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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2013 | Cidade
Depois de assumir Diadema, Sabesp passou a barganhar em Mauá, diz Jacomussi
Depois de assumir Diadema, Sabesp passou a barganhar em Mauá, diz Jacomussi Admir Jacomussi: Prefeitura de Mauá deve procurar alternativas para não entregar gestão da água a Sabesp. Foto: Rodrigo Pinto
Admir Jacomussi: Prefeitura de Mauá deve procurar alternativas para não entregar gestão da água a Sabesp. Foto: Rodrigo Pinto
Vereador Admir Jacomussi (PRP) sinaliza cenário problemático com possível retomada pela Sabesp da gestão de água em Mauá

O vereador de Mauá, Admir Jacomussi (PRP), ocupou a tribuna da Câmara, nesta terça-feira (10/09), para criticar a intenção da Sabesp de reassumir os serviços de distribuição de água potável na cidade a partir de uma negociação semelhante ao caso de Diadema. “O objetivo da Sabesp é fazer uma barganha em Mauá, assim como fez em Diadema”, exclamou. O parlamentar conseguiu a aprovação de um requerimento no Legislativo, cujo documento traz uma séria de contestações sobre os serviços da companhia estadual.

Ao anunciar oficialmente a retomada do saneamento em Diadema e o “perdão” de uma dívida da cidade de R$ 1 bilhão, a presidente da companhia estadual, Dilma Pena, chegou a cogitar a hipótese de promover novas negociações com Donisete. A ideia é resolver imbróglio jurídico semelhante motivado, também, por dívida de R$ 1 bilhão que a Sabesp conseguiu executar em Mauá via ação judicial. O passivo, que foi gerado a partir da municipalização dos serviços em 1995, será convertido em carta precatória.

O vereador Admir Jacomussi pondera que o prefeito deve procurar outras alternativas, como atrair um investidor para a cidade com o objetivo de liquidar o déficit e não entregar os serviços para a Sabesp. “Existem outras saídas, não precisamos fazer igual a Diadema. Quem sabe a própria Foz do Brasil, que cuida do gerenciamento do esgoto, não se interessa em assumir a gestão da água”, defende o parlamentar, que é pai do superintendente da Sama (Saneamento Básico), Átila Jacomussi (PC do B). Essa suposta intenção da Sabesp de perdoar a dívida para assumir parte do saneamento em Mauá pode provocar a extinção da Sama. Procurada por meio de sua assessoria, a Sabesp preferiu não comentar as negociações.

Em Diadema, a companhia estadual reassumiu a gestão do saneamento com a proposta de não elevar as contas, neste momento, de absorver os mais de 300 funcionários celetistas da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), e ainda injetar investimentos milionários. Ao comentar o caso na última semana, Donisete Braga disse que espera negociar nas mesmas condições. “Em Diadema a Sabesp descontará R$ 1 bilhão (da dívida) e dará R$ 100 milhões (para investimentos). Quero entender essa conta. Se fizermos algum acordo que seja feito, mas sem abrirmos mão da tarifa social”, disse o prefeito.

Jacomussi observou, porém, dois pontos divergentes em Mauá: a Sama conta com cerca de 100 funcionários de carreira, e não faz a gestão integral do saneamento, já que a Foz do Brasil tem contrato de 30 anos para cuidar da operação de esgoto. “Diferentemente de Diadema em Mauá não sei se a Sabesp se interessaria em um acordo semelhante, porque o esgoto está com a Foz, e há 100 funcionários de carreira que não seriam absorvidos pela empresa”, observa.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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