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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2013 | Cidade
Dedé deve sair para deputado estadual
A MD (Mobilização Democrática, legenda que será proveniente da fusão entre PPS e PMN) quer Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), como candidato a deputado estadual na eleição do ano que vem. O ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires tem analisado a proposta, mas a tendência é que ele aceite o convite.

A candidatura de Dedé serviria para aumentar o capital político da MD na região de Mauá, Ribeirão e Rio Grande da Serra. As três cidades somaram 414,1 mil eleitores no pleito do ano passado.

O popular-socialista desconversou sobre a possibilidade de concorrer ao cargo na Assembleia Legislativa. "Estou na luta para ajudar o partido. Quem sabe sobre as candidaturas é o Alex (Manente, deputado estadual e vice-presidente do PPS em São Paulo)", minimizou. No Facebook, o discurso do ex-vice-prefeito confirmou aos seguidores a proposta. "Confesso que estou confuso e bastante tentado e logo compartilharei desse desafio com vocês antes de tomar qualquer decisão", escreveu.

Alex tem sido responsável pela articulação para convencer Dedé a sair candidato. O cacique do PPS confirmou que o correligionário está nos planos da MD para o ano que vem. "Ele tem grande chance de ser o nosso deputado estadual daquela região. Só não será candidato se ele não quiser", reiterou Alex, padrinho político do ex-vice-prefeito.

A situação jurídica de Dedé será levada em conta antes de bater o martelo sobre a questão. No ano passado, ele teve registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral por estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que acarretou oito anos de inelegibilidade. Como o processo foi transitado em julgado em 2006, a penalidade seria válida até 2014. Porém, existem entendimentos jurídicos de que a punição começa a ser contada a partir da data do crime, neste caso, em 2004.

O processo que culminou no indeferimento do registro de candidatura foi retirado pelo autor, o prefeito de Ribeirão, Saulo Benevides (PMDB). A desistência deve deixar Dedé livre para concorrer ao pleito do ano que vem.

O plano de Alex Manente em disputar cadeira na Câmara dos Deputados também é outro ingrediente que colabora para o ‘sim' do ex-vice-prefeito. Caso seja candidato estadual, Dedé será principal dobrada e cabo eleitoral do parlamentar.

COORDENAÇÃO

Paralelo ao projeto estadual, Dedé deve assumir a coordenação da MD na microrregião. A função principal será orientar os três vereadores de Ribeirão: Anderson Benevides (PMN), Flávio Gomes (PPS) e Paixão (PPS). O peemenista, porém, tende a ingressar no PMDB.

Alex avaliou que o correligionário continuará exercendo a função de braço-direito do partido nos três municípios. "Pelo fato de não ter mais mandato, ele conseguirá ter mais tempo para se dedicar às questões partidárias."

Em Diadema, legenda sonda vereadores do PR e PDT

Articulador da MD (Mobilização Democrática) no Grande ABC, o deputado estadual Alex Manente tenta fortalecer o partido em Diadema atraindo nomes de PR e PDT. Alex convidou os vereadores republicanos Reinaldo Meira, Luiz Paulo Salgado e José Zito da Silva, o Zezito, além do vereador Ricardo Yoshio (PDT) para construção da sigla na cidade.

O objetivo de Alex é montar uma estrutura consolidada na cidade para buscar votos em Diadema em sua candidatura a deputado federal. Em 2010, quando renovou seu mandato na Assembleia Legislativa, ele recebeu 4.851 votos no município - teve 114.714 no total.

Desde a eleição municipal, Alex se aproximou do presidente do PR local, José Carlos Gonçalves. Costurou, à ocasião, coligação proporcional do PPS com o PR, parceria que rendeu quatro cadeiras aos republicanos na Câmara.

A ideia seria levar todo o grupo capitaneado por José Carlos para a MD e garantir, inclusive, legenda para Yoshio lançar candidatura a deputado estadual - projeto que já se ventila nos corredores do Legislativo diademense.

José Carlos confirmou o convite feito por Alex, mas descartou a mudança partidária. "Estou muito bem no PR. Sempre é bom ter o trabalho reconhecido, porém não é algo que pensamos", disse o republicano, que hoje atua como assessor da presidência da Câmara de Diadema.

Caso se confirmem, as mudanças vão isolar de vez o vereador Talabi Fahel (PR). O parlamentar entrou em rota de colisão com a direção partidária em janeiro, quando lançou candidatura própria à presidência da Câmara com aval do prefeito Lauro Michels (PV). À ocasião, o PR integrava o bloco de oposição ao verde e apoiava o petista Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, para exercer a função.

Por Cynthia Tavares - Diário do Grande ABC
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