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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/11/2014 | Cultura
''Debi e Lóide 2'' tem mais caretas e menos noção do que o 1º
Jim Carrey e Jeff Daniels se reúnem 20 anos depois; estreia é nesta quinta.

Filme tem piadas com brasileiros e só é indicado para quem curte besteirol.


Não dá para ver uma comédia de Peter e Bobby Ferrelly esperando sutileza. Aos que ainda insistem em perguntar "qual o limite do humor?", os irmãos diretores (do clássico "Quem vai ficar com Mary?") parecem ter uma só resposta: "Nenhum". "Debi e Lóide 2" reúne Jeff Daniels e Jim Carrey, 20 anos depois do primeiro filme. E ele só é indicado para quem curte um bom besteirol. Toda oportunidade de se fazer piada com caretas e "pum" é aproveitada. Pode acreditar: os dois personagens estão ainda mais sem noção.

A dupla de bocós caçoa de cego, chineses, mexicanos, deficiente físico, cientistas... Sobra até para o Brasil. Rola piadinha com Gisele Bündchen e outra com brasileiros em busca de passaportes americanos.

Como no primeiro longa, o roteiro é sem pé nem cabeça. Desta vez, os dois amigos partem em uma viagem até a cidade de El Paso, perto da fronteira americana com o México. Eles tentam encontrar a filha de Debi em uma conferência de tecnologia e ideias inovadoras. Sim, a zoeira mira até em palestras como as do TED.

Menos agoniante
A uma hora e 40 minutos de sessão pode ser bem resumida em uma cena de cinco segundos. Jim Carrey pega um cachorro quente e come da forma mais esdrúxula. Ele meio que suga a salsicha e limpa a boca com o pão. Isso é Jim Carrey. Isso é irmãos Ferrelly. Isso é demais.

Há cenas igualmente divertidas, mas as partes constrangedoras e toscas são menos longas e agoniantes do que as do primeiro filme. Nada é tão memorável e intenso quanto a cena em que Debi gruda a língua no gelo ou fica preso no banheiro após tomar laxante.

Com boa vontade, é possível ir um pouco além do humor absurdo e notar que a trama mostra a força da amizade. Debi e Lóide não têm carro, não têm emprego. Muito menos mulher. Mas têm um ao outro. E se dedicam totalmente a essa relação. Chegam a abdicar da própria vida apenas por uma pegadinha, para fazer o outro dar risada. Todo mundo ri junto.

Por Braulio Lorentz - G1, em São Paulo
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