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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2013 | Turismo
De bicicleta, brasileiros percorrem castelos e paisagens do norte da Itália
Grupo de cem 'cicloturistas' pedalou por 7 dias em Riccione, em setembro.

'Bike hotéis' da região oferecem produtos e serviços especiais para ciclistas.


Estradas rodeadas de vegetação, castelos medievais e uma vista para o azul-esverdeado do Mar Adriático foram o cenário escolhido por cem brasileiros que passaram uma semana, em setembro, conhecendo o norte da Itália de bicicleta.

Como parte do 1° Encontro Internacional de Cicloturismo Brasil-Itália, o grupo visitou a comuna de Riccione, na região de Emilia-Romagna, e reuniu desde profissionais até iniciantes, de diferentes idades. Os percursos variavam de 45 km a 65 km por dia e passaram por belas paisagens e monumentos históricos. Um dos trajetos chegou até a República de San Marino, onde morreu o piloto Ayrton Senna, em 1994.

"Havia guias italianos e brasileiros, além de 30 ciclistas italianos e meia dúzia de pessoas de outros países. A bicicleta podia ser nossa ou alugada – eu optei por alugar, porque não era uma competição, mas um passeio, e depois ainda fui para Roma e Florença", conta a analista de tecnologia da informação (TI) Sileda Pinheiro, de 61 anos, que fez sua primeira viagem internacional e ficou, ao todo, 14 dias no país.

Moradora da capital paulista, Sileda diz que achou muito bom pedalar e descer ladeiras com um lindo visual ao fundo, cercado de castelos, montanhas e verde, em uma temperatura média de 25° C.

"Quando a gente pegava estradas de cascalhos e pedregulhos, off-road, passava por túneis de árvores com ar fresco, foi bem gostoso", lembra.

Sileda revela que sempre pedalou, mas acabou lesionando o ombro, recuperou-se e agora faz um ano que se juntou a um grupo de ciclistas. De bike, ela já foi até Santos, Bertioga, Itu e Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.

Para quem quiser começar a andar de bicicleta ou fazer cicloturismo de aventura, ela afirma que é importante ter um bom preparo físico. Sileda faz academia há vários anos e, nas seis semanas anteriores à viagem, contratou um personal trainer para fortalecer as pernas e os joelhos.

Tudo registrado
O brasiliense Henrique Bernardes de Andrade, de 26 anos, foi um dos ciclistas profissionais que participaram do encontro na Itália. Durante a viagem pela província de Rimini, além de pedalar a passeio e em percursos mais longos (de até 150 km), o jovem fez fotos, vídeos e textos para o blog "Pra quem pedala", mantido por ele há três anos.

Henrique pratica o esporte há seis anos – começou com spinning, na academia – e já conhecia a Itália, mas apenas as regiões de Roma e da Toscana. Ele diz que ficou impressionado com os "bike hotéis" do lugar, que oferecem produtos e serviços exclusivos para ciclistas, como estacionamento de bicicletas, mesa com água e frutas, bomba para encher pneu e lavagem de roupa de um dia para o outro, entre outras facilidades.

"As bikes para alugar também são boas, nem levei a minha, não vale a pena pelo trabalho. Além disso, o preço dos hotéis é bom, sai de 60 a 70 euros (R$ 177 a R$ 200) a diária, porque a concorrência é grande", aponta.


Quando a gente pegava estradas de cascalhos e pedregulhos, off-road, passava por túneis de árvores com ar fresco, foi bem gostoso"
Sileda Pinheiro,
analista de TI

Para passar uma semana pedalando com a ajuda de guias, muitas pessoas pagam cerca de 680 euros (pouco mais de R$ 2 mil), com hospedagem, roteiros, refeições e degustações inclusos. Diariamente, segundo Henrique, alguns hotéis de Riccione oferecem três grupos de pedal: um forte, um intermediário e outro para iniciantes, além de uma van de apoio, com comida, frutas e água.

"Percorri estradas vicinais, mais estreitas, com muitas montanhas e movimento de carros praticamente zero. Já havia pedalado em vários lugares, como Argentina e Uruguai, mas nunca num local tão bom. Em Roma, por exemplo, não há tantos montes nem 'bike hotéis', e ainda existe uma concentração pesada de veículos", compara Henrique.

Aos interessados em começar a andar de bicicleta, o brasiliense sugere procurar grupos experientes para receber noções sobre o esporte (em relação ao trânsito, a trilhas, etc), informações em sites confiáveis e fazer a regulagem adequada da bike com o corpo, para não machucar os joelhos nem as costas.

"Quanto ao preparo físico, a pessoa ganha com o próprio esporte. É importante, porém, manter sempre uma boa hidratação (750 ml de água por hora), levar comida e frutas (como banana) para pedaladas com mais de 1h de duração e evitar lesões", ressalta o ciclista.

Por Luna D'Alama - G1, em São Paulo
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