DATA DA PUBLICAÇÃO 11/04/2008 | Veículos
De olho no catalisador
De uns tempos para cá, muito tem se comentado e debatido sobre a chamada ‘Onda Verde’ – esforço conjunto de governos, sociedades e montadoras em busca da produção de veículos cada vez menos poluentes e prejudiciais ao meio ambiente. Desde então, as palavras híbrido, etanol, elétrico, bicombustível, energia alternativa, íons de lítio, hidrogênio, entre outras, tornaram-se comuns no dia-a-dia do setor automotivo.
No entanto, o primeiro passo rumo aos carros ecologicamente corretos foi dado há alguns anos, com o surgimento do chamado conversor catalítico, mais conhecido como catalisador. Sua função? Transformar, e não filtrar, os gases nocivos expelidos pelo motor em gases inofensivos ao homem e ao ambiente.
Na mesma proporção que o catalisador é importante para a saúde de todos, ele é negligenciado pelos proprietários de veículos. Quem um dia imaginou que a perda de potência do carro tivesse alguma relação com uma peça em péssimo estado de funcionamento?
Segundo Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia e qualidade da Mastra, diversos cuidados são necessários para preservar a saúde. “Dentro do possível, utilize sempre combustível de qualidade e boa procedência”, alerta o especialista, lembrando que a queima do combustível adulterado gera resíduos que acabam por obstruir o componente.
Outro conselho importante é não fazer o carro pegar no tranco. “Feito a partir de um suporte de cerâmica resistente a altas temperaturas, a peça pode derreter quando o carro pega no tranco, pois parte da gasolina não sofre a queima no motor, mas no catalisador, derretendo o material e inutilizando o equipamento”, explica Rebelatto.
Buracos e lombadas - Cuidado ao passar por lombadas e buracos, além de atenção redobrada com a possibilidade de o veículo estar queimando óleo, são fundamentais para dar sobrevida ao componente.
De acordo com a lei, todo carro deve sair de fábrica com catalisador e sua durabilidade deve ser, obrigatoriamente, de 80 mil quilômetros. Porém, devido a diversos fatores – como alguns mencionados anteriormente –, pode ser necessário antecipar a troca do equipamento.
É importante ficar atento na hora de substituir a peça. Existe uma diferença de catalisador para carro a gasolina e bicombustível. “A legislação para a queima de álcool é mais exigente”, revela o especialista da Mastra. “Se utilizar um catalisador para carro a gasolina em um flex, a fiscalização pode aplicar multa.”
Componente tira potência?
Alguns motoristas, preocupados com um melhor desempenho do carro, acreditam que a retirada do catalisador pode resultar em um ganho de potência. De acordo com Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia e qualidade da Mastra, essa teoria não passa de um mito. Hoje esses componentes trabalham de acordo com a calibração do motor.
No entanto, no início da era do catalisador, essa história tinha um fundo de verdade. “Os carros com motor de 1 litro realmente ganhavam mais potência sem o equipamento. Isso porque quase todas as montadoras foram pegas desprevenidas e não desenvolveram um motor ideal para a utilização da peça.”
Entretanto, o especialista lembra que o motorista que dirige um veículo sem catalisador desrespeita uma das leis do meio ambiente do Código de Trânsito Brasileiro.
Dicas - Para manter sempre em perfeito estado de funcionamento o catalisador do seu automóvel, Rebelatto dá algumas sugestões.
“A cada 20 mil quilômetros, deve-se levar o carro a um centro automotivo para averiguar o funcionamento do componente. Hoje é possível, a partir da utilização de um termômetro infravermelho, ver se o equipamento está em perfeito estado de funcionamento.”
Outra dica interessante do especialista é desconfiar do preço do catalisador. “Caso o equipamento custe menos de R$ 180, não é de boa procedência.
No entanto, o primeiro passo rumo aos carros ecologicamente corretos foi dado há alguns anos, com o surgimento do chamado conversor catalítico, mais conhecido como catalisador. Sua função? Transformar, e não filtrar, os gases nocivos expelidos pelo motor em gases inofensivos ao homem e ao ambiente.
Na mesma proporção que o catalisador é importante para a saúde de todos, ele é negligenciado pelos proprietários de veículos. Quem um dia imaginou que a perda de potência do carro tivesse alguma relação com uma peça em péssimo estado de funcionamento?
Segundo Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia e qualidade da Mastra, diversos cuidados são necessários para preservar a saúde. “Dentro do possível, utilize sempre combustível de qualidade e boa procedência”, alerta o especialista, lembrando que a queima do combustível adulterado gera resíduos que acabam por obstruir o componente.
Outro conselho importante é não fazer o carro pegar no tranco. “Feito a partir de um suporte de cerâmica resistente a altas temperaturas, a peça pode derreter quando o carro pega no tranco, pois parte da gasolina não sofre a queima no motor, mas no catalisador, derretendo o material e inutilizando o equipamento”, explica Rebelatto.
Buracos e lombadas - Cuidado ao passar por lombadas e buracos, além de atenção redobrada com a possibilidade de o veículo estar queimando óleo, são fundamentais para dar sobrevida ao componente.
De acordo com a lei, todo carro deve sair de fábrica com catalisador e sua durabilidade deve ser, obrigatoriamente, de 80 mil quilômetros. Porém, devido a diversos fatores – como alguns mencionados anteriormente –, pode ser necessário antecipar a troca do equipamento.
É importante ficar atento na hora de substituir a peça. Existe uma diferença de catalisador para carro a gasolina e bicombustível. “A legislação para a queima de álcool é mais exigente”, revela o especialista da Mastra. “Se utilizar um catalisador para carro a gasolina em um flex, a fiscalização pode aplicar multa.”
Componente tira potência?
Alguns motoristas, preocupados com um melhor desempenho do carro, acreditam que a retirada do catalisador pode resultar em um ganho de potência. De acordo com Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia e qualidade da Mastra, essa teoria não passa de um mito. Hoje esses componentes trabalham de acordo com a calibração do motor.
No entanto, no início da era do catalisador, essa história tinha um fundo de verdade. “Os carros com motor de 1 litro realmente ganhavam mais potência sem o equipamento. Isso porque quase todas as montadoras foram pegas desprevenidas e não desenvolveram um motor ideal para a utilização da peça.”
Entretanto, o especialista lembra que o motorista que dirige um veículo sem catalisador desrespeita uma das leis do meio ambiente do Código de Trânsito Brasileiro.
Dicas - Para manter sempre em perfeito estado de funcionamento o catalisador do seu automóvel, Rebelatto dá algumas sugestões.
“A cada 20 mil quilômetros, deve-se levar o carro a um centro automotivo para averiguar o funcionamento do componente. Hoje é possível, a partir da utilização de um termômetro infravermelho, ver se o equipamento está em perfeito estado de funcionamento.”
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