DATA DA PUBLICAÇÃO 26/11/2014 | Política
Decisão sobre reajuste das tarifas de ônibus é adiada
Foto: ABCD Maior
Ausência de prefeitos impossibilitou o debate sobre possível aumento integrado na Região Metropolitana
Boa parte dos 39 prefeitos da Região Metropolitana de São Paulo simplesmente ignorou a reunião convocada para a manhã desta terça-feira (25/11) com o objetivo de debater o reajuste nas tarifas de ônibus e a crise de abastecimento que atinge do Estado. Como resultado, as discussões foram adiadas. A maioria dos dez prefeitos presentes eram do PT, entre eles Fernando Haddad e Luiz Marinho. De acordo com os presentes, ouvidos pelo ABCD MAIOR, o debate sobre o aumento integrado da passagem de ônibus está sendo realizado, a princípio, internamente pelas administrações municipais. O Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), comandados pelo governo do Estado, também deverão reajustar as tarifas.
O governo do Estado, que articula o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano (órgão responsável pelo encontro), encaminhou como presentantes o secretário de Meio Ambiente, Rubens Rizek, e o subsecretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita. Para os prefeitos presentes no encontro, a falta de articulação do governo do Estado para pautar discussões e soluções de problemas comuns nas cidades da Região Metropolitana têm dificultado o debate.
“Tenho um sentimento de frustração. Sinto que o governo do Estado esvaziou as ações do Conselho em questão de participação e colaboração. Temos graves problemas na região Metropolitana, o que, se não tratados com a devida atenção, nos fará continuar "patinando". Fazer uma reunião de grande importância como esta e não tratar destes assuntos que nutrem a preocupação geral da população é inaceitável”, disse o prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho.
O prefeito de São Paulo e presidente reeleito do Conselho, Fernando Haddad (PT), afirmou que a questão das tarifas segue em debate interno. Cada cidade tem a sua discussão e ainda não tratamos da possível unificação”, explicou.
Sem debate da crise de abastecimento de água- A ausência do secretário estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, durante a reunião desta terça causou indignação aos prefeitos, que esperavam do governo do Estado orientações sobre a crise de abastecimento de água.
Para o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), a ausência do secretário ou de representante da Sabesp para explicar a situação mostra a falta de respeito do estado com o órgão.
“A ausência do governo do Estado me parece uma falta de respeito. Todos estamos preocupados. É um tema onde só temos notícias e perspectivas ruins. Alguém precisa tratar deste assunto com maior tranquilidade”, apontou o prefeito, que não teve resposta por parte dos representantes do Estado.
Marinho também se mostrou insatisfeito com o trabalho da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela manutenção da Represa Billings. "No último fim de semana percorri o entorno da Billings para ver como está o nível da represa e fiquei com a sensação de abandono. Tem lugar que a água baixou e dá para ver o acúmulo de sujeira. Já pedi para que tomem alguma providência. Precisamos (municípios e Estado) trabalhar juntos todos esses temas, porque as demandas são muito grandes”, analisou o prefeito de São Bernardo.
Boa parte dos 39 prefeitos da Região Metropolitana de São Paulo simplesmente ignorou a reunião convocada para a manhã desta terça-feira (25/11) com o objetivo de debater o reajuste nas tarifas de ônibus e a crise de abastecimento que atinge do Estado. Como resultado, as discussões foram adiadas. A maioria dos dez prefeitos presentes eram do PT, entre eles Fernando Haddad e Luiz Marinho. De acordo com os presentes, ouvidos pelo ABCD MAIOR, o debate sobre o aumento integrado da passagem de ônibus está sendo realizado, a princípio, internamente pelas administrações municipais. O Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), comandados pelo governo do Estado, também deverão reajustar as tarifas.
O governo do Estado, que articula o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano (órgão responsável pelo encontro), encaminhou como presentantes o secretário de Meio Ambiente, Rubens Rizek, e o subsecretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita. Para os prefeitos presentes no encontro, a falta de articulação do governo do Estado para pautar discussões e soluções de problemas comuns nas cidades da Região Metropolitana têm dificultado o debate.
“Tenho um sentimento de frustração. Sinto que o governo do Estado esvaziou as ações do Conselho em questão de participação e colaboração. Temos graves problemas na região Metropolitana, o que, se não tratados com a devida atenção, nos fará continuar "patinando". Fazer uma reunião de grande importância como esta e não tratar destes assuntos que nutrem a preocupação geral da população é inaceitável”, disse o prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal, Luiz Marinho.
O prefeito de São Paulo e presidente reeleito do Conselho, Fernando Haddad (PT), afirmou que a questão das tarifas segue em debate interno. Cada cidade tem a sua discussão e ainda não tratamos da possível unificação”, explicou.
Sem debate da crise de abastecimento de água- A ausência do secretário estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, durante a reunião desta terça causou indignação aos prefeitos, que esperavam do governo do Estado orientações sobre a crise de abastecimento de água.
Para o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), a ausência do secretário ou de representante da Sabesp para explicar a situação mostra a falta de respeito do estado com o órgão.
“A ausência do governo do Estado me parece uma falta de respeito. Todos estamos preocupados. É um tema onde só temos notícias e perspectivas ruins. Alguém precisa tratar deste assunto com maior tranquilidade”, apontou o prefeito, que não teve resposta por parte dos representantes do Estado.
Marinho também se mostrou insatisfeito com o trabalho da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela manutenção da Represa Billings. "No último fim de semana percorri o entorno da Billings para ver como está o nível da represa e fiquei com a sensação de abandono. Tem lugar que a água baixou e dá para ver o acúmulo de sujeira. Já pedi para que tomem alguma providência. Precisamos (municípios e Estado) trabalhar juntos todos esses temas, porque as demandas são muito grandes”, analisou o prefeito de São Bernardo.
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