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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2007 | Esportes
Desafio embala Mano Menezes no Timão envie esta matéria por e-mail
Mano Menezes foi apresentado ontem à noite, no Parque São Jorge, como o novo técnico do Corinthians. O treinador, que vai substituir Nelsinho Baptista, assinou contrato de um ano. O negócio foi fechado na noite de anteontem, em um jantar no Rio de Janeiro com o presidente do Alvinegro, Andrés Sanchez.

Os detalhes das negociações não foram revelados na coletiva de apresentação do ex-treinador do Grêmio. Nos bastidores, no entanto, corre a notícia de que Mano terá salário mensal de R$ 200 mil mais um bônus de R$ 1 milhão caso devolva o Timão à Série A do Brasileiro.

O treinador chegou com o discurso ensaiado com os demais membros da comissão técnica. Assim como já havia afirmado o diretor-técnico Antônio Carlos ao final da tarde, Mano disse que a conquista do título da Série B não será uma prioridade para o Corinthians e, sim, voltar à elite do Campeonato Brasileiro. “Às vezes, o melhor não se concretiza com a conquista de um título. Teremos já no início do ano o Paulista e a Copa do Brasil. Se não for possível vencer essas competições, ao menos a equipe tem de apresentar evolução.”

Na entrevista antes à de Mano Menezes, Antônio Carlos havia dito que se o Corinthians terminasse à Série B em terceiro ouquarto, já estaria de bom tamanho. Reforçou, no entanto, que o time tentará brigar pela conquista da Copa do Brasil, um dos caminhos mais curtos para se chegar à Libertadores.

Para Mano Menezes, seu trabalho no Corinthians já começa com certa vantagem em relação ao que desenvolveu no início de 2005 no Grêmio, ano em que o time disputou a Série B. “Peguei a equipe (Grêmio) já com o campeonato em andamento. Aqui, estamos iniciando um trabalho e planejar é um grande passo para se ter sucesso.” O treinador ficou 2,5 anos no time gaúcho e deixou a equipe, por coincidência, após ajudar a rebaixar o clube do Parque São Jorge no Nacional.

Mano Menezes diz não acreditar que tenha sido chamado para comandar o time por sua “experiência”em Série B. “Vim porque não existe neste momento, no futebol, nenhum projeto mais desafiador do que esse, que é o de devolver o Corinthians à Série A. Não há nada mais desafiador do que vir para São Paulo e dirigir uma equipe de ponta.”

Mano terá Sidnei Lobo como auxiliar e Flávio Trevisan como preparador físico.

Corinthians confirma volta do lateral-direito Coelho em 2008

O Corinthians terá, em 2008, jogadores já conhecidos da torcida. O diretor-técnico do clube, Antônio Carlos, confirmou ontem o retorno do lateral-direito Coelho.

O jogador estava emprestado ao Atlético-MG e cogitou-se, nos últimos dias, sua transferência ao Internacional para abater a dívida do Timão com os gaúchos no caso Nilmar.

Antônio Carlos descartou a volta do meia Róger – está no Flamengo. O Rubro-Negro tem dívida de US$ 500 mil com o Corinthians e que deve ser paga até o final deste ano.

Especulou-se que o lateral esquerdo Gerson Magrão, que pertence ao Flamengo, estava emprestado ao Ipatinga e seria negociado com a equipe paulista em troca de abatimento da dívida. O fato, no entanto, é que Gerson Magrão já avisou que pretende continuar na equipe mineira, que conseguiu o acesso à Série A no Brasileiro de 2008.

“O jogador tem direto de descartar um convite, mas ele (Gerson Magrão) não descartou o Corinthians. Disse que nesse momento preferia continuar no Ipatinga”, disse Antonio Carlos.

O ex-jogador do Santos negou que o Timão esteja com dificuldades para contratar atletas em razão do seu rebaixamento à Série B. Disse que, dos jogadores consultados até o momento (não revelou nomes), não houve recusa. “O Corinthians é um clube de muita tradição e, mesmo na Segunda Divisão, ainda é uma vitrine para qualquer jogador.”

O diretor-técnico descartou a contratação do meia Douglas, do São Caetano. Uma possível transferência do jogador para o Parque São Jorge chegou a ser cogitada nos últimos dias. “É um grande atleta, mas acho difícil chegar a um entendimento pelo preço estipulado pelo São Caetano. Pediram 4 milhões pelo Douglas”, afirmou Antônio Carlos.

O dirigente confirmou a contratação do meia Rafinha e do atacante Lima, mas não deu como certa a vinda do volante Bóvio. “ É um jogador interessante como os outros, mas não neste momento. As negociações estão difíceis.”

O ex-jogador deixou escapar que o Corinthians já negocia com um outro atleta, mas ao ser questionado quem seria e que qual posição joga, não deu detalhes. “Só vamos anunciar quando a contratação estiver certa.”

A situação dos atuais jogadores do elenco será definida nos próximos dias. A lista de dispensas ainda será avaliada pela comissão técnica.

Antônio Carlos "entrega o jogo" do Timão

Antes mesmo de o Corinthians não saber seu rumo em 2008, O técnico Mano Menezes já vinha sendo sondado pelo clube há, no mínimo, dois meses. Foi o que o novo diretor-técnico Antonio Carlos disse ontem, durante a sua apresentação.

De acordo com o ex-zagueiro – até o último domingo defendia o Santos – , a vinda do treinador para o time do Parque São Jorge não estava condicionada à permanência do clube na Série A nem a uma eventual missão de resgatar o time caso caísse para Série B.

“Esse novo projeto para o Corinthians já havia sendo desenhado pelo Andrés Sanchez. Há três anos fui convido para participar dessa missão, aceitei e chegamos à conclusão que Mano Menezes é o técnico ideal para essa nova jornada, pois é um profissional experiente, que chegou a levar o Grêmio para a Libertadores e terminou esse ano no quinto lugar do Brasileiro”.

O novo diretor-técnico do Corinthians avalia não ter cometido nenhum deslize ético ao iniciar as conversações na tentativa de trazer Mano Menezes para o Corinthians mesmo ainda sendo jogador do Santos. “Não vejo nada de mais, pois já tinha esse projeto e defendi o Santos assim como outras equipes (São Paulo, Palmeiras) da melhor maneira possível. Acho que não magoei ninguém.”

Antonio Carlos evitou criar polêmicas ao ser perguntado sobre a declaração do técnico Vanderlei Luxemburgo, que disse que o ex-jogador não deveria aceitar a nova função porque ainda lhe faltava experiência. “Sou amigo do Vanderlei e tenho muito carinho e respeito por ele. Mas estou procurando o meu espaço. Já era um sonho tornar-me um dirigente. Só o futuro vai dizer se tenho condição ou não para exercer essa função.”

Por Marco Borba - DIário do Grande ABC
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