asad Saeed. No entanto, apenas uma investigação completa poderá determinar as causas da tragédia, acrescentou. De acordo com Saeed, 15 dos 17 vagões do Karachi Express descarrilaram.
O trem estava repleto de viajantes que haviam deixado Karachi para visitar suas cidades natais com o objetivo de celebrar, sexta-feira, a Aid al-Adha, a "festa do sacrifício", a mais importante do calendário muçulmanos.
"Era noite fechada e ouvimos um forte barulho", contou um dos sobreviventes, de nome Afzal.
"Eu literalmente voei pelos ares e depois nosso vagão caiu no chão. Fomos nos arrastando e saímos do vagão, antes de começar a ajudar os outros", lembra outro sobrevivente, Shahid Khan, um comerciante de 24 anos.
Os acidentes de trem são relativamente freqüentes no Paquistão e como geralmente os vagões estão lotados os balanços de vítimas são graves.
Os piores aconteceram na mesma província de Sind: em 2005, 250 mortos em uma colisão de trens e em 1990, mais de 350 pessoas faleceram em outro acidente ferroviário.
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