DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2010 | Esportes
Depois de 15 anos, Internacional acaba com provocação de gremistas
Com a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas nesta quarta-feira (18), no Beira-Rio, e a conquista da Copa Libertadores, o Inter encerrou uma provocação dos gremistas que já durava 15 anos. Ela vinha desde que o Tricolor gaúcho, sob o comando de Felipão, foi bicampeão da competição em 1995.
No fim daquele ano, porém, o time perdeu a final do Mundial interclubes. A oportunidade de conquistar o bicampeonato mundial (o primeiro título foi em 1982) não foi aproveitada pelos gremistas, que foram derrotados nos pênaltis pelo Ajax na final do torneio.
Agora, além de igualar o Grêmio em número de conquistas da Libertadores, o Inter tem a possibilidade de inverter a provocação. Isso porque pode ser o único gaúcho bicampeão mundial, caso vença o torneio da Fifa que será realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em dezembro.
A vagado Inter no Mundial de clubes da Fifa foi garantida antes mesmo da conquista, já que o Chivas não poderia representar a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) por ser mexicano, filiado à Concacaf e apenas convidado pela entidade para o torneio continental.
Mesmo assim, dirigentes, jogadores e torcedores colorados não pensavam em outro cenário para a noite desta quarta-feira que não fosse vitorioso. Disputar o Mundial sem ter sido campeão sul-americano daria espaço a gozação de torcidas rivais e certamente não teria o mesmo sabor.
Quatro concorrentes do Inter no final da temporada já estão definidos. O principal rival deverá ser a Inter de Milão, vencedora da Copa dos Campeões. Pachuca, do México, Hekari United FC, da Papua Nova Guiné, e o anfitrião Al Wahda, dos Emirados Árabes, também têm vaga assegurada.
Em 2006, o time colorado venceu a Libertadores ao superar o São Paulo - com uma vitória por 2 a 1, no Morumbi, e um empate por 2 a 2, no Beira-Rio - e carimbou passaporte para Yokohama. Em solo japonês, a equipe do técnico Abel Braga chegou à decisão e derrotou o Barcelona por 1 a 0, com gol de Adriano Gabiru.
Desfalques no Mundial
O Inter não terá no Mundial a mesma equipe que conquistou o bicampeonato da Libertadores. Ainda no gramado do Beira-Rio, o volante Sandro, que foi convocado por Mano Menezes para a seleção brasileira, agora é jogador do Tottenham, da Inglaterra.
Outro que pode deixar o clube é o lateral-esquerdo Kléber, que pertence a um grupo de empresários e corre o risco de ser negociado. Além dele, o meia D’Alessandro também precisa definir o futuro. O argentino também pode deixar a equipe.
Mesmo assim, Vitor Píffero, presidente do Inter, garantiu que o clube terá um grupo forte para a competição em Abu Dhabi e descartou um desmanche no grupo.
Em 2006, o time campeão da América perdeu quatro titulares para o Mundial daquele ano: Bolívar, Tinga, Rafael Sobis e Jorge Wagner. Entretanto, mesmo sem reposições no mesmo nível das ausências, o Colorado conseguiu o título diante do Barcelona.
No fim daquele ano, porém, o time perdeu a final do Mundial interclubes. A oportunidade de conquistar o bicampeonato mundial (o primeiro título foi em 1982) não foi aproveitada pelos gremistas, que foram derrotados nos pênaltis pelo Ajax na final do torneio.
Agora, além de igualar o Grêmio em número de conquistas da Libertadores, o Inter tem a possibilidade de inverter a provocação. Isso porque pode ser o único gaúcho bicampeão mundial, caso vença o torneio da Fifa que será realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em dezembro.
A vagado Inter no Mundial de clubes da Fifa foi garantida antes mesmo da conquista, já que o Chivas não poderia representar a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) por ser mexicano, filiado à Concacaf e apenas convidado pela entidade para o torneio continental.
Mesmo assim, dirigentes, jogadores e torcedores colorados não pensavam em outro cenário para a noite desta quarta-feira que não fosse vitorioso. Disputar o Mundial sem ter sido campeão sul-americano daria espaço a gozação de torcidas rivais e certamente não teria o mesmo sabor.
Quatro concorrentes do Inter no final da temporada já estão definidos. O principal rival deverá ser a Inter de Milão, vencedora da Copa dos Campeões. Pachuca, do México, Hekari United FC, da Papua Nova Guiné, e o anfitrião Al Wahda, dos Emirados Árabes, também têm vaga assegurada.
Em 2006, o time colorado venceu a Libertadores ao superar o São Paulo - com uma vitória por 2 a 1, no Morumbi, e um empate por 2 a 2, no Beira-Rio - e carimbou passaporte para Yokohama. Em solo japonês, a equipe do técnico Abel Braga chegou à decisão e derrotou o Barcelona por 1 a 0, com gol de Adriano Gabiru.
Desfalques no Mundial
O Inter não terá no Mundial a mesma equipe que conquistou o bicampeonato da Libertadores. Ainda no gramado do Beira-Rio, o volante Sandro, que foi convocado por Mano Menezes para a seleção brasileira, agora é jogador do Tottenham, da Inglaterra.
Outro que pode deixar o clube é o lateral-esquerdo Kléber, que pertence a um grupo de empresários e corre o risco de ser negociado. Além dele, o meia D’Alessandro também precisa definir o futuro. O argentino também pode deixar a equipe.
Mesmo assim, Vitor Píffero, presidente do Inter, garantiu que o clube terá um grupo forte para a competição em Abu Dhabi e descartou um desmanche no grupo.
Em 2006, o time campeão da América perdeu quatro titulares para o Mundial daquele ano: Bolívar, Tinga, Rafael Sobis e Jorge Wagner. Entretanto, mesmo sem reposições no mesmo nível das ausências, o Colorado conseguiu o título diante do Barcelona.
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