DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2015 | Turismo
Delta proíbe despacho de animais ''troféus de caça'' em seus voos
Petição online pedia mudança após a morte do leão Cecil, no Zimbábue.
Companhia mantém o maior número de voos entre EUA e países africanos.
A Delta Air Lines mudou de ideia e não irá mais permitir o embarque de troféus de caça, anunciou a companhia na tarde de segunda (3). Relíquias de caça como corpos ou partes de leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos não poderão mais ser despachadas.
Até maio, a empresa aérea, com sede em Atlanta, dizia que continuaria permitindo esse tipo de carga, desde que fosse legal. Na época, algumas transportadoras internacionais proibiram o envio.
A mudança acontece depois de um dentista norte-americano ter matado o leão Cecil no Zimbábue, no mês passado, em uma caçada ilegal que teve repercussão mundial. O dentista, Walter James Palmer, vive em Minnesota, que é um dos maiores hubs da Delta.
A Delta é a empresa dos EUA com o maior número de voos para países da África. Diversas empresas aéreas estrangeiras anunciaram banimentos semelhantes na semana passada.
A empresa não respondeu às perguntas da agência AP sobre o motivo de a decisão ter sido tomada agora e sobre quantos troféus de caça foram despachados nos últimos anos. A companhia apenas emitiu um comunicado de 58 palavras, ressaltando que, antes do banimento, “a severa política de aceitação da Delta estava em absoluta conformidade com todas as regulamentações governamentais em relação a espécies protegidas”.
Henry Harteveldt, um consultor da indústria de viagens, afirmou que a companhia provavelmente está respondendo a pressão após a morte de Cecil. A companhia aérea foi alvo de uma petição online para banir tais cargas.
“Não acredito que havia muitos despachos desse tipo de carga, então existe uma perda mínima de lucros e um grande ganho de imagem para eles”, disse.
Companhia mantém o maior número de voos entre EUA e países africanos.
A Delta Air Lines mudou de ideia e não irá mais permitir o embarque de troféus de caça, anunciou a companhia na tarde de segunda (3). Relíquias de caça como corpos ou partes de leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos não poderão mais ser despachadas.
Até maio, a empresa aérea, com sede em Atlanta, dizia que continuaria permitindo esse tipo de carga, desde que fosse legal. Na época, algumas transportadoras internacionais proibiram o envio.
A mudança acontece depois de um dentista norte-americano ter matado o leão Cecil no Zimbábue, no mês passado, em uma caçada ilegal que teve repercussão mundial. O dentista, Walter James Palmer, vive em Minnesota, que é um dos maiores hubs da Delta.
A Delta é a empresa dos EUA com o maior número de voos para países da África. Diversas empresas aéreas estrangeiras anunciaram banimentos semelhantes na semana passada.
A empresa não respondeu às perguntas da agência AP sobre o motivo de a decisão ter sido tomada agora e sobre quantos troféus de caça foram despachados nos últimos anos. A companhia apenas emitiu um comunicado de 58 palavras, ressaltando que, antes do banimento, “a severa política de aceitação da Delta estava em absoluta conformidade com todas as regulamentações governamentais em relação a espécies protegidas”.
Henry Harteveldt, um consultor da indústria de viagens, afirmou que a companhia provavelmente está respondendo a pressão após a morte de Cecil. A companhia aérea foi alvo de uma petição online para banir tais cargas.
“Não acredito que havia muitos despachos desse tipo de carga, então existe uma perda mínima de lucros e um grande ganho de imagem para eles”, disse.
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