DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2013 | Política
Decisão de Marinho adia inauguração do HC
Pronta há pelo menos duas semanas, a primeira etapa do Hospital de Clínicas de São Bernardo não foi aberta à população por decisão política do prefeito Luiz Marinho (PT), que não abriu mão de ter a presidente Dilma Rousseff (PT) na solenidade de abertura do complexo hospitalar.
O governo petista tem permitido visitações monitoradas ao prédio localizado no bairro Alvarenga e que, na primeira fase, acolherá 70 leitos, sendo 60 de internação e dez de terapia intensiva. Foram 20 ao todo, com 1.800 visitantes. Mas tem postergado o funcionamento do centro para encontrar brecha na agenda de Dilma – espaço esse definido para dia 13, às 11h.
O Hospital de Clínicas teve outras cinco datas de inauguração divulgadas pela gestão Marinho: março de 2012, novembro do mesmo ano, maio e novembro deste ano. Por último, dia 7 de dezembro, data descartada depois que Dilma não confirmou presença no evento oficial.
Marinho chegou a cobrar publicamente que a presidente achasse dia em sua agenda para participar da cerimônia em São Bernardo. A solicitação foi feita na quarta-feira, quando o padrinho político de ambos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu título de doutor honoris causa da UFABC (Universidade Federal do ABC). Os dois estiveram no palco e a cobrança foi feita no discurso do prefeito.
Ontem, aliás, Marinho organizou encontro com futuros funcionários do Hospital de Clínicas para explanar sobre o funcionamento do complexo hospitalar. Cerca de 200 profissionais compareceram à reunião, que também teve as presenças dos secretários de Saúde, Arthur Chioro (PT), e de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli (PT), e do presidente da FUABC (Fundação do ABC), Maurício Mindrisz (PT).
A obra consumiu R$ 160,3 milhões, sendo R$ 82,1 milhões repassados pelo Ministério da Saúde, R$ 40 milhões pelo governo do Estado e R$ 38,2 milhões como contrapartida do município. A despeito de contar com verba estadual, Marinho não demonstrou mesmo empenho em adiar a inauguração para conciliar com agenda do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A possibilidade de participação do tucano foi comentada pelo prefeito apenas em outubro, quando Alckmin esteve em São Bernardo para visitar o Hospital de Clínicas e anunciar liberação de R$ 20 milhões para aquisição de equipamentos.
Unidade deve ser aberta sem hemocentro
Por causa de discussão administrativa sobre expansão de convênio, o Hospital de Clínicas de São Bernardo corre risco de ser inaugurado sem ter hemocentro. A Prefeitura tenta aditar contrato já vigente com a Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) para gerenciamento do estoque de bolsas de sangue que atende a rede pública.
O governo Marinho confirmou que tenta aditar o acordo em curso, “dentro das condições permitidas pela legislação”, para que o Hospital de Clínicas seja abastecido assim que for aberto, no dia 13. A parceria atual envolve atendimento para o Pronto-Socorro Central, HMU (Hospital Municipal Universitário) e Hospital Anchieta.
A negociação para expandir o contrato emperrou nos valores que a administração petista quer desembolsar para sacramentar o acordo. A gestão Marinho estaria disposta a depositar R$ 28 mil mensais à conta da Colsan para ampliação da capacidade, enquanto para que haja pleno funcionamento ao Hospital de Clínicas a associação estima transferência de R$ 40 mil por mês.
O convênio entre Prefeitura e Colsan garantiu a construção do Hemocentro Regional, mantido pela entidade, num terreno municipal da Vila Euclides. A concessão de uso é por 20 anos, renováveis por igual período. O prédio tem capacidade para atender 3.000 doadores por mês.
O governo petista tem permitido visitações monitoradas ao prédio localizado no bairro Alvarenga e que, na primeira fase, acolherá 70 leitos, sendo 60 de internação e dez de terapia intensiva. Foram 20 ao todo, com 1.800 visitantes. Mas tem postergado o funcionamento do centro para encontrar brecha na agenda de Dilma – espaço esse definido para dia 13, às 11h.
O Hospital de Clínicas teve outras cinco datas de inauguração divulgadas pela gestão Marinho: março de 2012, novembro do mesmo ano, maio e novembro deste ano. Por último, dia 7 de dezembro, data descartada depois que Dilma não confirmou presença no evento oficial.
Marinho chegou a cobrar publicamente que a presidente achasse dia em sua agenda para participar da cerimônia em São Bernardo. A solicitação foi feita na quarta-feira, quando o padrinho político de ambos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu título de doutor honoris causa da UFABC (Universidade Federal do ABC). Os dois estiveram no palco e a cobrança foi feita no discurso do prefeito.
Ontem, aliás, Marinho organizou encontro com futuros funcionários do Hospital de Clínicas para explanar sobre o funcionamento do complexo hospitalar. Cerca de 200 profissionais compareceram à reunião, que também teve as presenças dos secretários de Saúde, Arthur Chioro (PT), e de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli (PT), e do presidente da FUABC (Fundação do ABC), Maurício Mindrisz (PT).
A obra consumiu R$ 160,3 milhões, sendo R$ 82,1 milhões repassados pelo Ministério da Saúde, R$ 40 milhões pelo governo do Estado e R$ 38,2 milhões como contrapartida do município. A despeito de contar com verba estadual, Marinho não demonstrou mesmo empenho em adiar a inauguração para conciliar com agenda do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A possibilidade de participação do tucano foi comentada pelo prefeito apenas em outubro, quando Alckmin esteve em São Bernardo para visitar o Hospital de Clínicas e anunciar liberação de R$ 20 milhões para aquisição de equipamentos.
Unidade deve ser aberta sem hemocentro
Por causa de discussão administrativa sobre expansão de convênio, o Hospital de Clínicas de São Bernardo corre risco de ser inaugurado sem ter hemocentro. A Prefeitura tenta aditar contrato já vigente com a Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) para gerenciamento do estoque de bolsas de sangue que atende a rede pública.
O governo Marinho confirmou que tenta aditar o acordo em curso, “dentro das condições permitidas pela legislação”, para que o Hospital de Clínicas seja abastecido assim que for aberto, no dia 13. A parceria atual envolve atendimento para o Pronto-Socorro Central, HMU (Hospital Municipal Universitário) e Hospital Anchieta.
A negociação para expandir o contrato emperrou nos valores que a administração petista quer desembolsar para sacramentar o acordo. A gestão Marinho estaria disposta a depositar R$ 28 mil mensais à conta da Colsan para ampliação da capacidade, enquanto para que haja pleno funcionamento ao Hospital de Clínicas a associação estima transferência de R$ 40 mil por mês.
O convênio entre Prefeitura e Colsan garantiu a construção do Hemocentro Regional, mantido pela entidade, num terreno municipal da Vila Euclides. A concessão de uso é por 20 anos, renováveis por igual período. O prédio tem capacidade para atender 3.000 doadores por mês.
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