DATA DA PUBLICAÇÃO 21/09/2012 | Cidade
Debate em Mauá delineia alianças para o segundo turno
Candidatos evitaram críticas entre si, pouparam atual gestão e centraram artilharia em ex-prefeito
O debate eleitoral realizado pelos candidatos à Prefeitura de Mauá na noite de segunda-feira (17/09) foi pautado por discursos convergentes e com tom ameno entre os prefeituráveis, o que indicou estratégias eleitorais e possíveis acordos a serem selados para um eventual segundo turno. Isso ficou evidente nas táticas adotadas, sobretudo, pelas campanhas de Donisete Braga (PT), Átila Jacomussi (PPS), Diniz Lopes (PR), e José Silva (PSOL).
- Clique e assista a íntegra do debate: http://migre.me/aMUgo
Durante o confronto, os candidatos preferiram evitar criticas entre si, pouparam a gestão atual do petista Oswaldo Dias, e concentraram artilharia contra o governo do ex-prefeito Leonel Damo. Houve discursos afinados em torno de programas semelhantes, e até afagos.
Questionado se o tom moderado diante dos adversários tem motivações que visam apoios para um possível segundo turno, Donisete acenou positivamente para esse cenário. “Se todos aqui seguirem rigorosamente o que disseram eu diria que já temos na cidade um lado bem definido. Tivemos propostas convergentes. O Átila Jacomussi, por exemplo, apresentou em seu plano de governo a concepção dos CEUs (Centros Educacionais Unificados). Eu vejo que seja possível que tenhamos em Mauá pelo menos cinco unidades”, acentuou o petista.
Ao longo dos blocos de perguntas com comentários, José Silva e Donisete fizeram várias intervenções sobre pontos comuns, especialmente na área da educação. “Da minha parte temos ideias parecidas, mas não significa isso (apoio) não. Eu percebi isso nos demais candidatos”, disse o candidato do Psol. Átila prevê chegar ao segundo turno e ensaia discurso conciliatório. “Quero receber apoio de todos os candidatos, porque temos o melhor projeto para resgatar a autoestima da cidade”, disse Jacomussi.
Diniz observa que os acordos não devem ser pautados por loteamento no governo. “Eu não vou fazer acordo no segundo turno se tiver que negociar secretarias. Todo apoio é ben-vindo, mas não dá para negociar”. Lopes e Donisete passaram o todo tempo do debate trocando conversas amigáveis e apertos de mão.
Já o candidato Edmar da Reciclagem (PSDB) adotou um discurso contra os governos do PT na cidade, e revelou não ter inclinações para acordos. “Sabemos que existe essa negociação de espaço, mas pretendemos governar com a máquina enxuta, não adianta lotear”. O postulante Paulo Bio (PV) tentou mostrar uma postura autônoma diante dos adversários. “Eu não vejo que esse debate aponta para alianças.
Todos têm ideias e diagnósticos bem semelhantes, o que vai fazer a diferença é capacidade de colocá-las em prática”. Vanessa Damo (PMDB) e o candidato Irmão Ozelito (PTB) foram os únicos prefeituráveis que não participaram desse debate, organizado pelo ABCD MAIOR em parceira com a TVT (TV dos Trabalhadores), Rádio Brasil Atual, Rádio Z FM, Repórter Diário, Ponto Final, além de nove entidades sociais. De acordo com pesquisa Ibope divulgada há cerca de uma semana, Donisete e Jacomussi figuram no segundo e terceiro lugar, respectivamente. O petista tem 21% das intenções estimuladas de votos, enquanto seu adversário aparece com 11% das intenções. Atrás deles, segue Diniz Lopes, com 7%. A pesquisa apontou que Vanessa está na frente do pleito, com a preferência estimulada de 30% dos eleitores.
O debate eleitoral realizado pelos candidatos à Prefeitura de Mauá na noite de segunda-feira (17/09) foi pautado por discursos convergentes e com tom ameno entre os prefeituráveis, o que indicou estratégias eleitorais e possíveis acordos a serem selados para um eventual segundo turno. Isso ficou evidente nas táticas adotadas, sobretudo, pelas campanhas de Donisete Braga (PT), Átila Jacomussi (PPS), Diniz Lopes (PR), e José Silva (PSOL).
- Clique e assista a íntegra do debate: http://migre.me/aMUgo
Durante o confronto, os candidatos preferiram evitar criticas entre si, pouparam a gestão atual do petista Oswaldo Dias, e concentraram artilharia contra o governo do ex-prefeito Leonel Damo. Houve discursos afinados em torno de programas semelhantes, e até afagos.
Questionado se o tom moderado diante dos adversários tem motivações que visam apoios para um possível segundo turno, Donisete acenou positivamente para esse cenário. “Se todos aqui seguirem rigorosamente o que disseram eu diria que já temos na cidade um lado bem definido. Tivemos propostas convergentes. O Átila Jacomussi, por exemplo, apresentou em seu plano de governo a concepção dos CEUs (Centros Educacionais Unificados). Eu vejo que seja possível que tenhamos em Mauá pelo menos cinco unidades”, acentuou o petista.
Ao longo dos blocos de perguntas com comentários, José Silva e Donisete fizeram várias intervenções sobre pontos comuns, especialmente na área da educação. “Da minha parte temos ideias parecidas, mas não significa isso (apoio) não. Eu percebi isso nos demais candidatos”, disse o candidato do Psol. Átila prevê chegar ao segundo turno e ensaia discurso conciliatório. “Quero receber apoio de todos os candidatos, porque temos o melhor projeto para resgatar a autoestima da cidade”, disse Jacomussi.
Diniz observa que os acordos não devem ser pautados por loteamento no governo. “Eu não vou fazer acordo no segundo turno se tiver que negociar secretarias. Todo apoio é ben-vindo, mas não dá para negociar”. Lopes e Donisete passaram o todo tempo do debate trocando conversas amigáveis e apertos de mão.
Já o candidato Edmar da Reciclagem (PSDB) adotou um discurso contra os governos do PT na cidade, e revelou não ter inclinações para acordos. “Sabemos que existe essa negociação de espaço, mas pretendemos governar com a máquina enxuta, não adianta lotear”. O postulante Paulo Bio (PV) tentou mostrar uma postura autônoma diante dos adversários. “Eu não vejo que esse debate aponta para alianças.
Todos têm ideias e diagnósticos bem semelhantes, o que vai fazer a diferença é capacidade de colocá-las em prática”. Vanessa Damo (PMDB) e o candidato Irmão Ozelito (PTB) foram os únicos prefeituráveis que não participaram desse debate, organizado pelo ABCD MAIOR em parceira com a TVT (TV dos Trabalhadores), Rádio Brasil Atual, Rádio Z FM, Repórter Diário, Ponto Final, além de nove entidades sociais. De acordo com pesquisa Ibope divulgada há cerca de uma semana, Donisete e Jacomussi figuram no segundo e terceiro lugar, respectivamente. O petista tem 21% das intenções estimuladas de votos, enquanto seu adversário aparece com 11% das intenções. Atrás deles, segue Diniz Lopes, com 7%. A pesquisa apontou que Vanessa está na frente do pleito, com a preferência estimulada de 30% dos eleitores.
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