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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/03/2010 | Turismo
Depois de interdição, Caverna do Diabo ganha plano para regularizar turismo
O Parque Estadual Caverna do Diabo, localizado na cidade de Eldorado (243 km de São Paulo), inaugurou na sexta-feira (5) novas dependências, como um centro de visitantes, restaurantes, estacionamento e um projeto paisagístico. O valor das melhorias, segundo o governo do Estado de São Paulo, é de R$ 4 milhões.

A reforma também inclui o novo projeto de iluminação da Caverna do Diabo e capacitação de monitores, empresas e empreendedores para atender o potencial turístico da região. As medidas foram tomadas após o Ibama ter interditado, em abril de 2008, todas as cavernas do Petar (Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira) pela falta do plano de manejo espeleológico, documento técnico que orienta o uso do patrimônio natural para a sua conservação.

A Fundação Floresta, responsável pelos parques, e o Ministério Público Federal fizeram um Termo de Ajustamento de Conduta para garantir que algumas cavernas fossem reabertas desde que os planos de manejos fossem entregues em um prazo de dois anos. As cidades do vale do Ribeira têm no turismo a principal fonte de renda.

"A meta foi atingida e entregamos nessa sexta-feira o plano de manejo espeleológico da Caverna do Diabo, o primeiro dos 31 que serão entregues até o final do mês", disse, por meio de nota, o diretor executivo da Fundação Florestal, José Amaral Wagner Neto.

O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, afirmou que a mudança no Vale do Ribeira integra 21 projetos ambientais estratégicos do governo. E que os planos de manejo do Petar vão servir de exemplo para todas as unidades de conservação do país. "O ecoturismo passou a ter recursos e a região do Vale do Ribeira foi privilegiada, a maior parte dos investimentos veio para cá", disse o secretário por meio de assessoria.

"Esta é a região mais rica em recursos naturais, em culturas tradicionais, mas uma das mais pobres em desenvolvimento econômico e social. A cadeia produtiva do ecoturismo é que vai proporcionar esse desenvolvimento", diz Anna Carolina Lobo, coordenadora do projeto de ecoturismo na mata Atlântica.

Investimentos

Segundo a Secretario do Estado do Meio Ambiente, o investimento de R$ 4 milhões integra o contrato de empréstimo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) feito pelo projeto de ecoturismo na mata Atlântica, da secretaria.

Até o final deste ano, o órgão estima que serão investidos US$ 15 milhões nos parques do Petar, Intervales, Carlos Botelho, Ilha do Cardoso, Ilhabela e da Caverna do Diabo.

O objetivo do projeto, segundo a secretaria, é aprimorar o desenvolvimento turístico na região de mata Atlântica de São Paulo, proporcionando o desenvolvimento de maneira sustentável.

Por Colaboração para a Folha Online
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