DATA DA PUBLICAÇÃO 27/11/2011 | Cidade
Defesa Civil realiza treinamento para 40 novos agentes no Morro do Macuco, no Jardim Zaíra
Objetivo é convidar a comunidade para propor políticas e ações ambientais para a cidade
Atravessar inúmeras vielas, pontes e escadas, analisar as condições estruturais das moradias e conversar com moradores. Essa foi a primeira tarefa do grupo de 40 novos voluntários em formação pela Secretaria de Segurança Pública, que vão integrar o Núcleo de Defesa Civil do Jardim Zaíra, em Mauá, realizada na tarde de quinta-feira (24), no Morro do Macuco. Eles foram orientados pelo subtenente Fernando César, professor da Escola Superior do Corpo de Bombeiros e que foi instrutor do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Santo André e região de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A atividade em campo, que será realizada outras vezes até o final do curso, é reforçada por aulas teóricas, realizadas na sede da Secretaria de Segurança Pública.
O grupo, formado por munícipes, voluntários e guardas civis municipais, está se preparando para atuar no período de chuvas na cidade. Para isso, “é preciso conhecer as situações, identificar os locais de risco, saber usar a linguagem técnica, mas também saber se comunicar adequadamente com os moradores, além de dominar os procedimentos de primeiros socorros, inclusive para transporte das vítimas”, disse César.
O subtenente explicou que as pessoas são bastante resistentes num primeiro momento. "Mas, quando explicamos o que estamos fazendo aqui e os problemas que identificamos na moradia, elas facilitam a conversa e até mostram o imóvel.” Foi o que aconteceu com Gilberto da Cruz, de 49 anos, o morador da rua Maria Dominiquini, depois de conversar com os voluntários. A casa dele está na parte de baixo de um vale de mais de 30 metros de profundidade, ao lado do córrego em que a população joga lixo.
"Toda a área apresenta taludes naturais no território e também cortes feitos pelos habitantes para construir sua casa, o que favorece a ocorrência de deslizamentos de terra quando há excesso de chuvas", observou o secretário de Segurança Pública, Carlos Wilson Tomaz. Instalações irregulares para escoamento de água de uso doméstico também favorecem a infiltração no terreno, observadas pela equipe durante a vistoria.
“Gostei muito desta experiência. Ainda não tinha tido esse olhar técnico sobre a forma como eles constroem a casa. Às vezes, a gente fala sobre os riscos, mas eles insistem em não acreditar que o imóvel vai cair”, considerou a voluntária e guarda municipal Suzane Andrezzo.
A atividade integra uma série de ações da Prefeitura de prevenção e preparação ao atendimento à comunidade no período de chuvas intensas no município. Entre elas estão a Operação Limpa Rio, iniciada em agosto, que começou pelo Córrego Corumbé e o Rio Tamanduateí, de onde foram retiradas mais de 600 toneladas de areia, terra, restos de móveis e eletrodomésticos, carcaças de automóveis entre outros.
A Prefeitura de Mauá concluiu, também, uma série de obras de drenagem, contenção e ações sociais. Foram feitas, entre outras ações em diversas áreas de risco, mais de 200 demolições desde dezembro, de ocupações novas e interditadas. Notificações da Defesa Civil foram cerca de mil. Foram interditadas 700 moradias, entre parciais, temporárias (onde os riscos podem ser minimizados ou mitigados) e totais. A região do Morro do Macuco faz parte do Loteamento Chafic, uma área particular de 1km², no Jardim Zaíra, e, desde outubro conta com uma nova Unidade de Saúde da Família, um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Ações Socioeducativas (CASE), no Morro do Macuco. Em 2011, o município conseguiu recursos da União para os projetos de mapeamento das áreas de risco e de elaboração para urbanizar o loteamento Chafik e Macuco.
Atravessar inúmeras vielas, pontes e escadas, analisar as condições estruturais das moradias e conversar com moradores. Essa foi a primeira tarefa do grupo de 40 novos voluntários em formação pela Secretaria de Segurança Pública, que vão integrar o Núcleo de Defesa Civil do Jardim Zaíra, em Mauá, realizada na tarde de quinta-feira (24), no Morro do Macuco. Eles foram orientados pelo subtenente Fernando César, professor da Escola Superior do Corpo de Bombeiros e que foi instrutor do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Santo André e região de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A atividade em campo, que será realizada outras vezes até o final do curso, é reforçada por aulas teóricas, realizadas na sede da Secretaria de Segurança Pública.
O grupo, formado por munícipes, voluntários e guardas civis municipais, está se preparando para atuar no período de chuvas na cidade. Para isso, “é preciso conhecer as situações, identificar os locais de risco, saber usar a linguagem técnica, mas também saber se comunicar adequadamente com os moradores, além de dominar os procedimentos de primeiros socorros, inclusive para transporte das vítimas”, disse César.
O subtenente explicou que as pessoas são bastante resistentes num primeiro momento. "Mas, quando explicamos o que estamos fazendo aqui e os problemas que identificamos na moradia, elas facilitam a conversa e até mostram o imóvel.” Foi o que aconteceu com Gilberto da Cruz, de 49 anos, o morador da rua Maria Dominiquini, depois de conversar com os voluntários. A casa dele está na parte de baixo de um vale de mais de 30 metros de profundidade, ao lado do córrego em que a população joga lixo.
"Toda a área apresenta taludes naturais no território e também cortes feitos pelos habitantes para construir sua casa, o que favorece a ocorrência de deslizamentos de terra quando há excesso de chuvas", observou o secretário de Segurança Pública, Carlos Wilson Tomaz. Instalações irregulares para escoamento de água de uso doméstico também favorecem a infiltração no terreno, observadas pela equipe durante a vistoria.
“Gostei muito desta experiência. Ainda não tinha tido esse olhar técnico sobre a forma como eles constroem a casa. Às vezes, a gente fala sobre os riscos, mas eles insistem em não acreditar que o imóvel vai cair”, considerou a voluntária e guarda municipal Suzane Andrezzo.
A atividade integra uma série de ações da Prefeitura de prevenção e preparação ao atendimento à comunidade no período de chuvas intensas no município. Entre elas estão a Operação Limpa Rio, iniciada em agosto, que começou pelo Córrego Corumbé e o Rio Tamanduateí, de onde foram retiradas mais de 600 toneladas de areia, terra, restos de móveis e eletrodomésticos, carcaças de automóveis entre outros.
A Prefeitura de Mauá concluiu, também, uma série de obras de drenagem, contenção e ações sociais. Foram feitas, entre outras ações em diversas áreas de risco, mais de 200 demolições desde dezembro, de ocupações novas e interditadas. Notificações da Defesa Civil foram cerca de mil. Foram interditadas 700 moradias, entre parciais, temporárias (onde os riscos podem ser minimizados ou mitigados) e totais. A região do Morro do Macuco faz parte do Loteamento Chafic, uma área particular de 1km², no Jardim Zaíra, e, desde outubro conta com uma nova Unidade de Saúde da Família, um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Ações Socioeducativas (CASE), no Morro do Macuco. Em 2011, o município conseguiu recursos da União para os projetos de mapeamento das áreas de risco e de elaboração para urbanizar o loteamento Chafik e Macuco.
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