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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2007 | Política
Dengue dá as caras na Câmara
Uma visita inesperada deixou quinta-feira os funcionários da Câmara de Santo André em estado de atenção. Dois mosquitos Aedes aegypti, o transmissor da dengue, foram encontrados em gabinetes de vereadores.

O parlamentar Marcos Medeiros (PSDB), que matou um dos insetos e chamou a vigilância sanitária, não perdeu a chance de alfinetar o governo petista. “Trata-se de uma prova de que o Instituto Acqua nunca funcionou. Imagino como estão as regiões mais carentes da nossa cidade”, criticou o vereador, que no início do ano passado fez uma série de denúncias contra o convênio entre a Prefeitura e a ONG, responsável pelo combate à dengue na cidade.

O tucano disse ainda que o episódio serve de alerta para a municipalidade. “Como evangélico, diria que foi uma revelação divina para que o prefeito João Avamileno acorde e veja que a dengue está em seu próprio quintal”, ressaltou.

O petista Jurandir Gallo considerou o caso grave. “É um sinal de alerta tanto para o governo quanto para a população. Não se brinca com isso”, considera. Ele acredita que a Prefeitura vem fazendo um bom trabalho na tentativa de combater o mosquito.

A oposicionista Dinah Zekcer (PTB) também elogiou o trabalho desenvolvido pela vigilância na cidade, mas demonstrou preocupação com o fato, assim como o aliado Donizeti Pereira (PV). “Pode ter sido descuido, mas é preciso verificar melhor”, disse o verde.

Perigo

A Prefeitura confirmou que os mosquitos que estavam na Câmara quinta-feira eram transmissores da dengue.

No entanto, adiantou que após análise laboratorial foi confirmado que eles não estavam contaminados com o vírus da doença – para transmitir a dengue, o Aedes aegypti tem de picar alguém já infectado para se contaminar.

Segundo um funcionário da vigilância sanitária que vistoriou o prédio do Legislativo, não há focos do mosquito na área. Ele, que não quis se identificar porque “não sabia se estava autorizado a falar”, disse que o lago existente na parte de trás da entrada da Câmara não apresenta riscos porque “os peixes comem as larvas”.

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC
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