DATA DA PUBLICAÇÃO 07/02/2012 | Setecidades
Desabamento atinge prédio comercial e mata criança em São Bernardo
No prédio funcionam escritórios e consultórios. Foto: Luciano Vicioni
Parte de todos os 13 andares foi afetada, de acordo com os bombeiros; há feridos
Uma explosão ocorrida por volta de 19h30 desta segunda-feira (06/02) causou o desabamento parcial de edifício comercial localizado na avenida Índico, 30, Centro de São Bernardo, e matou uma criança de 3 anos. De acordo com informações dos bombeiros, seis pessoas foram retiradas, a maioria levada ao PS (Pronto-Socorro) Central. Uma enfermeira estaria presa no prédio, no 6º andar. É possível que haja mais pessoas nos escombros do Edifício Senador. A Secretaria de Trânsito informou que o entorno do prédio ficará interditado nos próximos dois ou três dias, com vias liberadas apenas para os trólebus.
A criança de 3 anos, uma menina, estava no 6º andar com os pais, onde ia passar por consulta médica e, de acordo com o médico Fernando Paulo, do Samu, já foi retirada sem vida. Os pais foram resgatados.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Rensi Cunha, o desabamento começou de cima para baixo, atingindo do 13º andar até o sub-solo em um lado do prédio, o das salas de final 4. "Não há sinal de explosão, mas ainda não sabemos as causas. Vamos trabalhar com todas as hipóteses", disse o coronel. Os trabalhos continuariam madrugada adentro.
Dezenove viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Defesa Civil e Eletropaulo também foram acionadas. As vias próximas foram interditadas.
"Nosso objetivo é saber quantas pessoas há no prédio", afirmou o tenente-coronel José Belantoni, do 6º Batalhão da Polícia Militar, em entrevista concedida às 21h30.
Caixa d'água - Outra possibilidade, levantada por policiais militares, é que a caixa d'água do prédio despencou, afetando as lajes. A região próxima à avenida Índico, inclusive o Paço Municipal, ficou sem iluminação.
"Escutei um barulho muito grande que parecia explosão. O prédio estremeceu e vi muita poeira e papel voando. Fiquei pedindo socorro e ouvindo muitos gritos", disse Fábio Piva, 52 anos, que tem escritório de perícia trabalhista no 4º andar. Piva levou uma hora e meia para ser resgatado.
A estudante de enfermagem Jéssica Letícia estava em prédio ao lado do atingido. "Ouvimos o barulho, as luzes piscaram, descemos deixando tudo para trás nas salas de aula. Levei um susto muito grande", afirmou, ainda nervosa e bastante emocionada.
Reforma - O síndico do prédio, Lauro Salera, 69 anos, afirmou que o edifício tem 74 salas comerciais, não teve reforma recente nem em andamento. "O prédio é antigo, mas não tinha problema de manutenção", afirmou.
Já o segurança José Orlando Vieira Santos, 46 anos, que trabalhava no prédio no período noturno, afirmou que escutava estralos da estrutura à noite.
No térreo do prédio funciona uma lanchonete, e os demais andares são ocupados por escritórios e consultórios médicos.
Com informações de Karen Marchetti
Uma explosão ocorrida por volta de 19h30 desta segunda-feira (06/02) causou o desabamento parcial de edifício comercial localizado na avenida Índico, 30, Centro de São Bernardo, e matou uma criança de 3 anos. De acordo com informações dos bombeiros, seis pessoas foram retiradas, a maioria levada ao PS (Pronto-Socorro) Central. Uma enfermeira estaria presa no prédio, no 6º andar. É possível que haja mais pessoas nos escombros do Edifício Senador. A Secretaria de Trânsito informou que o entorno do prédio ficará interditado nos próximos dois ou três dias, com vias liberadas apenas para os trólebus.
A criança de 3 anos, uma menina, estava no 6º andar com os pais, onde ia passar por consulta médica e, de acordo com o médico Fernando Paulo, do Samu, já foi retirada sem vida. Os pais foram resgatados.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Rensi Cunha, o desabamento começou de cima para baixo, atingindo do 13º andar até o sub-solo em um lado do prédio, o das salas de final 4. "Não há sinal de explosão, mas ainda não sabemos as causas. Vamos trabalhar com todas as hipóteses", disse o coronel. Os trabalhos continuariam madrugada adentro.
Dezenove viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Defesa Civil e Eletropaulo também foram acionadas. As vias próximas foram interditadas.
"Nosso objetivo é saber quantas pessoas há no prédio", afirmou o tenente-coronel José Belantoni, do 6º Batalhão da Polícia Militar, em entrevista concedida às 21h30.
Caixa d'água - Outra possibilidade, levantada por policiais militares, é que a caixa d'água do prédio despencou, afetando as lajes. A região próxima à avenida Índico, inclusive o Paço Municipal, ficou sem iluminação.
"Escutei um barulho muito grande que parecia explosão. O prédio estremeceu e vi muita poeira e papel voando. Fiquei pedindo socorro e ouvindo muitos gritos", disse Fábio Piva, 52 anos, que tem escritório de perícia trabalhista no 4º andar. Piva levou uma hora e meia para ser resgatado.
A estudante de enfermagem Jéssica Letícia estava em prédio ao lado do atingido. "Ouvimos o barulho, as luzes piscaram, descemos deixando tudo para trás nas salas de aula. Levei um susto muito grande", afirmou, ainda nervosa e bastante emocionada.
Reforma - O síndico do prédio, Lauro Salera, 69 anos, afirmou que o edifício tem 74 salas comerciais, não teve reforma recente nem em andamento. "O prédio é antigo, mas não tinha problema de manutenção", afirmou.
Já o segurança José Orlando Vieira Santos, 46 anos, que trabalhava no prédio no período noturno, afirmou que escutava estralos da estrutura à noite.
No térreo do prédio funciona uma lanchonete, e os demais andares são ocupados por escritórios e consultórios médicos.
Com informações de Karen Marchetti
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